Colunistas

    Jornal Roraima Agora
    Tia Lyka

    Sexo tantra da tia Lyka

    Olá, meus seguidores!

    Hoje, vou direto ao ponto. Que nem exame de próstata: sem rodeios.

    Tenho recebido muitas reclamações das casadas e pedidos de conselhos para melhorar o sexo com o parceiro, como fazer a perereca morder o croquete, passar 3 dias gozando (se eu usar essa ténica com meus clientes, vou perder dinheiro).

    E eu pensando que o povo estava preocupado mesmo era com a crise, com a falta de banana-maçã na cidade. Nada. A mulherada quer aprender a praticar o sexo tântrico.

    Pois bem. Anotem as dicas da titia aqui:

    Você vai precisar de pelo menos 4 horas livres com o parceiro. Deixe os meninos com a avó - ou num abrigo infantil, dê Rivotril pro cachorro, desligue o telefone e puxe o fio da campainha. Prepare o ambiente: roupas de camas limpas, velas aromáticas (não aquelas de macumba), de preferência as que exalam feromônio – só procurar em sexy shop. Faça o check in de buceta (depilação, 3x10 séries de contrações dos músculos da pepeca).

    O mais importante: avise ao bofemagia que a noite está reservada para os dois. Vai que o doido inventa de ir assistir ao jogo do Atlético no bar do Loureiro.

    Mande mensagem pelo “zap-zap”: “a noite é uma criança e eu sou uma chu-pe-ta”, acompanhada da foto de sua boca sorvendo um din-din de coco (te vira pra comprar). Ele vai passar o resto do dia de pau duro. À noite, receba-o como se estivesse ganhando um desses sapatos brilhosos da moda.

    Leve-o pro quarto e inicie a sessão. Primeira técnica: Olho no olho; depois, toque o peito dele, direcione-o a tocar o seu. Em seguida, comece a massagear, suavemente, a face, orelhas, mãos, pernas, bumbum. O prazer é explorar o corpo inteiro do parceiro e retardar o gozo ao máximo.

    Agora, fofa, se o bofemagia tiver problema de ejaculação precoce, nem perde tempo. Dá uma chupadinha mea-boca e corre pra assistir ao Netflix.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Amigos também trepam

    Olá, meu povo!

    Gostaram do meu cabelo roxinho? Pensando em pintar a pepeca também, mas meus clientes só gostam dela peladinha, que nem tomate. No momento, está igual a macaquinho novo: só as penuginhas.

    Hoje, trago dúvida da escriba Deyse Sobral dos Santos Padilha, 24 anos - meio puta ocasionalmente (ela que diz):

    Tia Lyka,
    Querida mestra das inteligências supremas sobre ppk e regos! Vivo na friendzone com meu melhor amigo há anos, e olha que ele é feio e eu sou linda, mas eu o amo até hoje -  só que não deixo de dar pros outros, pra não morrer seca; tou certa? Esse amor é possível? Será que ele fala sério quando diz que não trepa comigo para não quebrar a amizade?

    Fofa!

    Eu acho que já respondi você por aqui. Está escrevendo um livro, é? Vamos lá:

    Queridaaaaa! Homem que gosta de ppk (gostei dessa abreviação pra pepeca - assim, o Barão não passa o dedo censurador dele) não tem esse negócio de amizade, não. Ele come até a mãe.

    Quem se preocupa com amizade é menina pobre, suburbana, que escreve na camisa da escola no final de ano. Pra mim, homem que renega buceta não merece ter piroca. Fique esperta: ou esse cara senta na macaxeira, ou tem o pau pequeno.

    Em todo o caso, vai a última tentativa: lava bem a xana, convida o amigo pra ir ao cinema e. no escurinho, pega firme no pau dele. É! Assim sem avisar, sem clima. Chega no ouvido dele e sussurra: quero fu-der. E volta a assistir o filme naturalmente.

    Se voltar pra casa sem se sentar na pica amiga, entenda: ele não quer sua ppk.

    Fui!

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    Ulisses Moroni

    20 anos, logo ali!

    Neste ano, 2016, retorno a 1996, e um número se ilumina como título da minha reflexão: Faz 20 anos! Como um susto, ou um acender de luzes, vejo que uma passagem importante de minha vida recebe agora esta coroa: duas dezenas de anos.

    Naquele ano, comecei a trabalhar na Justiça Federal em Franca, São Paulo. Logo depois, em 1998, saí de lá para assumir o cargo e a cidade onde estou até hoje. Uma rápida passagem, mas muito importante e marcante para mim. Retorno no tempo e tento olhar daqui, de hoje, a visão de futuro que eu tinha lá em 1996.

    A conclusão primeira é que lá, com 27 anos, eu não concebia como realidade ter em minha memória um lápso de 20 anos! Hoje eu me espanto pensando em fatos mais até mais distantes.

    Brevemente, espero escrever “há 50 anos!” Em outubro de 1996 fui convocado como mesário numa das primeiras sessões eleitorais com urnas eletrônicas. Uma experiência então pioneira, até desacreditada. Hoje, todas as eleições brasileiras são praticamente concluídas no dia da votação.

    Os celulares talvez fossem notícia de pesquisa no exterior. A privatização da telefonia apontava que muita coisa boa viria. Mas eu jamais pensava que em duas décadas haveria o tal celular totalmente difundido, qualquer pessoa podendo ser localizada onde está em qualquer lugar.

    Telefone era algo caro, pouco acessível. Hoje, há mais linhas telefônicas do que pessoas no Brasil. Ainda existiam máquinas de escrever.

    Os editores de texto vieram para tornar a arte ou ofício de escrever algo simples, acessível e eficaz. Mas eu testemunhei uma revolução: aprimoramento e difusão da internet. Informações e mais informações ao alcance de todos, de graça, a qualquer momento. Redes sociais para reduzir o mundo a uma vizinhança. Chance de todos falarem e mostrarem o que desejam. Na rede, enquanto o pedestre reclama da acessibilidade, o prefeito pode estar lendo. O artista faz seu show e pode ser notado por milhares de pessoas, sem gravadora ou propaganda. A garota bonita sai do cabelereiro, bota sua foto e vira uma modelo tão vista quando aquelas das capas de revistas. O Brasil realizaria Copa do Mundo e Olímpiadas, e fazendo bonito. Nossa seleção sofreria a mais humilhante derrota de sua história em casa. Mas depois conquistaria a medalha de ouro olímpica em pleno Maracanã!

    Nestes 20 anos, foram muitas as revoluções que vivi em minha vida e testemunhei no mundo. Que Deus me dê outros 20 anos, para eu me olhar hoje, aqui em 2016, e saber que meu otimismo na vinda mudanças intensas e positivas estava correto!

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    Tia Lyka

    A crise e o “banho de gato”

    Olá, queridos – e queridas!

    Sei que a vida não está fácil, tem muita gente trepando sem ligar a central de ar – ninguém aguenta 40% de aumento de energia, né? Eu mesma tive que reajustar a tabela de meus serviços sexuais. F... no calor não dá! Eu suo que nem tirador de espírito. Mas digo a vocês: sexo é prioridade. Podem cortar tudo, cabelereiro, manicure, lavagem e polimento do carro, cervejinha, mas a perereca e um talo bem afiado não podem faltar.

    Trago o assunto à pauta porque tenho recebido muitos e-mails de casais, amantes, querendo se separar e um dos motivos, acreditem, são os gastos do(a) parceiro(a). Eu digo: meu bem, você já sustentou uma puta um mês? Então, não sabe o que é gastar.

    O Antônio Ferreira Neto, 65 anos, é uma dessas criaturas que está desesperado. Quer dispensar a namorada, uma novinha de 20 anos.

    Tia Lyka,

    Estou namorando uma novinha há sete meses, mas estou pensando seriamente em terminar. A menina só quer andar com calça de marca, cabelo e unhas feitas, academia, perfume importado e celular da moda. Toda vez que falo em terminar, ela me dá um “banho de gato” que faz eu desistir na hora. Me ajude a terminar essa relação, sem perder esse “mimo”. Adoro ser chupado.

    Querido Toinho,

    Eu não vejo solução para o teu caso. Se a novinha faz o caqueado gostoso, você tem que investir, enchê-la de presenes. É que nem em restaurante, o garçom te serve bem, você paga os dez por cento sem reclamar.

    Até porque, nessa tua idade, o pau já não atende aos comandos, fica preguiçoso. Você já não faz mais todas posições – um papai-mamãe uma vez na vida outra na morte. Só goza com boquete ou se estimular a próstrata.

    Das duas uma: ou você mantém a novinha que faz o boquete caprichado, mas é careira, ou compra um animal de estimação em fase de amamentação. Os gatinhos são mais carinhosos.

    Fui!

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    Aroldo Pinheiro

    O homem nu

    Vivo sozinho há alguns anos. Antes, tinha muito medo da solidão. Com a experiência, descobri que viver sozinho não é sinônimo de ser solitário. Acostumei-me de tal maneira com a situação que não sei se me adaptaria a uma nova vida a dois. 

    Alguém mostrou que, entre as vantagens de morar sozinho, estão a possibilidade de usar banheiro com porta aberta, beber água no gargalo de garrafas, se esparramar na cama, não ter hora para dormir nem para acordar, comer o que quiser à hora que quiser... Tem mais uma: viver nu. Adoro viver nu. Chegando à minha casa, depois que o carro cruza o limite da rua, antes mesmo de o portão se fechar completamente, tiro toda a roupa e passo o resto do tempo como Deus me trouxe ao mundo.

    Portões de ferro e três metros de muro garantem minha individualidade em meu cantinho naturista.
    Mas, para viver assim, neguinho tem que ser cauteloso. Situações vexaminosas podem ocorrer.

    Sábado desses, em casa, nu, do jeitinho que gosto de ficar, lavei cuecas, li um pouco e, depois, ouvindo acordes emitidos por Eric Clapton, abandonei-me nos braços de Johnnie Walker - cachorro engarrafado, o verdadeiro amigo do homem. Lá pelas duas da manhã, resolvi limpar a cozinha e botar a sujeira para fora. Com poucos vizinhos, morando em rua de pouco movimento, parti para a ação do jeitinho que estava: vestido de nada. Com sacos de lixo nas mãos, acionei o comutador da entrada de visitas e dirigi-me à lixeira. “Pá” – um vento forte e sacana fechou o portão. Sem chave, sem controle remoto, como voltar pra dentro do meu terreiro?

    Como um homem de 62 anos, que não pratica nenhum exercício, poderia escalar um muro de três metros de altura? E se conseguisse subir, como chegar ao chão do outro lado sem desmentir ou fraturar ossos já meio corroídos pela osteoporose?

    Ali, lembrei-me que fugitivos da Pê-á usam a vizinhança como rota de fuga. “E se alguns meninos tiverem escapado e os homens vierem dar um baculejo por aqui?”, pensei.

    Apavorei-me com a possibilidade de, nu, às duas da matina, tentando pular um muro, dar de cara – ou de bunda – com policiais. Até que eu explicasse que berimbau não é gaita, os tiras já teriam me colocado aos costumes, bem do jeitinho que sabem e gostam de fazer.

    Na rua, caminhando de um lado para outro, pensando, lembrei-me que a casa do lado da minha estava desocupada, que o mecanismo do portão eletrônico estava desativado e que a parede entre nossos imóveis é bem mais baixa que a muralha que cerca o meu muquifo. Corri pra lá, abri o portão torcendo para que ninguém o ouvisse o impacto de ferrugem correndo pra lá e pra cá. Fiz-me de surdo para a cachorrada que latia ali perto, escalei dois metros e dez de muro e, já em casa, joguei-me na “piscínica” para controlar medo, nervosismo e batidas cardíacas. Ri da situação, tomei duas talagadas de uísque e, deitado na rede, sem me incomodar com as estupidezes que saíam da boca de Serginho Groissman, dormi. Nu, claro.

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    Ulisses Moroni

    A oportunidade e o livre arbítrio

    Três pessoas denunciadas por dois furtos, em residências de Boa Vista. Fatos ocorreram há mais de dez anos. Todos os réus tinham, na época, idades próximas aos dezoito anos.

    Processo antigo, fora encaminhado ao mutirão da justiça penal. Concluí a instrução processual, participando das audiências. Chamou minha atenção pelo destino dos réus.
            
    O primeiro, ao sair da prisão, foi participar de crimes mais graves. Ele acabou morrendo em confronto. Não sei se com outros bandidos, ou com a polícia.

    O segundo permaneceu na marginalidade. Não conseguindo emprego ao sair da prisão, voltou a furtar. Foi novamente preso e processado. Agora reincidente, ficou na cadeia mais tempo. Saiu novamente. E, novamente... 'caiu'. Não cometeu crimes mais graves, ficando 'apenas' nos furtos. Reincidente, terá dificuldades de sair em condicional ou liberdade provisória. AQUELA CHANCE QUE ELE TEVE LÁ ATRÁS... FICOU LÁ ATRÁS! Ele ainda é jovem, antes dos trinta anos. Terá outra oportunidade daqui a algum tempo.

    Porém, o terceiro reú chamou muito mais minha atenção. Considerado o mais perigoso dos três na época dos fatos, foi abandonado por pai e mãe. Envolveu-se nas chamadas ‘galeras’ de jovens, que pintavam o terror. “Semente de coisa boa” ele não era! Seguindo a lógica dos outros dois réus, eu não esperava boas notícias do terceiro.

    Fiquei muito surpreso quando ele entrou na sala. Era uma pessoa que eu conhecia de vista, um empresário local. Contou-me que todos ficaram presos pelo mesmo tempo, no primeiro fato. Foram soltos praticamente juntos.

    Assim que ele saiu da prisão, teve oportunidade de trabalhar com um serralheiro, na manutenção e fabricação de portões. Passado um tempo, pediu demissão para tentar ser empreendedor. E deu muito certo. Trabalham com ele atualmente umas doze pessoas. Tem dois filhos, mostrou as fotos.

    Houve tempo para conversar mais com ele sobre o assunto. Reconhece o erro que cometeu. Não expõe o fato do processo como cartão de visitas, pois se trata de passado distante. Hoje ele é outra pessoa. Disse que teve a oportunidade de trabalhar e precebeu que poderia dar algo melhor à sua vida. Fez isso. Sua mudança não se motivou por religião,  programas de recuperação governamentais ou mesmo um amor.

    Logicamente, foi condenado pelo furto cometido. Como era primário, e o crime não foi grave, houve substituição da pena de prisão por  prestação pecuniária. Uma ilustração do ditado popular: QUERER É PODER!

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    Tia Lyka

    Chupetinha pra curar o estresse

    Olá, pessoal!

    Espero que vocês estejam doidos para falar de sacanagem porque eu já estou molhadinha só de pensar. Comigo é assim: quando não tô fazendo, tô falando. Problema de memória.
    Tenho recebido muitas queixas de mulheres  - de homens também – sobre seus parceiros (as). Povo anda estressaaado. Mas o que me chamou atenção foi a mensagem da Jussara Bernardo A. Silva, 45 anos. Ela é professora de língua estrangeira e disse que está quase largando tudo e voltando pro Ceará. Motivo? Estresse do macho.

    Tia Lyka,

    A senhora é a última tentativa para salvar meu casamento. Há dois meses, meu marido está insuportável. A vida dele é reclamar de tudo, nada está bom, a comida está salgada, o arroz está cru. Desde que fui promovia no trabalho e comecei a chegar mais tarde em casa – e morta de cansada - os problemas começaram.

    Sei que a senhora é especialista em ensinar o povo a trepar -  no meu caso, a gente nem anda fazendo mais isso, ando sem tesão – mas gostaria que me desse uns conselhos pra ter ele tem, responde que é “estresse” do trabalho. Me ajude!

    Querida, Ju

    Seguinte: homem estressado é falta de boquete. É! Quer ver um homem ficar mansinho é só fazer uma chupetinha caprichada nele. Você começou a se dedicar mais ao trabalho e se esqueceu que tem um macho em casa? Não pode.

    Um casamento sem sexo não se sustenta. Nem com dinheiro. Eis uma dica simples: Surpreenda o boymagia hoje. Faça uma jantinha gostosa, bote os meninos pra dormir cedo, veste aquele lingerie que você comprou na promoção e bota pra f... Preguiça? Imagina que ele tá te pagando uma nota, que você vai poder comprar muitos perfumes, bolsas caras, sapatos lindos. Comigo sempre dá certo.

    E se estiver com muuuuuita preguiça, só dar uma chupetinha (já ensinei aqui) de fazer ele lamber os beiços. Mulher que tem preguiça de trepar, tem que saber chupar, fofa. Copia.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Remédio pra esquecer chifre

    Pessoal, de novo, vou tratar de um tema que pouca gente gosta de falar – menos quando é da vida dos outros -, mas que a toda hora esquenta cabeça de gente: chifre. E digo a vocês: dói pra disgrama. Pensam que puta não leva chifre, é? Hum! Até se apaixona.

    Nesses dias, encontrei-me com amigo (de infância) na lotérica. Ele leva chifre desde criança, quando a gente brincava de manja trepa na Praça da Bandeira. Fez questão de me dizer que continua continua levando diadema de vaca. Agora, satisfeito. “Eu sempre como primeiro”, me confidenciou ao pé de ouvido. Tão vendo? Tudo depende da maneira como você encara as adversidades da vida. É isso que vou explicar à Judith Pedrosa de A. Fonseca, 42 anos. Vejam o perrengue que a bombeira está passando:

    Tia Lyka Estava desconfiada do meu namorado e resolvi segui-lo. Flagrei ele caindo de boca numa periguete no pagode, pode? Além da decepção de ver o homem que, até semana passada, era com quem eu queria casar e ter muitos filhos, ainda passei vergonha de presenciar a cena na frente das minhas amigas e dos “pessoal” da oposição. O que faço, tia? Mesmo sendo traída com uma feiosa, sou louca por ele. E tenho medo de ficar solteirona que nem minhas amigas.

    Querida, Ju!

    Tem certeza que vai ter esse tanto de menino com essa idade? Te apressa.

    E mais: menino é brinquedo caro. Pensa bem antes de começar a parir. Outra: quem procura, acha. Falta do que fazer sair atrás de macho pra fazer flagrante.

    Antes de você querer colocar coleira no seu macho, ponha na ponta do lápis as vantagens que ele pode trazer pra sua vida. Não pode entrar só com a pica. Ganha bem? Super dotado? ejaculação precoce? Sabe lavar louça? Gosta de trepar (esse item é importantíssimo, pelo menos pra mim)? Se ele não atender a um desses pré-requisitos, caia fora urgente.

    Conselho? Pra esquecer o negócio é trepar. Trepa chorando, mas trepa, querida.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Panela velha e penico novo

    E aí, pessoal! Caçando muitos Pokémons por Boa Vista City?

    Estou até gostando dessa brincadeira de procurar esses bichinhos.
    Gosto mais quando eles se escondem dentro da minha calcinha e o boy magia tem que matá-los. Até arrepio só de pensar. Delícia!

    Quem não está muito ligada na nova onda e correndo do pau é a professora Aurora de Melo A. Pinto. Olha a reclamação da “mardita”:

    Tia Lyka

    Tenho 58 anos, arranjei um namorado de 24, mas tou meio arrependida, o menino quer transar toda hora. Tem remédio pra baixar o tesão? Estou cansada de furunfar. Já sou uma idosa.

    Querida Aurora,

    Isso que dá arrumar macho novo. Esses meninos são que nem pedreiro na hora do almoço: comem tudo e ainda lambem o prato. Já acordam querendo furunfar (não vou mais falar “fuder”. Barão anda reclamando. Tnc!).

    Tá pensando que é a Suzana Vieira? Ela é rica, bem. Mulher com dinheiro fode (assim pode falar) se quiser. Agora uma lisa que nem você, arruma um rapazinho de 24 anos? Boa de levar uma surra de cipó.

    Tudo bem. Sei que faz bem pro ego uma coroa desfilar com cabra novo.
    Também é bom sentir um pau bem durinho bulinando a gente de noite, né? Eles são tarados, gozam até raspando a rola.

    Eu sei que meu papel aqui é trazer soluções, mas também não posso deixar de falar a real. Agora, se você está “xonada” e paixão de velha é que nem lombriga em menino renova a cada seis meses, deixa eu balançar os peitos aqui e vê o que cai de solução.

    Pensando, pensando... Anota aí:

    Toda vez que o boy magia quiser trepar, você cai de boca nos bagos dele. Capricha no boquete até ele pedir pra Jesus voltar. A ideia é esvaziar os ovos do bofe, deixar ele esmorecido que nem picolezeiro em final de expediente.

    Caso, não funcione, manda esse cabra pra mim. Mas manda com a carteria cheira. Eu cobro caro e gosto de furunfar a noite toda.

    Fui!

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    Aroldo Pinheiro

    Se for abençoada, não faz mal

    Zé Camargo chegou a Roraima com os primeiros paraibanos. Nem sabia dizer como se deu a mudança. Contava que, bebendo com amigos em Catolé do Rocha, acompanhou-os na subida em pau-de-arara. Apesar de ter medo de água, aboletou-se num ita. Sem nunca ter visto uma máquina daquelas, embarcou num DC-3. Quando Camargo curou-se do porre, estava deitado numa fianga, em quartinho safado da pensão de Dona Alice, na avenida Sebastião Diniz.

    Trabalhou como ajudante de pedreiro, limpador de quintais, vigia de obra, menino de recado de putas. Nada dava certo: o vício na marvada pinga punha tudo a perder. Amigos se cotizaram e, para ele, montaram um boteco. Tinham que vigiá-lo, pois, se dessem mole, Zé Camargo entornaria todo o estoque de pinga.

    Não há organismo que resista à quantidade de álcool que Camargo consumia regularmente. Um dia, em coma alcoólico, foi conduzido ao Hospital Nossa Senhora de Fátima. Chegou à casa de saúde quase morto. Seu Cosme, homem que dedicou a vida àquele hospital, e as madres enfermeiras, sempre prestativas, conseguiram trazer Camargo de volta à vida.

    Seis meses internado, vivendo à base de aguadas sopinhas e secos grelhados. O paraibano recebeu alta. Antes, porém, madre Aquilina chamou- o para papo sério: “Meu filho, você tem que cortar o álcool de sua vida. Do contrário, você é um homem morto”.

    Zé Camargo voltou para a direção do boteco. Resistiu nos primeiros dias, mas, logo, capitulou e retomou a vida de caneiro. Numa segunda-feira, por volta das 11 da manhã, o paraibano entornava um traçado, “pra abrir o apetite” quando deu com madre Aquilina entrando no boteco. Zé não teve tempo de esconder o copo ou disfarçar. Olhando nos olhos de cabra morta do caneiro, a irmã-enfermeira aproximou-se do paraibano e disparou:

    - Seu Zé Camargo, o senhor não merece um pingo de confiança. Falta-lhe amor pela vida.

    Antes que a freira abrisse o resto da ladainha, o bebum apelou:

    - Madre, esse traçado é feito com quinado São Raphael, conhaque São João da Barra e cachaça São Francisco. Duvido que três santos fortes como esses prejudiquem um pobre temente a Deus como eu.

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    Plinio Vicente

    Mendigos, milionários

    Juquinha era flanelinha e vivia num muquifo. Em outro morava Rosinha, que fazia bolinhos de chuva e saia vendendo pelos sinais. Sempre repartia com ela o que conseguia a mais. Mas nunca passou disso. Eram tão pobres que não dava para levar uma vida melhor, a não ser sonhar. Depois de uma manhã de boas gorjetas, convidou a companheira de infortúnios e decidiu levá-la para almoçar num restaurante. Não conseguiram, foram barrados na porta. Motivo: roupas mal trajadas. Comeram bolinhos de chuva. Ao passar na frente de uma casa lotérica, Juquinha entrou e jogou na mega sena. Ganhou sozinho. O nacibo mudou sua vida e a de Rosinha. Comprou o restaurante e fez dela sua mulher e a chefe da cozinha. 

    Nacibo - [Do ár. na,Cb, ‘porção’, ‘lote’; ‘fortuna’, ‘sorte’.] - Substantivo masculino - 1.Sorte, fortuna.

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    Plinio Vicente

    Loirinho e a puta Ritinha

    Loirinho, piloto, feinho, voava para o garimpo levando de tudo: comida, combustível, putas e principalmente garimpeiros. Sua base era a pista do Paapiú, mas fazia muitas pernas, o que lhe tomava quase todo o dia. Saia com o raiar do sol e voltava quando ele se punha, cansado, sem ânimo para nada, a não ser o banho, janta e cama. Sentia falta de mulher, só que não tinha tempo para ir até o puteiro. Um dia, levando Ritinha ‘boca de ouro’, no meio do voo arriscou uma cantada. Ela topou. Acertou preço e horário, só não o lugar. Para não perder a transa, assim que aterrissou foi ali mesmo, na nacela. Depois das pernas de Ritinha, foi cuidar das outras, de pista em pista, feliz, floresta afora...

    Nacela2 - [Do fr. nacelle.] - Substantivo feminino - Espaço da fuselagem ou cabina dos aviões pequenos destinado ao piloto, à tripulação ou, eventualmente, a passageiros.

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    Plinio Vicente

    O emporcalhado

    Jucimar era sujeitado arretado, atirado, sem medo de nada, não enjeitava desafio. Caminhoneiro, certa vez teve que parar uns dias numa vila do interior à espera do conserto de seu 12 rodas. Não havia o que fazer e na tarde do sábado, andava à toa quando ouviu a voz de uma jovem, pedindo ajuda. Correu e ficou sabendo: ela levava uma leitoa para vender e fazer dinheiro para a feira quando a bicha escapou e escafedeu-se brejo adentro. Encantado com a beleza da moça, e sabendo que o tédio estava por acabar, não teve dúvidas: atirou-se à caça da suína. Quando voltou com leitoa nos braços, todo sujo, labreado, ganhou uma recompensa que jamais esquece: o regaço quente e acolhedor de uma cabrocha. 

    Labreado - [Part. de labrear.] - Adjetivo - 1.Bras. N.E. Sujo, emporcalhado, breado, lambrecado.

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    Plinio Vicente

    A mocambeira de lábios de mel

    Maceió, ainda pequena, praias de arrecifes alagoados e outros encantos, levaram Casimiro vir de longe para conhecer os lugares de que tanto ouvira falar. Solitário, arredio, de pouca conversa, arranjou um guia, Manduca, que depois de levá-lo pra todo canto, propôs uma visita às lagoas no rumo sul. Alugaram um barco e foram entrando Mundaú adentro, gente pescando, gente passando, nada demais. Até que se deslumbrou com a jovem morena, labirinteira, na porta de um mocambo, sorriso nos lábios que mais pareciam favos de mel. Virou catador de sururu, fez do Mundaú seu novo lar e hoje quem quiser saber por onde anda Casemiro, basta ir à lagoa e o verá nos braços da sua mocambeira dos lábios de mel.

    Labirinteira - [De labirinto + -eira.] - Substantivo feminino - 1.Bras. N.E. Mulher que faz labirinto (9): 

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    Plinio Vicente

    Poesia e despudor

    Napoleão era bom de escrita. Letra bonita, caprichada, sonhava ser jornalista, mas Juraci, dono do hebdomadário de Serra Branca, onde morava, não ia muito com a cara dele. O considerava inteligente demais para seu gosto. Na verdade, era pura inveja e ciúme, medo de ver alguém melhor que ele no arranjo das letras. Certo dia Jura recebeu uma colaboração anônima, pequena crônica falando das belezas das moçoilas serra-branquenses. Espantou-se com o texto bem escrito, as palavras elegantes, poesia temperando as linhas. Assuntou, desconfiou e antes de publicar, quis saber do autor. Não publicou e ao ser questionado do porquê, apenas respondeu: “É um labéu que despudora a pureza de nossas virgens”.

    Labéu - [De or. obscura.] - Substantivo masculino - 1.Nota infame ou infamante; 2.Mancha na reputação; desdouro, desonra.

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    Aroldo Pinheiro

    Belém, belém...

    No início o ruído à minha volta tornou-se tão constante – e irritante – que prometi a mim mesmo que não ia aderir ao modismo.

    Logo, vi que não ter o aplicativo me tornava um alienado. Capitulei e troquei meu antigo e querido aparelho celular analógico por modernoso smartphone – com tantas utilidades que, tenho certeza, não vou utilizar nem 10% delas até o dia de minha morte – e instalei o WhatsApp.

    No inicio, me apaixonei pela nova modalidade de comunicação. A paixão começou a sumir no dia em que começaram a me adicionar a grupos e eu passei a receber mais de mil mensagens por dia. Destas mensagens, poucas eram aproveitáveis.

    As mesmas piadinhas sem graça são enviadas por quase todos os integrantes de diferentes grupos. Mensagens de “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, “bom fim de semana”, “bom domingo” cheias de flores, animaizinhos, crianças, paisagens e músicas românticas passaram a ocupar o espaço de memória de meu aparelho e a encher de impaciência o meu saco.

    Filmes de sacanagem e sexo explícito e vídeos com pegadinhas ridículas fazem parte do pacote.

    Comecei a dedicar boa parte de meu precioso tempo a excluir-me de grupos que tinham me adicionado sem me consultar e deletar mensagens idiotas e desinteressantes. Comecei, também, a ter ódio do WhatsApp.

    Usuários do WhatsApp acham que temos de estar prontos para ler, ver, ouvir e, se for o caso, responder às mensagens que nos enviam a qualquer hora. Há os chatos que te encontram na rua e, mostrando o display de seus aparelhos, perguntam: “Tu viste essa?”

    E o aplicativo é fofoqueiro. Se você, por algum motivo, alega não ter recebido determinada mensagem, o interlocutor corta: “Recebeu sim. Às 10h43 os pauzinhos ficaram azuis. Além do mais, vi que tu ficaste on-line até as 11h37; falavas com quem?”

    Já aconteceu de ouvir o sinal anunciando mensagem às três da manhã. Com filhos e mãe - de 92 anos de idade - morando fora do Estado, vi-me obrigado a despertar, revirar-me na cama com todas as dores que a coluna me dedica, pegar o celular na mesinha de cabeceira, digitar a senha do aparelho e ler: “Dormindo?” Resposta: “Estava até a hora que você me mandou a porra dessa pergunta!” Claro que a vontade de digitar um palavrão é grande.

    Nada contra a modernidade. Celular é útil e WhatsApp é prático, mas, por favor, tenhamos um pouco mais de respeito como nossos semelhantes.


    Em tempo: se alguém me adicionar a algum grupo depois de publicado esse desabafo, pode considerar-se meu inimigo. Belém, belém, nunca mais fico de bem.

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    Ulisses Moroni

    Ainda tenho muito a fazer por aqui

    Eu lia um jornal de Manaus e vi uma notícia sobre a novel Avenida das Torres.

    Trata-se de via expressa que corta parte da capital amazonense.

    Via de alta velocidade, que fica mais rápida à noite.

    Recordei de um episódio ocorrido comigo nessa avenida.

    Quase me envolvi em um acidente, que provavelmente seria fatal.

    Eu andava dirigindo meu carro, à noite, já altas horas.

    Como não conhecia bem o lugar, sem querer adentrei na avenida sem parar!

    Talvez por ser obra recente, não havia placa de PARE na rua onde eu andava.

    Eu achava que estava na preferencial...

    Cruzei, e uma picape veio na minha direção pela via preferencial.

    Andava com velocidade superior a uns 100 km/h.

    Cruzei a avenida, quase junto à picape.

    Foi possível sentir o vento dela passando por detrás do meu carro.

    Um segundo a menos, e colidiria com minha porta.

    Provavelmente eu sofrereria uma lesão grave ou mesmo fatal.

    Desta recordação, outras cenas surgem, na minha parede da memória.

    Moleque, de bicicleta, uma vez fui querer segurar em um caminhão, pegando carona.

    Todo mundo fazia isto, achei que seria fácil. Segurei com a mão esquerda o caminhão, e com a direita o guidão da bicicleta.

    Era frio e eu usava uma jaqueta.

    Não sei o que aconteceu, mas minha roupa ficou presa no caminhão.

    Este corria cada vez mais, e eu não conseguia me soltar.

    De repente chegou um quebra-molas, e o caminhão reduziu a velocidade. Com salto do quebra-molas eu pulei, e minha roupa soltou.

    A bicicleta desgovernou, e fui ao chão, mas miraculosamente nada aconteceu.

    Menino ainda, resolvi descer um escorregador na lateral de uma piscina funda.

    Estava vazia, e tive uma "ideia brilhante": desceria até o fim da rampa e, antes de cair na água, com os pés eu parava.

    Detalhe: EU NÃO SABIA NADAR!

    Claro que não consegui parar e caí na água.

    Houve um milagre: invés de eu morrer afogado, aprendi a nadar!

    Outra vez, já adulto, entrei numa construção.

    Deveria usar capacete, mas não usei.

    Erro também quem deixou-em entrar sem a proteção.

    Uma barra de ferro cai do alto em cima de mim.

    Quando eu virei para ver o que acontecia, tirei a cabeça de sua trajetória.

    Senti o vendo nos meus ouvidos. O impacto foi tão forte que perfurou o piso.

    São muitas as cenas 'POR UM TRIZ' na parede da memória.

    O céu não me chamou em nenhuma destas ocasiões.

    Acredito que Ele quis me dizer que ainda tenho muito a fazer por aqui.

    Certamente o Criador, com sua concessão, espera que eu faça o bem.

    Espero não desapontá-lo!

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    Tia Lyka

    Periquita ou Pokémon?

    Olá, queridos do meu Brasil.

    O que tenho visto de mulher abraçada em pé de cajueiro depois da receitinha que passei aqui não está na conta. Se acalmem! O chá pra buceta não é milagroso. Se estiver muito afolozada, só fazendo cirurgia pra deixar a perseguida bem justinha, original.

    Se bem que tem homem que nem liga se está apertada ou frouxa. É. Tem neguinho trocando buceta por Pokémon. Espiem esta conversa:

    Tia Lyka

    Namoro um rapaz há oito meses. De uns tempos pra cá, ele começou a sair com um amigo de infância para caçar Pokémon. Ando meio desconfiada, esse colega dele nunca teve namorada; será que meu amado anda trocando perereca por pinto?

    Augusta Aurelina S. Pinto, professora, 38 anos

    Querida Augusta

    Não vou te enganar: Parece que essa Coca é Fanta.

    Tá bom, não chora. Vamos pensar que o rapaz não teve infância e agora quer compensar o tempo perdido brincando com o amiguinho. Mas se você não quer perder o bofe, bom entrar na brincadeira e sair à caça dos bichinhos.

    Eu, quando brincava de manja-esconde (gostava mais da manja trepa) sempre dava uma recompensa pros meninos: o primeiro que me achasse, levava um boquete. Não sei até hoje por que só colocavam eu pra me esconder.

    De lá pra cá, muita coisa mudou, ninguém mais brinca de amarelinha, manja, queimada. As brincadeiras agora estão na tela do computador, nos smartphones, mas a essência dos joguinhos de procura acha continua a mesma: sedução, descoberta. A sensação é a mesma que dar uma pirocada da vida: os meninos “pira”.

    Portanto, use a curiosidade dos rapazes a seu favor. Quando o Coca e o Fanta, digo, teu namorado e o amiguinho dele forem jogar, enrabicha atrás e propõe premiação: a cada bichinho encontrado, um boquete bem demorado.

    Só precisa ficar atenta pra esses bichinhos não se esconderem em cu de caboco. Caso isso aconteça, pode guardar a buceta pra outro e deixa os meninos se divertirem com os Pokémons.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Perereca arrochadinha

    Gente!

    Tem coisa melhor do que meter numa perereca apertadinha ? A minha é mais arroxada do que cu de sapo. Querem saber o segredo? O primeiro deles é fazer exercícios vaginais pelo menos três vezes por semana. Eu já ensinei aqui, perderam essa aula?

    Vamos fazer uma revisão rápida. O curso completo estarei vendendo em breve na internet. Não vou ficar aqui contando meus segredos sem ganhar um tostão. Comigo é assim: dinheiro na mão, calcinha no chão.

    O exercício é bem tranquilo, pode ser feito na fila do banco, vendo novela, no cabeleleiro e até em velório. Contraia a vagina como se estivesse prendendo o xixi. Prende, solta, prende, solta. Repita pelo menos 10 vezes seguida, descansa; depois faz de novo.

    Essa prática vai fortalecer as paredes da sua vagina (também uso nome bonito pra buceta, tá!) e deixar seu bofe magya louco de tesão. Tem outra dica que é pra mulher sem vergonha e chifreira que nem a Francemeire Augusta do O. Grande, 46 anos. Olha o aperreio da maranhense:

    Tia Lyka

    Venho por meio desta pedir socooooro!

    Depois de um mês fora de casa, meu marido deve chegar de viagem dia 20 de agosto. Arrumei um negão que tem uma lapa de pica. São 17 centímetros contra 11 do meu esposo. Além de grande, é grossa que aaaarde.

    O que eu faço pra ficar arrochadinha antes de ele chegar? Não quero morrer degolada. Por favor, me ajude!

    Querida France do O Grande,

    Anota aí, malacabada:

    Faz um chá com a casca do cajueiro, deixa esfriar, depois coa e guarda. Pega uma bacia e higieniza (álcool ou água quente) para fazer um banho de assento.

    Antes do asseio, lave bem a queca, tire o sebinho. Depois, coloque água morna e o chá na bacia, mergulhe a perereca e deixe ela lá se afogando por uns por 15 minutos. Fazer só umas duas vezes por semana para não ter ressecamento. E nada de fuder com o negão nesses dias.

    O resto é deixar com o pau pequeno.

    Fui!

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    Aroldo Pinheiro

    Gravidez temporã

    Há muito tempo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal foi exemplo de bom atendimento e respeito ao público. As cidades incharam, a frota automobilística, proporcionalmente, cresceu mais do que a população, e o Detran-DF, infelizmente, parou no tempo. Perdeu a corrida.

    A qualidade dos serviços deixa a desejar. Se você não madrugar às portas da repartição, dificilmente conseguirá resolver seus problemas.
    Cedo, entrei na fila para vistoriar o surrado Corsa. Às 11h30, saí do veículo para alimentar pulmões e estômago. Nicotina e alcatrão para o primeiro e um salgadinho safado para o segundo.

    Lá longe, vi uma figura que me pareceu familiar. Seria o Mangulão?
    O corpo arredondado, a barriga proeminente, os cabelos esbranquiçados e aqueles óculos que eu não conhecia provocaram dúvidas. Os mais de dois metros de altura e o desajeitado jeito de andar, porém, me deram a certeza. Ali pertinho de mim, estava um colega de faculdade. Colega de 40 anos atrás.

    Surpresa maior: ao seu lado, em vestido solto cobrindo enorme barriga, Celinha, a sua namorada dos nossos tempos de CEUB.

    - Mangulão!?!?

    A figura me estudou por alguns minutos e, logo, um sorriso se abriu:

    - Índio? Não é possível! Celinha, ‘ocê num tá reconhecendo o Índio?

    Abraços, cumprimentos, perguntas, lembranças...

    - Puxa vida, estou feliz pelo reencontro. Mais feliz por saber que vocês casaram e que ainda tão fazendo menino.

    Mangulão abriu um sorriso, puxou-me pro lado e confidenciou:

    - Que menino que nada, rapaz. Eu tou mexendo com revenda de automóveis e tenho que vir ao Detran todos os dias. Com essas filas enormes, eu não dou conta de resolver meus negócios. – E arrematou. – Resolvi comprar uma barriga postiça para a Celinha e ela, diariamente, monta a gravidez para ter atendimento preferencial...

    Com um tapa nas minhas costas, ele encerrou:

    - Tu tá pensando que eu sou leso? Já faz mais de um ano que ela tá “grávida”...

    É. Zé Eustáquio, o Mangulão, meu colega de faculdade, não mudou nada.

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