Colunistas

    Jornal Roraima Agora
    Tia Lyka

    Sexo depois dos 80

    Olá, queridos!

    Muita gente sofre só de pensar em chegar à terceira idade. A maioria acredita que, ter 60 anos ou mais é deixar de trepar, cagar e limpar o cu sozinho. As mulheres sofrem com medo de cair tudo, até o pinguelo.

    Nada disso, gente! Olha a Suzana Vieira, aos73 anos, pegando novinho direto na balada. E o Stênio Garcia, com 83, fazendo nudes com a mulher. Leiam, abaixo, o depoimento da Alexianne Medeiros S. Araújo, 31 anos:

    Tia Lyka

    Meu namorado tem 81 anos e, pasmem, ainda dá no couro. Com ele, senti meu primeiro orgasmo, tem experiência e sabe tocar no ponto certo. Minha preocupação é que pra ele ficar de pimba dura só tomando a “azulzinha”.

    Ele é cardíaco, tenho medo que a qualquer hora, morra em cima de mim.

    Me ajude!

    Querida, Alexianne (onde tua mãe achou esse nome, criatura?)

    Se for pra morrer, que seja em cima de você, né, fia?!

    Agora, cá pra nós: meio século separam vocês, hein? Você vai matar esse velho de qualquer jeito, minha filha. Manera. Eu sei que gozar é bom, mas ficar viúva antes dos 40 dá azar. A não ser que o velho tenha posses.

    Olha só: juro que passei dois dias estudando seu caso. Encontrar outra saída que não seja a “azulzinha” tá mais difícil que achar o esconderijo do Neudo. Mas a mamãe aqui sempre dá um jeito.

    Pensando bem, velhos têm preguiça de fuder. Quando encontram uma menina nova, eles se assanham, num instante, estufam o peito, parecem galo de briga, é por isso, que querem estar com a rola tinindo.

    Uma saída pra não sacrificar a rola velha é usar as habiidades das mãozinhas engelhadas para uma massagem tântrica? Não sabe o que é? Caça no Google. Põe o octagenário pra massagear essa perereca até ela implodir de tanto prazer.

    Vai sentir vontade de dar uma metida, claro! Quando isso acontecer, tenha em casa uma piroca de borracha, daquelas que amarram na cintura – nesses motéis é só o que tem. Amarra na cintura do velho e grita: seguuura peão.

    Não se esquece de escondê-la no cofre, após o uso. Velho é bicho astucioso.

    Fui! 

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    Aroldo Pinheiro

    O bem e o mal

    Sexta-feira. Dia de rabada no Restaurante da Família. Cheguei cedo. Apreciadores desse prato, preparado por dona Míriam, sabem que quem chega depois das 12h30 dança. Me deliciando com a carne suculenta, não pude deixar de ouvir conversa que vinha de mesa ao lado.

    Os rapazes têm pouco mais de 30 anos de idade. Conheço os dois desde pequeninhos. Doutor Balada - apelido que lhe foi dado pelos colegas de medicina - e Bip-bip - denominação que recebeu depois que trocou noites de farra por longas e cansativas corridas matinais – falavam sobre a nova vida e lembravam um pouco das farras loucas que fizeram até pouco tempo atrás.

    Pagodes e pegadas faziam parte dos relatos. Tudo mais ou menos na base do “lembra daquela noite?”. Essas lembranças não eram alimentadas por saudosismo ou por infelicidade nos dias de hoje, eram simplesmente recordações da loucuras e dos muitos atos irresponsáveis que praticaram em passado recente. Hoje, Bip-bip e Doutor Balada sentem-se felizes com os rumos que deram a suas vidas.

    Quem ouvisse os nomes citados por eles pensaria que escalavam uma dessas gangues galerosas: Batata, Camarão, Come-quieto, Calhambeque, Cavaco, Sem-futuro, Amarrado, Três-pernas, Chumbrega, Passa-quatro, Chupeta, Negão.

    Quando citado o nome de Negão, histórias interessantes surgiram. Farras loucas, claro. Farras que duravam até quatro dias. Pra eles, Negão era a prova de resistência alcoólica. “Ele só parava depois que todo mundo estivesse morto”, comenta Bip-bip.

    - Encontrei-me com ele há poucos dias... – Diz o médico. – Diferente, trabalhando duro, casado, dedicado à família. Nem parece que era o rei da bandalha. E virou católico. Desses de ir à missa todo domingo.

    Bip-bip confirma a informação. E acrescenta: “Encontrei-me com ele num casamento. Ali na igreja Nossa Senhora da Consolata. Falou-me das mudanças na vida dele e me convidou pra frequentar o templo com ele.

    Riram. Bip-bip acrescentou:

    - Nada contra. Acho até legal que ele tenha encontrado o caminho do bem. Mas fugi do convite. E justifiquei: “Negão, como os católicos têm esse negócio de contar pecados prum padre, se eu me ajoelhar no confessionário, vou ter que passar o resto da minha vida dentro da igreja. Só confessando os pecados que cometi no tempo em que eu era errado”.

    Riram muito. Viram que eu prestava atenção à conversa e emudeceram. 

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    Tia Lyka

    Bulindo na rodela

    Olá, pessoas do bem!

    Eu sei que o tema já foi tratado aqui, mas, como as dúvidas persistem, vamos falar de novo no assunto, pois não quero meus leitores deixando de dar (e sentir) prazer por medo de uma linguada.

    Vamos direto ao ponto. Todo mundo gosta, mas a maioria evita falar no assunto, pricipalmente os homens que morrem de medo de virar viado só porque curtiram uma linguada no rabo. Não é bem assim. Eu adoro beijos na bundinha e você?

    Quem também parece gostar é o Osvaldo Paraíba da S. Santos, 57 anos, servidor público. Nessa idade, ele está com medo de queimar a rosca, pode? Espiem a dúvida do cearense:

    Tia Lyka

    Depois de viúvo virei festeiro. Em serestas, sou famoso entre as mulheres - modéstia à parte, sou um verdadeiro “pé de valsa”. Essa minha habilidade me ajuda na conquista da mulherada.

    Noutro dia, conheci uma quarentona que me virou do avesso. Boa de cama, ela fez de tudo comigo. Numa hora, senti a língua dela deslizar no meu fiofó. Gostei e quero repetir. Será que sou gay?

    Meu menino!

    Não precisa ter medo. Uma linguada assim, de surpresa, faz qualquer caboco endoidar. O danado é que isso vicia. Um cliente aqui da casa foi pego de surpresa como você e, hoje, chora se se a gente não der uma raspadinha no brioco dele.

    Você não tem porque se preocupar. Se você gostou e não sente tesão por homem, fique tranquilo que você não é gay. Importante é ter prazer. Seja lá como for.

    Fui!

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    Aroldo Pinheiro

    No cartão. Três vezes

    Ao longe, o azul do céu se misturava com o azul do mar. Mocinhas de corpos perfeitos passavam à sua frente. Quando ele se deliciava com a brisa que amenizava a quentura do sol, o despertador tocou.
    Que pena. Trabalhar.

    Levantou-se, meditou no vazo sanitário por alguns minutos, fez a barba, escovou os dentes, tomou banho pensando na beleza da praia que fizera parte de seu sonho minutos atrás. Teve vontade de voltar para a cama. Queria aqueles momentos de volta, mesmo sabendo que tinha sido um sonho.

    Trabalhar, cara!

    Cumprimentou o cachorro, abasteceu as tigelas com ração e água, verificou se tinha passado chave em todas as portas, checou cadeados. Pelas imagens no monitor, conferiu se todas as câmeras de segurança estavam funcionando, deu partida no carro, acionou o controle do portão elétrico e saiu de casa.

    No caminho, deparou-se com a pressa dos que iam em busca de seu ganha pão. Ele, como quase todos os outros, enfrentaria a rotina da segunda-feira.

    Chegou a seu estabelecimento – panificadora bem frequentada por quem quer matar a broca com delícias regionais e comidinha caseira. Depois de dar uma geral em funcionários, dar uma checada se tudo estava nos conformes na mesa com comidas, sentou-se no lugarzinho de sempre, e, por detrás do vidro que separa a caixa, preparou-se para somar valores em comandas e cobrar o que lhe era devido por clientes.

    Por volta das 8h30, quando o movimento é maior, chegou a vez de atender um rapazinho com cara de sono, barba por fazer, jeito de quem nunca botou um prego numa barra de sabão, mas com ares de quem é o dono do mundo. Típico filhinho de papai.

    Somados os valores, o homem do caixa anunciou: R$ 4,30.
    Preguiçosamente, o cliente puxou a carteira do bolso da bermuda e, dela, um cartão de plástico. Baixinho, preguiçosamente, determinou: “Crédito”.

    O empresário suou frio. Acinte. “Comprar R$ 4,30 e pagar com cartão de crédito?”, pensou. Duas outras pessoas se postavam na fila para pagar suas despesas, quando o rapazinho do cartão pediu: “Parcele em três vezes, por favor”.

    Indignado, quase espumando de raiva, Pimentel obedeceu. Digitou números, emitiu sua via, deu comprovante para o cliente e ironicamente “agradeceu a preferência”.

    Enquanto atendia o próximo da fila que se formava, Pimentel lembrou-se do sonho que tivera antes de sair de casa. Ao somar valores de nova comanda, questionou-se: “Será que o sorriso que aquela mocinha de olhos e biquíni azuis me enviou eram pura educação ou ela ‘tava dando mole’?”

    - Próximo!

     

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    Aroldo Pinheiro

    Quanto vale uma vida humana?

    Depois de fazer meu check in, saí do saguão para alimentar os pulmões com nicotina. Nisso, quase perco o voo. Corri contra o tempo, atropelei pessoas na esteira rolante, mas consegui chegar a meu avião.
    No dia 22 de março, fui o último a embarcar no voo JJ 4674 da TAM, Brasília a Boa Vista.

    Avião lotado. Em céu de brigadeiro, absorvido nas palavras cruzadas, gritos ecoaram de poltronas mais à frente: “Por favor, tem algum médico a bordo?” Depois de afastar curiosos, com dificuldade, o jovem voluntário chegou a uma idosa que passava mal.

    Estávamos voando há uns 40 minutos. O comandante anunciou: “Senhoras e senhores, pedimos que mantenham a calma. Uma passageira está com problema de saúde e teremos que aterrissar no aeroporto de Palmas para dar-lhe assistência apropriada”. A comissária prosseguiu com aquelas instruções para pouso e, depois de violenta pancada contra a pista, o avião taxiou.

    Enquanto paramédicos entraram na aeronave para retirar a idosa que precisava de socorro, pessoas cá do lado de dentro comentavam o ocorrido.

    Muitos reclamavam da atitude tomada pelo comandante do Airbus 320A. Alguns falavam em compromissos inadiáveis e prejuízos causados irrecuperáveis.

    Ao celular, um velho gordo, gritava para que todos ouvissem que ia processar a companhia, “pois, se não estivesse em Boa Vista às 14 horas, perderia mais de 500 mil reais”. Nem sei se ele falava com alguém ou se queria só aparecer para os outros passageiros.

    Um jovem com barba espessa e muitas tatuagens nos braços grossos, característicos de fisiculturistas, vomitava conhecimentos sobre procedimentos de voos: “Esse comandante foi muito irresponsável. Por causa de uma velha, ele colocou em risco a vida de 170 pessoas. Vocês sentiram o impacto na pista? Foi porque o avião estava muito pesado. Os tanques do combustível estavam muito cheios para que ele aterrissasse”.

    Não ouvi ninguém defender a atitude que o comandante Nascimento tomou. Ali, pensei: “Se fosse a mãe ou o filho de um desses reclamantes que precisasse de atendimento médico, será que eles condenariam a decisão que o responsável pela aeronave e seus passageiros tomou?”
    A atitude do comandante Nascimento causou prejuízos à empresa aérea. Quantos litros de combustível foram consumidos na aterrissagem e na decolagem? Qual o desgaste de pneus? Quanto a TAM teve que pagar pelo uso da pista e do aeroporto? No solo, quantas pessoas foram mobilizadas para retirar a idosa que passara mal e conduzi-la para assistência apropriada?

    Certamente alguns milhares de reais foram despendidos com a atitude do comandante Nascimento.

    Para os materialistas que se sentiram prejudicados com a decisão do comandante, uma pergunta: quanto vale uma vida humana?

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    Tia Lyka

    Priquito cheiroso

    Olá, queridíssimos!

    Vamos esquentar o dia falando sacanagem? É, porque quem acessa Tia Lyka achando que vai encontrar versículos da Bíblia tá muito enganado.

    Aqui o papo é mais embaixo. E por ser expert nessa área, eu trago pras meninas uma assunto que sempre fede, mas quase não falado em rodas de conversa. Isso mesmo! Quem nunca passou a mão no priquito e sentiu aquele cheirinho? Vejam o que Maria Olentina G. de Assis, 42 anos, quer saber.

    Tia Lyka

    Sempre tenho cuidado de andar limpinha. Lavo bem as partes íntimas, uso absorvente diário pra não ficar resquício de xixi na vagina, mas minha xereca está sempre com forte cheiro, a ponto de eu me incomodar na hora da transa. Tem algum remédio ou perfume que eu possa usar pra ficar com a perseguida cheirosa?

    Querida Olentina

    Não sou ginecoligista; logo, não posso receitar remédios. Quer que o CRM feche esse puteiro, sua doida?!
    Pra começar, pare de usar aborvente íntimo diário. A perereca tem que respirar, fofa! Ela não pode passar o dia num lugar escuro, abafado. Aí, que vai feder mais. E olha: homens não suportam buceta fedida.
    A boa higiene é fundamental pra uma trepada com vale tudo. Por isso, anota aí, ordinária:

    Compra um sabonete íntimo lá na Farmavita. Durante o banho, abre a bicha, deixa a água correr em cima, põe sabonete na mão e começa a lavar as dobrinhas do priquito. Junta os dois dedos (indicador e maior de todos) e começa a fazer movimentos de vai e vem nos pequenos lábios (não vai gozar, sua louca).

    É essa área que acumula aquele sebinho que dá o fedido na queca. Homem também tem sebinho, só que eles esfolam a cabeça da rola e fica mais fácil de limpar. Depois do banho, enxuga a perereca direitinho. Com ela bem cuidada, bota uma calcinha limpa e já pode sair despreocupada.
    Sabontes íntimos funcionam como Cepacol de perereca. Não pode deixar de usar nunca mais, entendeu? Seu parceiro vai adorar o novo cheirinho e vai cair de boca com gosto.

    Agora, se continuar fedendo, corre pro ginecoligista antes que as beiradas caiam na rua.

    Fui!

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    Aroldo Pinheiro

    Os ovos do juiz

    Território do Rio Branco, início da década de 1960. Em Mucajaí, incomodado com chifres ou com a suspeita de tê-los, agricultor, matou a mulher com golpes de enxada na cabeça. Naquele tempo, o crime mais violento ocorrido nesta Terra de Makunaima.

    Sem fórum na cidade, o julgamento de Nilo dar-se-ia no salão da União Operária Beneficente. A cidade parou para assistir ao embate entre o promotor, Aristarte Leite, e Nozinho, advogado de defesa.

    Na mesma hora em que os atores se posicionavam para o julgamento. Zeca Pato-rouco saía de casa com a missão de vender 12 ovos e, com o apurado, comprar carne para que sua mãe recheasse pastéis. Deliciosos, muito apreciados na pequena cidade.

    Enquanto Pato-rouco batia de porta em porta oferecendo a produção da galinha pedrês, testemunhas era m ouvidas no quente salão, desprovido de qualquer sistema de refrigeração. O juiz, doutor Trindade, tinha sido acomodado de costas para a janela, de maneira que a brisa da manhã refrescasse o corpo abafado por paletó e toga.

    Os nãos ouvidos por Zeca foram muitos. Na União Operária, o roteiro do julgamento de Nilo era seguido ao pé da letra. Doutor Aristarte, caminhando de um lado para outro, sobre a prótese de madeira que substituía membro inferior perdido em acidente, desancava o acusado, “monstro covarde que matou indefesa dona de casa”.

    Quase duas da tarde. No momento em que o rábula Nozinho apresentava seus argumentos para os jurados, Zeca voltava pra casa com os doze ovos dentro do já amarfanhado saco de papel. Ao ver muitos carros – bem uns oito – estacionados na frente da União Operária, o menino resolveu encostar: “Quem sabe vendo os ovos por aqui?”

    Público cansado, jurados sonolentos, o juiz pingava dentro das vestes. Doutro Aristarte, com o paletó de linho branco encharcado de suor, rebatia o advogado de Nilo: “Defesa da honra? Esse crápula não tem honra pra defender. O covarde tirou a vida da companheira sem dar-lhe de chance de explicar-se...”

    Sem entender o que se passava no salão, Zeca Pato-rouco pendurou-se na janela, esticou o bracinho e cutucou a costa daquele estranho usando estranho e negro vestido godê. O meritíssimo voltou-se para ver de quem partia a insolência e sensibilizou-se quando ouviu a voz fraquinha do menino magrelo:

    - Moço: o senhor não quer comprar uma dúzia de ovos? É só 20 cruzeiros...

    Faminto, sonhando com o almoço, o juiz levantou-se, levantou a saia, meteu a mão no bolso, entregou ao garoto uma nota de vinte cruzeiros, colocou o saco com ovos em cima da mesa e voltou a atenção para a fala do promotor. “Daqui a pouco, vou me esbaldar em farofa com arroz e feijão”, pensou.

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    Aroldo Pinheiro

    Meu vizinho

    Conheci o meu vizinho. Gente boa.
    Não, não é um novo vizinho. Há mais de dez anos moramos próximos um do outro.
    Nossas conversas, até segunda-feira, se resumiam a simples bons-dias, boas-tardes, boas-noites. Quando passou disso, no máximo, uma reclamação do calor.
    Com o apagão de segunda-feira, pela primeira vez coloquei cadeira na porta da rua e, enquanto fumava cigarros, abandonei-me em pensamentos vazios projetados na espirais de fumaça. De alguma forma, tentava não ficar nervoso com a falta que o Jornal Nacional me fazia.

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    Ulisses Moroni

    Está em nossa frente

    Há pelo menos uns cinco anos, aqui mesmo em Boa Vista, sempre passo defronte a certo estabelecimento comercial .
    Normalmente de carro; às vezes a pé mesmo.
    Vou geralmente aos comércios vizinhos dali.

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    Tia Lyka

    Grelo duro

    Olá, gente do bem!

    Sentiram minha falta? Nem sabem: na Páscoa, eu enfiei a cara nos ovos. Literalmente.Adooooro!

    Vixe, nem vou poder contar minhas sacanagens pra vocês hoje. Tenho uma pergunta daquelas e o Barão (mão de vaca) só me dá 400 palavras neste espaço, pode? Mas o tema é bom, vai deixar muito homem de orelha em pé. Vejam.

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    Tia Lyka

    Cunilíngua e felação

    Olá, meu povo

    Adoro começar a semana falando de sexo com vocês. Aliás, todo dia pra mim é dia de meter, concordam? Mesmo quando tô com preguiça, eu dou umazinha só pra dormir mais gostoso.

    ­­Hoje, vou direto ao ponto, pois o assunto é de arrancar os cabelos da bunda. Olha o que essa diaba tá querendo aprender a fazer:

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    Alceste Almeida

    COMER GAMBÁ ERRADO

    A palavra gambá tem seu berço no tupi gâ’bá, seio oco, uma referência ao marsúpio onde as fêmeas criam seus filhotes. O bicho propriamente dito tem cerca de 50cm de comprimento, sem contar a cauda, que chega a medir 40cm. Podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando 10 a 20 filhotes em cada gestação, que dura de 12 a quatorze dias. Produzem um líquido fétido através das glândulas axilares, utilizado pelo animal como defesa. Durante o cio, a fêmea costuma exalar esse odor para atrair os machos.

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    Plinio Vicente

    O doutor

    Figura labróstica, vestia sempre as mesmas roupas. Barba espessa e os cabelos desgrenhados, as crianças tinham medo do fantasma ambulante quando ele aparecia na vila. Não lhe davam conversa, nem sequer bom dia, boa tarde ou boa noite. Certa vez, quando chegava à venda pra comprar o básico da semana,

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    Alceste Almeida

    MATANDO CACHORRO A GRITO

    A expressão significa estar em desespero, sem saída, passar por grandes necessidades. Explicando toscamente: quando precisamos defender-nos de um cachorro, mas não temos nada à mão, o jeito é gritar tão alto que faça o bicho morrer de susto e fugir.

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    Ulisses Moroni

    Usar o celular, e não ser refém dele

    O celular talvez seja uma das criações mais revolucionárias do homem.

    Recordo-me quando não havia celulares, e vivia muito bem.

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    Alceste Almeida

    RABO DE ARRAIA

    Golpe dado com as pernas junto ao chão visando a derrubar os oponentes. Aplica-se com um movimento de rotação, com a perna esticada, varrendo a horizontal e apoiando-se uma ou ambas as mãos no chão.

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    Plinio Vicente

    De pó para pó

    Ufa! O carnaval chegou ao fim. É hora de recolher a fantasia, respirar fundo e olhar pra quaresma. São 40 dias que vão da quarta-feira de cinzas à Sexta-Feira da Paixão. Para católicos e ortodoxos, o período se destina a penitências. A pessoa faz jejum, priva-se de carne e renuncia a prazeres. No primeiro dia da provação, o fiel vai à igreja e recebe cinza sobre a cabeça. O padre, então, lhe diz: “Lembra-te, homem, que és pó e ao pó retornarás”. Lembra-te também: quaresma se escreve com a inicial minúscula.

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    Plinio Vicente

    O tangedor de caranguejos

    Wagner Paiva da Silva - para os íntimos, para os colegas de farra, para as
    putas: Vaguinho. O caboco sempre foi bom de farra e adorava cabarés. Casou-se com Janaína, mas não se aprumou. Aproveitava todas as vantagens da vida conjugal: comidinha caseira, roupinha lavada e engomada, mulher cheirosa a esperar para carinho e vadiagem, etc., mas vivia o resto do tempo como se solteiro fosse.
    A esposa acostum

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    Plinio Vicente

    O amor revelado aos berros

    Ele sempre foi um sujeito tranquilo. Tinha a capacidade de afastar todo tipo de agressão, fosse ela ao seu corpo ou à sua mente. Mas já lá pelos 18 anos, descobriu um outro eu que existia dentro de si. Tudo porque, paixão secreta pela moreninha colega de faculdade, não conseguiu impedir que um acesso de fúria se transformasse numa reação quase incontrolável.

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    Plinio Vicente

    A santa que venceu a morte

    Quem a vê, um pingo de gente, não imagina a guerreira que habita em sua’lma. Essa têmpera ela forjou ainda no ventre da mãe, menina de aldeia que, levada pela paixão descontrolada,

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