Crônica do Moroni

    Ainda tenho muito a fazer por aqui

    Eu lia um jornal de Manaus e vi uma notícia sobre a novel Avenida das Torres.

    Trata-se de via expressa que corta parte da capital amazonense.

    Via de alta velocidade, que fica mais rápida à noite.

    Recordei de um episódio ocorrido comigo nessa avenida.

    Quase me envolvi em um acidente, que provavelmente seria fatal.

    Eu andava dirigindo meu carro, à noite, já altas horas.

    Como não conhecia bem o lugar, sem querer adentrei na avenida sem parar!

    Talvez por ser obra recente, não havia placa de PARE na rua onde eu andava.

    Eu achava que estava na preferencial...

    Cruzei, e uma picape veio na minha direção pela via preferencial.

    Andava com velocidade superior a uns 100 km/h.

    Cruzei a avenida, quase junto à picape.

    Foi possível sentir o vento dela passando por detrás do meu carro.

    Um segundo a menos, e colidiria com minha porta.

    Provavelmente eu sofrereria uma lesão grave ou mesmo fatal.

    Desta recordação, outras cenas surgem, na minha parede da memória.

    Moleque, de bicicleta, uma vez fui querer segurar em um caminhão, pegando carona.

    Todo mundo fazia isto, achei que seria fácil. Segurei com a mão esquerda o caminhão, e com a direita o guidão da bicicleta.

    Era frio e eu usava uma jaqueta.

    Não sei o que aconteceu, mas minha roupa ficou presa no caminhão.

    Este corria cada vez mais, e eu não conseguia me soltar.

    De repente chegou um quebra-molas, e o caminhão reduziu a velocidade. Com salto do quebra-molas eu pulei, e minha roupa soltou.

    A bicicleta desgovernou, e fui ao chão, mas miraculosamente nada aconteceu.

    Menino ainda, resolvi descer um escorregador na lateral de uma piscina funda.

    Estava vazia, e tive uma "ideia brilhante": desceria até o fim da rampa e, antes de cair na água, com os pés eu parava.

    Detalhe: EU NÃO SABIA NADAR!

    Claro que não consegui parar e caí na água.

    Houve um milagre: invés de eu morrer afogado, aprendi a nadar!

    Outra vez, já adulto, entrei numa construção.

    Deveria usar capacete, mas não usei.

    Erro também quem deixou-em entrar sem a proteção.

    Uma barra de ferro cai do alto em cima de mim.

    Quando eu virei para ver o que acontecia, tirei a cabeça de sua trajetória.

    Senti o vendo nos meus ouvidos. O impacto foi tão forte que perfurou o piso.

    São muitas as cenas 'POR UM TRIZ' na parede da memória.

    O céu não me chamou em nenhuma destas ocasiões.

    Acredito que Ele quis me dizer que ainda tenho muito a fazer por aqui.

    Certamente o Criador, com sua concessão, espera que eu faça o bem.

    Espero não desapontá-lo!

    Belém, belém...
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