A expressão significa estar em desespero, sem saída, passar por grandes necessidades. Explicando toscamente: quando precisamos defender-nos de um cachorro, mas não temos nada à mão, o jeito é gritar tão alto que faça o bicho morrer de susto e fugir.
Na verdade, os cães possuem dois sentidos extremamente privilegiados: o olfato e a audição. Por esse motivo, podem ficar abalados, sensíveis e nervosos pelo som de fortes decibéis. Não é incomum ver cães escondendo-se sob mesas, invadindo casas em festas e em outros eventos ensurdecedores.
A partir disso, é possível provocar a morte de um cão quando ele, enlouquecido, atira-se contra as paredes, daí resultando, em casos extremos, seu próprio óbito.
Sob um ataque canino, pode o ser humano salvar-se caso consiga gritar tão alto que fira os ouvidos do animal, fazendo-o desistir da investida. A tarefa é dura, muitas vezes altamente perigosa e até fatal.
Que o digam os carteiros da ECT quando seu ofício os obriga a entrar em ruas e se ver diante de uma fera pronta para estraçalhá-los. Nesse momento é que seu trabalho se torna muito arriscado. Diante do quadro, a vizinhança se alarma e só lhe resta pedir socorro. Se ele não vier logo, a vítima das mordidas estará a caminho do beleléu. . .
OFICINA – É qualquer local de trabalho onde se exerce um ofício, uma atividade laboral, artesanal. Seu berço é o latim opificium, com derivação de opificis, artesão vocábulo que se formou, por sua vez, pela justaposição de opus, obra, e facere, fazer. Na oficina de automóveis se fazem consertos; na oficina pedagógica prevalece o ambiente destinado ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mas há também grande rol de outras oficinas: a mecânica, a oficina de marcenaria, a tipográfica, e assim por diante. Para melhor distinguir o neologismo delas, acrescenta-se de trabalho, o que é pleonástico, pois toda oficina é de trabalho, ao contrário de reunião, que pode ou não ter o objetivo de labor. O seminário, por exemplo, é uma reunião de estudos sobre certo assunto, caracterizado por debates; já colóquio é uma conversação ou palestra entre duas ou mais pessoas gabaritadas em que se discute determinado assunto. É comum que, da conclusão desses encontros específicos muito pouca coisa se aproveite de útil ou de prático, como afirma o crítico e humorista Millôr Fernandes, para quem “ainda não se inventou um nome mais bonito para papo furado”. . .
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