A euforia da torcida é justificada pelos resultados expressivos conquistados pelo Flamengo no Brasileirão e Libertadores da América. O time entra em campo com vontade de ganhar, encurrala seus adversários, esbanja preparo físico e sobra no quesito criatividade.
Parte da imprensa e as mensagens nas redes sociais exaltam, com inteira justiça, o olho clínico dos atuais gestores da área do futebol como fator fundamental nas recentes conquistas do clube. Jogadores comprados encaixaram-se com perfeição no time.
Pouco se falou sobre a construção da base financeira responsável pelo sucesso. Ou melhor, no gestor cinco estrelas capaz de, em seis anos como presidente, sanear as finanças do então campeão de dívidas entre os clubes brasileiros: R$ 750 milhões, em janeiro de 2013.
Com a experiência de gestor público respeitado nos meios financeiros do país, o então presidente Eduardo Bandeira de Melo impôs modelo de gestão austero desde os primeiros dias de mandato. Fechou torneiras antes fartas no desperdício de dinheiro. Equacionou dívidas de curto, médio e longo prazos. Jamais deixou a emoção de torcedor superar o bom senso do administrador.
Ao fim do segundo mandato, Bandeira de Melo entregou o clube aos sucessores com o passivo reduzido para R$ 350 milhões, resultado comemorado pela FIFA como case de sucesso em administração esportiva. Ele pagou mais da metade da dívida original em seis anos.
Títulos? Bandeira de Melo tentou muito dar à torcida as conquistas desejadas. Infelizmente, o desempenho em campo ficou longe das tradições do clube. Mesmo com a gritaria, o dirigente priorizou a saúde financeira. O novo cenário permitiu à nova diretoria comprar bem, pagar bem e ganhar três campeonatos, por enquanto.
Faltou Eduardo Bandeira de Melo na festa do título ganho em Lima. A briga política falou mais alto e impediu o justo reconhecimento de quem pavimentou o caminho do sucesso.
Há dois anos, levei tremendo tombo na igreja de Santo Antônio, em Miguel Pereira (RJ), durante a missa, quando ia depositar a oferta na caixinha.
Ao acolher imigrantes, coronel relembra fatos ocorridos com sua família e se empenha para dar o melhor de si
Vou estrear como chefe de cozinha no dia 3 de junho. Nem me pergunte se enfrentarei o desafio com tranquilidade. Neste momento, avalio cardápios, embora a grande maioria dos futuros comensais reze pela opção mais prática: pizza de qualquer pizzaria...
Tudo começou com a construção da sede do Rotary Club de Boa Vista-Caçari. Espaço acanhado, mas confortável, abrigará, quando concluído, projetos e atividades do clube. Por enquanto, começamos a fazer as reuniões lá, mesmo sem reboco nas paredes e outros acabamentos. A churrasqueira e a área de serviços estão prontas.
Logo veio a ideia de fazermos nossas refeições na nova sede. O sistema é simples: dois associados ficam responsáveis pelo jantar dos dias de reunião. Eu fiquei com o Marcos Trovão. Motivo: as esposas, Daysy e Pâmela, decidiram evitar a companhia dos maridos no desafio. Alegam falta de talento de ambos. Nós estamos muito magoados com a, digamos, avaliação equivocada de nossos cônjuges e prometemos mostrar o quanto somos capazes de preparar o jantar dos deuses, sejam lá que deuses forem...
Os companheiros insistem na tal pizza. Se ficarmos longe das panelas e caçarolas, já satisfaz. Poderíamos adotar o modelo “atendendo a alguns pedidos e inúmeras ameaças... (copyright LC Paixão)” Mas insistimos em cumprir o compromisso.
O Marcos acessou inúmeros tutoriais de culinária pelas redes sociais. Ficou apavorado com a complexidade na confecção dos pratos, até os menos elaborados. As primeiras duplas fizeram bonito. O sucesso deles só aumentou a nossa responsabilidade.
Continuamos sem decidir qual será o cardápio da nossa noite. Vivemos em dúvida sobre prato quente, prato frio, prato vazio (novo conceito de controle alimentar). Ainda temos tempo.
Só por segurança, você conhece alguma boa pizzaria com entrega rápida?
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