Colunistas

    Jornal Roraima Agora
    Aroldo Pinheiro, 56 anos, roraimense, comerciante, jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima. Três livros publicados: "30 CONTOS DIVERSOS - Causos de nossa gente" (2003), "A MOSCA - Romance de vida e de morte" (2004) e "20 CONTOS INVERSOS E DOIS DEDOS DE PROSA - Causos de nossa gente".
    Érico Veríssimo

    É preciso jogar no buraco quem o cavou primeiro

    Para tentar tapar o rombo nas contas do Estado, Suely Campos (PP) lança mão de mais uma estratégia para danar o lado mais fraco, o trabalhador. Dessa vez, alegando as mesmas dificuldades financeiras de sempre, a mandatária escolheu vitimar servidores efetivos que têm cargo comissionado, privando-os das gratificações. É mais uma das medidas "ousadas" para tentar tapar o buraco cavado por ela mesma, que afunda Roraima a cada dia.

    Depois de meter os pés pelas mãos, essa administração se perdeu na gestão de recursos públicos, com má aplicação de dinheiro, suspeitas de desvio de verbas, vícios em licitações e falta de transparência em decisões como as de agora, nunca explicadas a quem mais interessa.

    Sem previsão nenhuma de gastos, o governo dá gratificações a esses servidores efetivos e quando o calo dói, eles é que vão pagar a conta. Não demora muito, aqueles que não são efetivos e ocupam apenas cargos comissionados, serão exonerados. Mas, certamente, muitos deles serão renomeados e outros tantos nomeados para servir às eleições de 2018, e tudo isso para que sirvam de cabo eleitoral e tentem alavancar uma candidatura perdida.

    A situação do governo de Suely se complica cada vez mais e é bem provável que ela, no desespero de tentar se reeleger, afunde ainda mais o Estado. Se não está conseguindo arcar com as responsabilidades financeiras agora, certamente não o fará em ano eleitoral, quando terá de abrir a torneira dos cofres públicos para agradar gregos e troianos em troca de votos. Com certeza, a Justiça e os órgãos de fiscalização terão muito trabalho nos próximos meses. E é bom que o povo acorde logo. Na hora de votar, seria interessante se lembrar da situação da Saúde estadual, da Segurança Pública e de tantos outros males que nos afligem.Já seria um bom começo para evitar que se cometa o mesmo erro que pode durar mais quatro anos.

    Para evitar que sejamos levados de uma vez para o buraco, é preciso que aqueles que o cavaram sejam emburacados primeiro (e sozinhos) para a nossa própria sorte.

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    Ulisses Moroni

    O problema estava na cabeça

    Anunciaram-me uma pessoa que desejava reclamar. Tudo normal até aí, a regra era essa. Já o motivo era algo bem diferente: o sujeito queria reclamar de uma loja de motos que, segundo ele, o teria ofendido. Como? Ele foi comprar um capacete, mas disseram que não tinham do tamanho da sua cabeça, sendo recomendado que fizesse um sob encomenda.

    Qualquer pessoa no meu lugar ficaria curioso para ver a pessoa, especificamente sua cabeça. Ao vê-lo, fiz uma análise minuciosa e confesso que senti uma mistura de surpresa e decepção. Sua cabeça era do tamanho da minha! Aliás, sua altura e peso eram bastante similares aos meus. Indaguei-me sobre o que estava acontecendo. Somente ouvindo o reclamante para saber os reais motivos...

    Disse-me que tinha comprado uma moto há uns meses, que foi-lhe entregue com um capacete usado. Numa blitz policial entenderam que o talcapacete tinha defeitos e o apreenderam. Ao comprar um novo, os modelos que encontrava ficavam apertados. Na maior loja da cidade, todos osmodelos que experimentou lhe incomodaram. O gerente sugeriu que ele comprasse um por encomenda na fábrica e, daí, ele se ofendeu e veio fazer a reclamação.

    Como eu já tive moto, senti algo mal-explicado no contexto. Telefonei para a loja e o gerente esclareceu o fato. O capacete que ele usava era danificado, não tinha a espuma protetora interna, apenas a "casca". Ficava mais folgado que um novo, mas não cumpria a função de segurança, tanto que foi apreendido. Mas o consumidor, irritado, não se deixou ouvir.

    Ali comigo ele estava receptivo. Consegui explicar que, no início, um capacete novo dá impressão de apertar a cabeça. Isto justamente por nos proteger. Com o tempo, o equipamento se ajusta ao nosso perfil, da mesma que nos acostumamos ao acessório. Uma questão de insistir. Senti que ele acreditou no que eu disse e retornou àquela mesma loja para negociar. Minutos depois, o gerente me telefonou, dizendo que ele foi lá e comprou um capacete.

    Meses depois, saio de um supermercado e, na rua, indo para o meu carro, uma moto se aproxima. O piloto dá uma acelerada e para. Usava capacete.Achei que fosse um pistoleiro ou assaltante. Ele tira o capacete e coloca novamente na cabeça, várias vezes, e se faz recordar. Disse-me: "Sou aquele cabeção! O senhor tinha razão, era apenas questão de acostumar. Agora uso na cabeça e nem sinto nada." E partiu. Eu nem me lembrava do caso, então recordei. Segui sorrindo, com a grata sensação do dever cumprido, ainda que distante do convencional!

    iAnunciaram-me uma pessoa que desejava reclamar. Tudo normal até aí, a regra era essa. Já o motivo era algo bem diferente: o sujeito queria reclamar de uma loja de motos que, segundo ele, o teria ofendido. Como? Ele foi comprar um capacete, mas disseram que não tinham do tamanho da sua cabeça, sendo recomendado que fizesse um sob encomenda.

    Qualquer pessoa no meu lugar ficaria curioso para ver a pessoa, especificamente sua cabeça. Ao vê-lo, fiz uma análise minuciosa e confesso que senti uma mistura de surpresa e decepção. Sua cabeça era do tamanho da minha! Aliás, sua altura e peso eram bastante similares aos meus. Indaguei-me sobre o que estava acontecendo. Somente ouvindo o reclamante para saber os reais motivos...

    Disse-me que tinha comprado uma moto há uns meses, que foi-lhe entregue com um capacete usado. Numa blitz policial entenderam que o talcapacete tinha defeitos e o apreenderam. Ao comprar um novo, os modelos que encontrava ficavam apertados. Na maior loja da cidade, todos osmodelos que experimentou lhe incomodaram. O gerente sugeriu que ele comprasse um por encomenda na fábrica e, daí, ele se ofendeu e veio fazer a reclamação.

    Como eu já tive moto, senti algo mal-explicado no contexto. Telefonei para a loja e o gerente esclareceu o fato. O capacete que ele usava era danificado, não tinha a espuma protetora interna, apenas a "casca". Ficava mais folgado que um novo, mas não cumpria a função de segurança, tanto que foi apreendido. Mas o consumidor, irritado, não se deixou ouvir.

    Ali comigo ele estava receptivo. Consegui explicar que, no início, um capacete novo dá impressão de apertar a cabeça. Isto justamente por nos proteger. Com o tempo, o equipamento se ajusta ao nosso perfil, da mesma que nos acostumamos ao acessório. Uma questão de insistir. Senti que ele acreditou no que eu disse e retornou àquela mesma loja para negociar. Minutos depois, o gerente me telefonou, dizendo que ele foi lá e comprou um capacete.

    Meses depois, saio de um supermercado e, na rua, indo para o meu carro, uma moto se aproxima. O piloto dá uma acelerada e para. Usava capacete.Achei que fosse um pistoleiro ou assaltante. Ele tira o capacete e coloca novamente na cabeça, várias vezes, e se faz recordar. Disse-me: "Sou aquele cabeção! O senhor tinha razão, era apenas questão de acostumar. Agora uso na cabeça e nem sinto nada." E partiu. Eu nem me lembrava do caso, então recordei. Segui sorrindo, com a grata sensação do dever cumprido, ainda que distante do convencional!

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    Aroldo Pinheiro

    Briga no zoológico

    Ali pelo terceiro quarto do século passado, quando Roraima ainda era território federal, o novo governador chegou trazendo seu prefeito a reboque. É, naquele tempo, nossos prefeitos eram nomeados pelos governadores. Para familiarizar-se com o modus vivendi da terra de Makunaima, homem esperto, o novo chefe do Executivo do município, nomeou um nativo para chefiar a Divisão de Pessoal. 

    Competente, o novo chefe de divisão tinha hábitos sexuais pouco heterodoxos: quando tomava umas cervejas, "ele deixava escapar a quarta", como diz meu amigo Tonhão. Na cidade, todo mundo sabia que aquele servidor municipal rabeava. Até a mulher dele sabia e estava sempre policiando as saídas do marido.

    O novo chefe da Divisão de Pessoal, querendo impor austeridade e mostrar serviço como todo novo chefe atraiu a antipatia dos outros barnabés do município. Mas, como se dizia naquele tempo, "ele não dava nem cartaz". Desde muito tempo, a prefeitura mantinha seu Leãozinho, um alcoólico, em sua folha de pagamento. Trabalhasse ou não, o bebum recebia sua graninha todo fim de mês.

    Numa manhã de segunda-feira, ao visitar o almoxarifado da repartição, o novo chefe da Divisão de Pessoal viu uma rede atada. Aproximou-se e, dentro da fianga, deu com Leãozinho todo vomitado, exalando forte cheiro da cachaça consumida no fim de semana. Incomodado, ele sacudiu a "Filomena" e, quando, o bebum acordou, bradou:

    - Que que é isso? Dormindo durante o expediente em plena manhã de segunda--feira?

    - Durmo. A rede é minha, o sono é meu, a ressaca é minha... Durmo mesmo.

    - Pois se o senhor não se levantar agora e tomar conta de seus afazeres, vai ser demitido.

    - Duvido, seu moço. Olhe, cabra safado, eu vou lhe dizer: sou Leãozinho... Leão! E desde quando um simples "viado" vai querer mandar no rei dos animais?

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    Tia Lyka

    Liberando o roscofe

    Olá, queridinhos (as)!

    Hoje, volta à pauta um assunto que "os pessoal" pedem pra eu falar aqui direto: o tal do sexo

    anal, na bundinha, nos zoinho ou como queiram. Muitas já querem liberar o traseiro, mas reclamam que dói, que não podem comer feijão no dia, tem que fazer lavagem.

    É, meninas! Tem que estar com o orifício limpinho; caso ocorra algum acidente, vocês não vão

    querer passar vergonha, né? Mas não é tão dramático assim. Não existe essa de que, no dia

    que for dar o anel de couro, tem que tomar só chá. Capaz! E para abordar o tema, trago a

    história do pedreiro Antônio Magalhães P. Araújo, 28 anos:

    Tia Lyka,

    Há três anos venho pedindo o cuzinho da minha namorada. Ela sempre nega, diz que vai doer. Eu já disse que não, mas ela conta que todas as amigas delas disseram que dói muito, que dá hemorróida. Preciso da sua ajuda pra convencê-la de que não vai doer. O que faço?

    Querido, Antônio!

    Dizer que não dói é sacanagem. É quase como nascer com piroca e parir uma criança:Impossível! Não sei menti r. Inclusive já abordei esse assunto por aqui dando dicas de como

    amenizar a dor. Como você está determinado, acho que o incômodo "dor" não vai serproblema. Conheço mulheres que choravam semanas quando tinham que sentar de bunda numa piroca, hoje elas não sabem fazer outra coisa. Tomara que a sua seja desse jeito.

    O segredo pra não doer é comer um cu com sacanagem. Como? Deixar a mulher relaxada. Se é com cachaça, maconha ou narguilé, não importa. O cabra bom de cu nunca assusta a caça,entre um beijinho e outro vai aguando o rego, deixando tudo bem adubado e quando ela

    estiver a ponto de gozar é só sussurrar no ouvidinho dela: - Deixa eu comer teu cu! Se levar coice, pelo menos vai saber que ela nunca gozou pra você.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Sexo casual na medida certa

    Oi, pessoal!

    Hoje quero falar de sexo sem compromisso. Tipo esse que eu faço, só que o meu é remunerado, tá, queridinhos?! A Teresa Oliveira, 43 anos, relações públicas, quer saber:

    Tia Lyka,

    Depois que levei chifre do marido, resolvi liberar geral. Tenho vários parceiros, sexo pelo menos cinco vezes por semana, gozo garantido. Minha dúvida é: será que usar muito a ppk causa desgaste?

    Querida, TT

    Ppk é que nem carro novo: tem que usar pra amaciar. A máxima de "lavou tá nova, cabe perfeitamente às 'broinhas'". Claro que você precisa dar manutenção. Lavar com sabonete íntimo, fazer depilação, exercício todas as manhãs, exame preventivo, asseio... Tem que tratá-la como se fosse um bebê. Também há que ter cuidado com as pirocas que visitam essa caverna. Proteção é fundamental.

    Outra questão é o tamanho. Apesar de mentirosos dizerem que têm 23cm de rola, a média

    verdadeira é de 13cm. Convenhamos, 13cm não é grande coisa, mas como a cidade é de

    imigrantes, tem uns pirocudos vindos de outras regiões e uns venecas que, dizem, são superdotados. Eu, por experiência, prefiro um pequeno brincalhão a um grande bobalhão.

    Sugiro que você faça um lista de seus "ficantes" e enumere pelo tamanho, tipo: vou dar prum

    roraimense hoje, ppk arrochadinha: asseio com pedra-ume, pompoarismo e, se for o caso,

    ponha um enchimento pra ficar bem apertadinha; prum nordestino, pode relaxar, deixa a bicha de folga; se for um negão, melhor ainda.

    Fique atenta. Tem roraimenses picudos e nordestinos anões. Não existe regra pra tamanho de

    cacete.

    No mais, é só gozar à vontade e usar a ppk quantas vezes quiser. Também pode variar e usar

    a retaguarda, mas lá não tem medidor pra tamanho e grossura: a coragem e as pregas que

    mandam.

    Fui 

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    Aroldo Pinheiro

    Oficial da reserva

    Um amigo me contou essa história que, diz ele, se passou em cidadezinha do exterior. Não sei se na Bolívia ou na Croácia.

    Filho de barão fabricado no fim do último reinado, após a morte do pai, vaqueiro assumiu o comando das terras e dos capangas. Com algumas dezenas de homens prontos para cumprir ordens, Ophélio – assim mesmo, com pê e agá – concedeu-se o título de coronel, a exemplo de oficiais de barranco que ele conhecera durante a infância.

    O nascimento do primeiro herdeiro do coronel rendeu festa de três dias. Para garantir hierarquia na família, o oficial, que nunca serviu às armas oficiais de lugar nenhum, deu ao primogênito o pomposo título de major. Major Othávio. Seguindo a tradição, um dígrafo: tê e agá.

    O surgimento do segundo menino não mereceu menos festas. Apesar de protestos da esposa – que argumentava contra a aplicação de coisas de armas no seio familiar, coronel Ophélio registrou-o também com um tê agá e deu-lhe patente de capitão. Capitão Osthógio.,

    Osthógio já atingira maioridade, quando a mãe engravidou novamente. Coronel Ophélio, do alto de seus 76 anos, mostrava a barriga da patroa como se um troféu fosse: prova de que era macho e continuava dando no couro.

    Na casa, torcia-se para que este terceiro e último bebê a ser parido fosse uma menininha. Vendo a enorme barriga pontiaguda de Othília, as comadres previam que o sonho da mulher do coronel se realizaria. O quarto que abrigaria o novo rebento foi pintado de cor-de-rosa; presentinhos e coisinhas do enxoval seguiam o mesmo matiz.

    Contrariando previsões e desejos, nasceu um menino. Alegria do coronel e tristeza da patroa. Para essa criança, o velho fazendeiro fez mais festas do que nos surgimentos dos dois primeiros filhos e, ao caçula, em homenagem a si mesmo, deu nome de Ophélio Júnior. No tratamento do dia a dia, o título de tenente.

    O menino crescia com comportamento meio estranho. Não sei se carinhos em demasia, não sei se influenciado pelo excesso de cores-de-rosa em seus aposentos, não sei se paparicos das amas de leite, fato é que, com o passar do tempo, tenente Ophélio Júnior mostrava delicadeza e trejeitos que não condiziam com a virilidade requerida por sua patente. Aquilo mexia com o orgulho e a vaidade do velho coronel.

    Na festa de dez anos do tenente, Othília, atendendo súplicas da criança, decorou o salão da residência com muitas plumas e paetês. Depois do "Parabéns a você", Ophelinho desapareceu. Convidados estranharam a longa ausência do menino.

    E, de repente, as luzes da casa se apagaram, "I am what I am", de Gloria Gaynor, ecoou das caixas de som e, quando a iluminação retornou, na porta do quarto, vestindo colada malha azul turquesa, sapatilhas da mesma cor, cílios postiços com pesada maquiagem, desenvolvendo passos de dança nunca vistos na vizinhança, surgiu o oficial mais jovem do exército daquela residência.

    Desgostoso, coronel Ophélio saiu de cena. Depois que os convidados deixaram a festa, o fazendeiro reuniu familiares, criadagem, capangas e determinou:

    - Já vimos que Ophelinho não nasceu para as armas; para não ficar feio e calar essas línguas maledicentes, decidi passá-lo para a reserva.

    Na cidade, Ophélio Júnior passou a ser conhecido pelo simples apelido de "Juninho R2". Hoje, a casa erguida pelo coronel recebe clientela GLBT, WHS e YS2 para assistir shows de gosto duvidoso protagonizados pelo ex-militar.

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    Tia Lyka

    Pimenta no sexo

    Oi, gentêee!

    Vieram me perguntar aqui no meu zap-zap uns truques pra apimentar a relação e deixar o homem com a piroca louca. Logo pra mim que adoro deixar os homens ba-ban-do. Pois bem! Achei o assunto ótimo e aproveito para trazer novidades do mundo erótico dando dicas de alguns "brinquedinhos" que a mulher (ou o homem) podem comprar e usar na hora do mete-mete.

    Vou passar nomes de alguns instrumentos pra vocês comprarem (não vale pedir emprestado das "zamigas") e deixar a relação mais gostosa. Garanto que seu boy magia vai ficar sem vontade de sair de casa pra comer tartaruga. Anotem aí, suas malacabadas:

    1. BULLET – o nome é sugestivo e é pra colocar onde vocês estão pensando mesmo. Trata-se de um vibrador pra mulher passar no grelo durante o sexo. Parece uma mini piquinha por isso, bom explicar pro boy senão ele vai pensar que você vai enfiar nele ou então vai querer usar onde não deve.
    2. ENGA EGG – esse de nome esquisito é um masturbador de silicone em formato de ovo. Como funciona? Ajuda as mocinhas que não sabem bater punheta.
    3. ANEL PENIANO – é uma delícia e eu tenho vários. Você coloca no pau do seu bofe, ele ajuda a estimular o grelo. Ajuda muito, principalmente a homens que não sabem nem onde fica nosso botãozinho de gozar.
    4. ADSTRINGENTE – pensam que adstringente é só pra pele? Nada disso. É só espalhar esse gel na ppk que em segundos as paredes da caverna se dilatam e ela fica bem apertadinha. Os homens adoram, vai por mim.
    5. GEL RETARDANTE - Ajuda naqueles dias em que você quer prolongar mais a foda e o jamelão tá meio com preguiça. E é ótimo pra homens com ejaculação precoce. Foda à vontade.

    Depois dessas dicas, garanto a vocês que o sexo vai receber um up e vocês podem comprar e pedirem o que quiserem pro boy que ele vai ficar que nem um cachorrinho: só abanando o rabo.

    Fui! 

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    Ulisses Moroni

    Brinquedo assassino do amor

    Um consumidor veio a mim fazer uma reclamação. Disseram-me que pediu para não fornecer o nome. Apesar do anonimato, fugi à regra e aceitei ouvi-lo.

    Adentrou em meu gabinete com um objeto em mãos, a razão de estar ali. Na primeira impressão, achei que lembrava um órgão sexual masculino, mas também parecia um robô. O que seria aquilo? Fiquei intrigado.

    Realmente era um objeto erótico. O reclamante comprou num sex-shop. A embalagem dizia ser uma mistura de vibrador com prótese.Constava escrito "sucesso garantido"! Mas, pelo fato de o comprador estar num órgão de defesa do consumidor, algo deveria ter dado errado...

    Ele me disse a motivação da visita, uma cena inusitada! Era uma segunda-feira. E nosso reclamante tentou usar com sua namorada na última sexta-feira. Aí o problema: segundo ele, não houve nenhum 'uso' como deveria ser. A namorada estava há três dias rindo sem parar, nem conseguia falar com ele mais. Estavam a ponto de terminar o relacionamento!

    Achei engraçado, mas me contive. Cometi o erro de pedir a ele para ligar o objeto: que coisa mais ridícula! PARECIA AGORA REALMENTE UM ROBÔ. FICAVA GIRANDO, COM UMAS LÂMPADAS PISCANDO, UMAS HASTES TIPO BRAÇOS SE MEXIAM, ATÉ UMA SIRENE FICAVA TOCANDO!

    Senti intensa vontade de dar risada! Mas não podia, estava ali trabalhando. Reduzi minha respiração ao máximo, parecia ioga. Se respirasse um pouco para forte, eu cairia no chão em gargalhadas.

    O reclamante queria o dinheiro de volta e uma indenização. Esteveantes na loja, porém não lhe deram ouvidos. Tecnicamente, o que eu faria? Aquilo seria uma 'falha do produto', que não atinge sua finalidade? Talvez até atingiu: não garantiu o prazer sexual, mas garantiu à namorada do reclamante um prazer de boas risadas! O caso estava mais para estelionato...

    Como seria a prova técnica? Quem faria uma perícia para indicar se aquilo funciona ou não como era anunciado? A namorada teria que ser ouvida para dar a opinião dela? Minha vontade de rir aumentava, eu já me sentia com a pele roxa por segurar minha respiração. Eu iria entrar no estado zen, quase flutuava!

    Daí a luz: disse a ele que seria preciso assinar uma reclamação. Pedi sua identidade. Ele abriu a carteira, tirou o documento, mas parou e pensou. Disse-me que deveria ir até o carro, pegar algo que esquecera. ATÉ HOJE NÃO RETORNOU PARA ASSINAR A RECLAMAÇÃO!

    Evito recordar este episódio. Quando me lembro, eu começo a rir sozinho. E quem está próximo deve achar que estou meio doido!

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    Aroldo Pinheiro

    Brinquedo assassino do amor

     Um consumidor veio a mim fazer uma reclamação. Disseram-me que pediu para não fornecer o nome. Apesar do anonimato, fugi à regra e aceitei ouvi-lo.

    Adentrou em meu gabinete com um objeto em mãos, a razão de estar ali. Na primeira impressão, achei que lembrava um órgão sexual masculino, mas também parecia um robô. O que seria aquilo? Fiquei intrigado.

    Realmente era um objeto erótico. O reclamante comprou num sex-shop. A embalagem dizia ser uma mistura de vibrador com prótese.Constava escrito "sucesso garantido"! Mas, pelo fato de o comprador estar num órgão de defesa do consumidor, algo deveria ter dado errado...

    Ele me disse a motivação da visita, uma cena inusitada! Era uma segunda-feira. E nosso reclamante tentou usar com sua namorada na última sexta-feira. Aí o problema: segundo ele, não houve nenhum 'uso' como deveria ser. A namorada estava há três dias rindo sem parar, nem conseguia falar com ele mais. Estavam a ponto de terminar o relacionamento!

    Achei engraçado, mas me contive. Cometi o erro de pedir a ele para ligar o objeto: que coisa mais ridícula! PARECIA AGORA REALMENTE UM ROBÔ. FICAVA GIRANDO, COM UMAS LÂMPADAS PISCANDO, UMAS HASTES TIPO BRAÇOS SE MEXIAM, ATÉ UMA SIRENE FICAVA TOCANDO!

    Senti intensa vontade de dar risada! Mas não podia, estava ali trabalhando. Reduzi minha respiração ao máximo, parecia ioga. Se respirasse um pouco para forte, eu cairia no chão em gargalhadas.

    O reclamante queria o dinheiro de volta e uma indenização. Esteveantes na loja, porém não lhe deram ouvidos. Tecnicamente, o que eu faria? Aquilo seria uma 'falha do produto', que não atinge sua finalidade? Talvez até atingiu: não garantiu o prazer sexual, mas garantiu à namorada do reclamante um prazer de boas risadas! O caso estava mais para estelionato...

    Como seria a prova técnica? Quem faria uma perícia para indicar se aquilo funciona ou não como era anunciado? A namorada teria que ser ouvida para dar a opinião dela? Minha vontade de rir aumentava, eu já me sentia com a pele roxa por segurar minha respiração. Eu iria entrar no estado zen, quase flutuava!

    Daí a luz: disse a ele que seria preciso assinar uma reclamação. Pedi sua identidade. Ele abriu a carteira, tirou o documento, mas parou e pensou. Disse-me que deveria ir até o carro, pegar algo que esquecera. ATÉ HOJE NÃO RETORNOU PARA ASSINAR A RECLAMAÇÃO!

    Evito recordar este episódio. Quando me lembro, eu começo a rir sozinho. E quem está próximo deve achar que estou meio doido!

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    Aroldo Pinheiro

    O milagreiro

    Não me orgulho do feito, mas vou contar.

    O ano era 1969, finalista no Ginásio Euclides da Cunha, numa tarde em que faltei à aula, colegas meus tocaram o terror e vandalizaram a escola – coisa de meninos maluvidos. Enciumado por não ter participado do quebra-quebra, fui à escola e roubei, do hall de entrada, a imagem de uma santa que Padre Calleri havia doado para o GEC pouco antes de morrer. Joguei a santinha na carroceria de um caminhão toreiro que por ali passava naquela hora.

    Foi o maior Furdunço. Padre Mauro Francello, diretor do GEC, chegou à loucura e suspendeu aulas de toda a quarta série até que o herege, autor do roubo, aparecesse. Dois dias se passaram e tenente Carmélio Maia, nosso professor de Educação Física, fora designado para mediar o impasse e apontar o autor do pecado mortal.

    Para não prejudicar toda a turma, confessei o mal feito. Como pena, fui transferido para o turno da noite – em que só estudavam adultos –, tiraram-me o direito de recuperação se eu me saísse mal em alguma matéria e me obrigaram a assisti r missas diárias, às seis horas da manhã, durante um mês. Confessando e comungando. Ah, devolução da santa estava no pacote.

    Por meio de Cícero Cipó-de-fogo, caminhoneiro que conduziu a santinha para sua última viagem, fiquei sabendo que a imagem tinha sido jogada nalgum lugar, dentro da mata, na região de Mucajaí. Logo, o resgate seria impossível. Padre Mauro relutou, mas aceitou a justificativa para a não devolução.

    Imagino que nestes anos, a imagem da santinha tenha sido carregada por enxurradas para algum igarapé e, por correnteza haja chegado ao rio que banha o município de Mucajaí.

    Como minha mente é fértil, penso que, talvez, algum dia, pescadores lancem tarrafa no rio Mucajaí e, em vez de peixes, pesquem a imagem de polietileno da santinha que joguei na carroceria do Cipó-de-fogo. Dadas as facilidades que nossos homens têm de atribuir natureza sobrenatural a fatos comuns, imagino que, depois de resgatada por pescadores, padres construam um santuário para Nossa Senhora Aparecida de Mucajaí e deem início a um polo turístico de romaria em nosso Estado.

    Pronto, minha mãe: não me tornei padre como a senhora queria, mas, dependendo de acontecimentos, posso me tornar um milagreiro.

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    Tia Lyka

    Truco do redondo

    Oi, gente!

    Tô passada! Saio pra dar um peido e, quando volto, tá essa confusão toda de "aluguel solidário". Ainda bem o pau quebrou num restaurante aqui da cidade, com penas pra todo lado, e pararam um pouco de falar sobre os venecas. Mas eu gosto mesmo é de falar de rola. Por isso, vamos à consulta do dia:

    Tia Lyka,

    Prometi pro mozão que daria o traseiro se ele parasse de beber. E não é que o danado deixou?! Pior que o pau do cabra tem 17cm e é da grossura de uma calabresa. Tentei dar na quarta-feira, depois do jogo, mas quase me caguei. Ele avisou que, na próxima quarta, eu não escapo. Ele sente tesão depois que vê jogos de futebol. O que uso pra não doer?

    Maria Alice M. Florêncio, 40 anos, professora.

    Querida, Maria.

    Você não tem vergonha de, com essa idade, ainda não ter dado esse cu véio? Não sei como esse teu marido ainda não te largou. De cada 10 homens, 11 gostam de cu, sabia? Gostam tanto que, tem uns, até começam a dar. Tomara que não seja o caso do seu. Mas vamos lá:

    Primeiro de tudo, fazer um enxague de cu: evita aquela casquinha de feijão na cabeça do pau alheio. Ter umlubrificante (nada de vaselina. Pufavor!). Na Farmavita tem uns bons. Diz que eu indiquei. Eles não vão dar desconto mesmo assim (brincadeirinha).

    Compre um anestésico de cu. Ginecologistas não recomendam, dizem que tira a sensibilidade. E daí? O roscofe é seu, não é do médico. Esse você compra em qualquer sex shop. Não vou falar nome porque nenhum anuncia com o Barão.

    Depois, fofa, é correr pros pênaltis. Fique numa posição confortável - a de ladinho é a mais recomendada. Nem preciso dizer que, antes disso, vocês vão beijar na boca, ele vai beijar o seu cuzinho etc. e tal, né?

    Ouvir sacanagem também é bom, aumenta o tesão. Daí, é só respirar e escutar um "truco" e já era um cuzinho.

    Fui! 

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    Tia Lyka

    Gozando em três tempos

    Olá, queridos (e queridas)!

    Por incrível que pareça, estudos afirma que só 37% das mulheres já tiveram pelo menos um orgasmo na vida. Tadinhas. Toda mulher sonha ter uma gozada plena num amor louco, sem que o carinha fique enfiando a língua na xereca como se estivesse desentupindo uma pia, né, meninas?

    Luciana Q. K. Grande, 35 anos, passa por dificuldades nessa área e eu, que tenho mais hora de rola do que urubu tem de voo, vou ensinar como chegar lá rapidinho. Aprendam:

    Tia Lyka,

    Meu namorado não consegue me fazer gozar. Eu gosto dele e queria ensiná-lo como me satisfazer sem ficar enfiando a língua no meu grelo, como se isso fosse a melhor coisa do mundo. No lugar de gozar, essa penetração de língua me deixa mais ansiada do que anão em comício. Me ajude, por favor.

    Querida, Luciana Q. K. Grande (fiquei curiosa pra te conhecer)

    A coisa não é tão simples. O problema pode não estar em você. Homem que não aprendeu a chupar uma buceta nem nascendo de novo vai conseguir fazer uma mulher gozar, viu?! Mas vamos ao desafio. Anota aí:

    1º) Preliminares. Essa palavrinha é tudo. Portanto, beijo na boca (chupe a língua dele e dê a sua de volta). Isso dá um efeito da poha se fizer sem pressa.

    2º) Desça a boca do boy pra ele passar a língua por cima da calcinha (adoro), mordiscar a xereca, beijar a virilha. Depois, virar você de costas, beijar sua bunda – se o cu estiver limpinho, implore o beijo grego.

    3º) Depois, é só deixar o bofe cair de boca na xereca ou então cair "pádentro".

    Ah! Não custa nada pensar no negão da picona. Sensação três vezes maior.

    Fui!

     

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    Tia Lyka

    Rapidinha pra driblar a crise

    Salve, salve, guerreiros!

    Eu sei que não tá fácil pra ninguém, imagina pra gente que se sustenta de pau. Pra driblar a crise, até parcelado em 12 vezes no cartão estou aceitando. Sem juros. Importante é não perder o cliente. A Sarah P. Araújo, 41 anos, disse que em casa a crise chegou geral:

    Tia Lyka,

    Meu casamento está em ruínas. Meu marido só vive reclamando de dívidas. Quando o procuro, mesmo que seja pra uma rapidinha, ele diz que está cansado e que sexo demanda tempo. Antigamente, namorávamos, fazíamos até sexo tantra. Eu também tenho lá meus compromissos atrasados, mas não perdi a vontade de foder; o que faço pro meu caboco se interessar por mim de novo?

    Querida, Sarah

    Em tempos de crise, os homens são os primeiros a brochar, portanto não fique achando que é só o seu. Já que você gosta tanto de fornicar, não vá se importar com o tempo que dura uma trepada, mas aproveite os segundos pra buscar satisfação. Gozar, até quando é ruim, é bom. Estou certa?

    Pensando assim, recorra às rapidinhas com o boy magia. Nada melhor do que umas mensagens pelo Whats quando ele estiver voltando no final do dia pra casa. A foto de uma calcinha com aviso "te esperando" pode ser um bom início. Pode, também, mandar fotos da queca bem depiladinha e limpinha.

    Esses machos também não resistem a uma chupada bem gulosa. Essa é a melhor tática pra ver o pau do boy crescer e empurrar 'pa dentro'. O resto é com você. Duas ou três reboladinhas com jeito é gozo na certa. Depois, é cair pra trás, fumar um cigarro (ou maconha) ou dar uma espiadinha no Faceebook e ver quem tá chorando miséria.

    Fui! 

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    Tia Lyka

    Viúva fogosa

    Olá, capetinhas!

    Agosto chegou com tudo. Se preparem que o mês é longo e muita coisa há de acontecer. Pode surgir aquela chance de tirar o atraso, dar aquela fodinha esquecida, chupar aquela rolinha só pra fazer caridade. Há muitas opções: é só aproveitar. E por falar nisso, quem está aproveitando como pode é a Goretti A. Lima, 58 anos. Espiem só a história da maranhense:

    Tia Lyka,

    Fui uma mulher muito reprimida na juventude, casei cedo e meu finado marido nunca foi capaz de me dar prazer. Depois dos 50 é que fui sentir o grelo tremer. Fico que nem galinha golpeada no pescoço: rodo até cair. Estou num fogo tão grande que ando pensando em pegar um desses 'venecas' novinhos que ficam com papelão pedindo emprego nos sinais. O que acha?

    Querida, Gogó.

    Vixe! Fogo assim, o cabra tem até medo de queimar a rola. Mas, ó, deixa eu te falar: os 'venecas', pelo que sei, estão atrás de emprego não de buceta. Se eu fosse você, dava uma voltinha no "Forró dos Velhos". Lá está cheio de coroa com vontade de trepar também. E outra: procure um homem da sua idade. Pegar novinho pode te trazer prejuízo, esses menininhos adoram blusa de marca. E pau duro nem sempre é garantia de prazer, boneca. Melhor um bambo pra brincar do que um duro pra maltratar.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Boquete da salvação

    Oi, gente!

    Recebi um zap de uma amiga que me deixou preocupada. Depois de anos sem arrumar macho, começou a namorar um oficial de Justiça. Mas o casal já enfrenta a primeira crise, pode?

    Tia Lyka,

    Estou namorando há seis meses, mas ultimamente estamos brigando a toda hora. Ele é muito ciumento. Pior é que gosto dele e até já estava pensando em casar. Beirando os 50, não tenho mais idade pra ficar pulando de galho em galhoe ainda penso em ser mãe. O que faço pra deixar ele comendo na minha mão?

    Lana Tobias do Vento Rosa, 47 anos.

    Querida, Lana

    Mulher que entra em crise com o macho é porque não está sabendo fazer boquete direito. Se toda mulher soubesse o poder que tem na boca, não perderia homem nenhum nesta vida.

    Conselho: se o boy já chega em casa brigando, boquete nele. Se anda enciumado, boquete nele. É ele começar a falar, você já desce até o chão e enfia o pau dele na boca. Repete essa lição umas três vezes que você vai ver como ele vai ficar mansinho, mansinho.

    Mas tem que saber chupar, estou cansada de ensinar. Esse negócio de dar beijinho no pau não tá com nada. Tem que enfiar o cacete na boca como se fosse engolir o cara todo.

    Treina com banana pacovan meio verde. Enfia na boca e, ao retirar, vê se tem marca de dentes. Se tiver marcas, não serve: vai ferir a trolha do chupado.

    Então, já sabe, né? O boy brigou, chupa a rola dele. Simples assim.

    Fui!

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    Tia Lyka

    Amor de pica bate e fica

    Olá, crionças!

    Com esse friozinho gostoso nem sei se eu ainda quero ficar dando conselho pra vocês. Tá na cara que andam aproveitando muito debaixo dos cobertores comprados em Lethem (ou foi no Barracão da Gente?), não é mesmo?

    Claro que vai depender se tem ou não goteira em casa. Aqui no meu muquifo, por exemplo, tem muitas, mas eu tenho baldes de sobra. Importante é que o barulho dos pingos ajuda a disfarçar a gemedeira dos clientes. É cada um que vou contar, viu? Dia desses, apareceu um que que chorava que nem criança, pensei que tinha arrancado a rola do cara com minha bezerrinha. Mas que nada, o caboco só goza chorando. Credo!

    Mas vamos ao conselho do dia. Quem me escreve é Gabryella M. Ataíde de 33 anos, professora no Anzol:

    Tia Lyka,

    Estou na fossa. Levei um fora do meu macuá e agora não consigo arrumar outro. Quando estou lá, sabe?, eu só penso na pimba do moleque. Ô, caboco gostoso da peste. Não consigo mais nem dar aula pensando naquele pé grosso. O que faço pra esquecer esse homem?

    Querida, Gaby

    Pelo visto, isso é amor de pica: onde bate fica! Olha, amor de caboco não acaba nem fica pouco. Pensa nuns cabras que, pra sair da vida da gente, nem cachaça braba resolve. O único conselho que dou para esses casos - e tem surtido efeito - é o seguinte: pra esquecer, o negócio é fuder. Então, querida, fode que passa!

    Fui!

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    Tia Lyka

    Pica não tem ombro

    Originalmente, a expressão "feito nas coxas" significa algo mal feito, algo meio disforme. Nasceu nos primeiros tempos do Brasil Colônia, quando escravos, homens e mulheres, moldavam em suas próprias coxas as telhas de barro que cobririam as casas dos senhores patrões. Como essas peças de cerâmica eram fabricadas por diversas pessoas, com as variadas compleições físicas e formas de membros inferiores, larguras e dimensões dos produtos finalizados variavam bastante, dando trabalho a quem fosse dar acabamento nos telhados.

    A consulta de hoje, não tem nada a ver com arquitetura, mas com a gostosa sacanagem.

    Vejam a carta da bioquímica Sandra Mellek.

    Tia Lyka,

    Tenho 23 anos, sou virgem e quero me casar virgem. Estou noiva e nosso casamento está marcado para dezembro. Meu noivo sabe que desejo me casar pura, com véu, vestido branco e flor de laranjeira. Nos últimos tempos, temos brincado muito e temos gozado com ele botando em minhas coxas. Pergunto: há perigo de engravidar assim?

    Sandrinha,

    Vocês estão caminhando em terreno perigoso. Há milhões de meninos que vieram ao mundo "feitos nas coxas". Nessa brincadeira, se a gala escorre para sua periquita em período fértil, a possibilidade de vir mais um menino gozado fora é grande. Conselho? Independentemente de qualquer coisa, faça seu noivo usar camisinha quando vocês partirem para a sacanagem. Lembre-se que pica não tem ombro e que, se entrar a cabecinha, o resto da cobra pode acompanhar.

    Desejo que você siga em suas convicções e que aproveite bastante a noite de núpcias. Com uma ressalva: você não sabe o que está perdendo com esse adiamento de sexo pleno.

    Fui!

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    Ulisses Moroni

    Espelhos da humildade

    Fui a um restaurante que muito frequento. Lá há espelhos e televisores em vários locais. Na mesa onde sentei, havia um televisor em frente e, bem à esquerda, outro. Éramos um grupo de três. Sentamos e passamos a observar as TVs. Nos dois televisores passava o mesmo programa. As mesas da frente a as duas dos lados também estavam ocupadas.

    Assistindo, parecia que a TV à minha frente estava um pouco 'atrasada' no tempo em relação à outra. Quer dizer, na TV ao lado uma pessoa chutava a bola de futebol.

    Quando eu virava para a TV da frente, o mesmo jogador ainda estava iniciando o mesmo chute. Se eu já tivesse bebido as cervejas que iria beber lá, tudo estaria explicado! Mas, sóbrio, fiquei intrigado. Os companheiros da mesa também notaram a diferença de tempo entre as imagens. O que estava acontecendo?

    Na mesa do lado direito ouviram nossa conversa e notaram o fato. Um garçom, próximo, também ouviu. Senti que ele iria falar algo. Mas, o pessoal daquela mesa grosseiramente 'cortou' o garçom. Nos disseram que aquele fenômeno se devia ao movimento rápido de nossos olhos e cabeça, uns noventa graus, entre uma TV e outra. Isto movimentava o cérebro, e dava aquela impressão...

    O garçom tentou falar novamente... A mesa à minha frente entrou na conversa e também o interrompeu. Disseram que o fato, em verdade, se devia às TVs serem de marcas diferentes.

    E o persistente garçom tentou falar de novo! Agora interrompido pela mesa da esquerda. Até comentaram que ele era audacioso, querendo saber demais! Deram seu veredito: as imagens dos mesmos programas, em tempos diversos, eram efeito dos espelhos nas paredes.

    Nenhuma destas explicações me convenceu. Notei que o garçom olhou para mim, mas desta vez nem insistiu, diante de tanta rejeição. Logo, se virou e partiu para a cozinha. Eu queria saber a opinião dele pois, tralhando ali, talvez já tivesse visto outras discussões sobre a TV. Dito e feito! Ele me falou que as imagens realmente tinham tempos diversos. Isto se devia a um fato técnico: UMA TV ERA SINTONIZADA NO SISTEMA ANTIGO, ANALÓGICO; A OUTRA, MAIS NOVA, JÁ ESTAVA SINTONIZADA NO SISTEMA DIGITAL DE TRANSMISSÃO DE IMAGENS.

    Fiz uma rápida pesquisa no Google sobre o fato, e nosso amigo garçom tinha razão. Os arrogantes vizinhos de mesas, se tivessem ao menos ouvido o atendente, talvez não perderiam seu tempo levantando hipóteses infundadas. Agora, quando vou até lá, chamo aqueles espelhos de "espelhos da humildade", em analogia às "sandálias da humildade".

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    Aroldo Pinheiro

    Simpatia pra curar viadagem

    Na página 21 da décima-sexta edição deste jornaleco, anúncio dizia: "Simpatia pra curar viadagem - De manhã cedo, dê ao sofrente uma xícara de chá de mari-mari quente e forte, uma colher de sopa de pó de jatobá e duas xícaras de polpa de jenipapo. Ingeridos o chá, o jatobá e o jenipapo, o sofrente não pode tomar água nas duas horas posteriores. Antes do almoço, dê-lhe banho em mistura de água com folhas de cuia mansa. Na hora de deitar, o sofrente deve levar uma surra com cipó de fogo (doze cipoadas em cada uma das nádegas). Repetir o procedimento durante sete dias. Se no oitavo dia não sentir melhora, deixe o menino ser feliz do jeitinho que ele quer".

    O anúncio causou rebuliço e até gerou processo contra o Roraima Agora e seu editor. Graças ao bom senso de homens e mulheres que conduzem a Justiça roraimense, a ação judicial não prosperou.
    Há poucos dias, em casa lotérica, um rapaz simpático – em companhia de sua namorada – aproximou-se de mim, me cumprimentou e, dirigindo-se,à bela mulher que o acompanhava, disse: 

    - Meu amor, esse é o dono do jornal que me ajudou a deixar a viadagem de lado. - E, voltando-se para mim: "Seu Aroldo, minha mãe seguiu a receita publicada no Roraima Agora e, em uma semana, eu mudei meus hábitos e passei a gostar de mulher".

    O desconhecido encerrou:

    - Por sua causa, do seu jornal e da fé de minha mãe, eu passei a ver o mundo com outros olhos e conheci essa loira que vem me fazendo muito feliz. 

    Rimos. Ao interlocutor, não perguntei o nome. Sorridente, entrei no carro. Saí dirigindo feliz por ver que ainda existe bom humor na humanidade e que, com o anúncio, consegui o que queria: FAZER PESSOAS SORRIREM.

    Jujubes lemon drops tart lollipop brownie

    Cupcake Ipsum, 2015

    Gummi bears caramels donut carrot cake carrot cake chupa chups bonbon tootsie roll.

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    Aroldo Pinheiro

    Pai herói

    Nas quentes noites dos anos 1980, eu me deitava em rede com minha filhota Mariana, então por volta dos cinco anos de idade, para cantar, brincar, contar-lhe histórias e fazê-la dormir.
    Eu gostava de inventar histórias de aventuras nas quais eu era sempre o mais corajoso, o mais forte, o herói. Mariana adorava. 

    Matei ursos, hipopótamos, tigres, onças – pardas e pintadas -, jacarés - tinga e açu -, cobras. Para Mariana, Jim das Selvas e Indiana Jones eram fichinhas perto de seu pai-herói.

    Um dia, contei-lhe que, em Brasília, eu estava no Circo Orlando Orfei quando, durante a ato, o domador, na jaula, com três leões, sofreu um infarto. A plateia se apavorou. Da primeira fila, vendo que ninguém fazia nada para conter as feras, antes que elas fugissem e comessem uns dois ou três espectadores, eu pulei a mureta que separava o picadeiro do público, peguei o tamborete que estava caído no chão, recolhi chicote caído e, com gritos, gestos e estalos do rebenque conduzi os gatões de volta para a jaula e, assim, evitei uma grande tragédia.

    Empolgado com o brilho dos olhinhos orgulhosos de Mariana, disse-lhe que, antes do fim do espetáculo daquela noite, "seu" Orlando me agradeceu publicamente e que fui aplaudido de pé pelas mais de mil pessoas que tinham vindo ao circo naquele dia.
    ----
    Meses depois, inesperadamente, o Circo Orlando Orfei chegou a Boa Vista e eu prometi levar minha filhota a um espetáculo. De supetão, Mariana perguntou: "Não é aquele circo em que você salvou o domador?". Suspirei: "Meu Deus, ela se lembra de minha mentira".

    No domingo, quando cheguei ao circo para comprar ingressos, vi Orlando Orfei dando boas vindas ao público. Rapidamente, deixei Mariana com a moça que nos acompanhava, e me dirigi ao dono das lonas. Cumprimentei-o rapidamente e falei: "Seu Orlando, preciso de sua ajuda". E, sem dar-lhe tempo para responder, acrescentei: "Vou trazer minha filhota até aqui: tudo que eu perguntar, o senhor confirma?" Sem entender o que se passava, o italiano disse que sim. 

    Logo, com Mariana nos braços, eu perguntava para aquele homão vestindo elegante terno branco e alinhado chapéu panamá: 

    - O senhor se lembra de quando o domador teve um enfarte e eu salvei o pessoal do circo?

    - Lembro-me sim -, respondeu Orlando Orfei. 

    E era tudo o que eu queria: minha filha confirmara que seu pai era mesmo um herói.

    Não me sei quando Mariana descobriu que eu mentira muito na infância dela. Sei que gostava, pois, algumas vezes, ela pediu-me para contar minhas aventuras para Guilherme, meu neto.

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