Convidado a participar de reunião on line, fora do estado, com interação por áudio e vídeo, preparo-me sem pressa. Hoje, programas fantásticos permitem tais confortos. Meia hora antes do evento, a assessoria dá o alerta. Ligue o computador ou celular, sintonize no tal programa e aguarde a chamada. Basta clicar e entrar na sala.
Quando chega o sinal de chamada, clico no ícone de recebimento. Logo surge um aviso na tela: “Para receber a chamada, instale o plug in no seu computador”. Que diabos é plug in?! Instalaram o programa e não plugaram?
O sistema nem deixa você raciocinar. Logo sugere o caminho de instalação. Com outros cliques, consigo instalar o cara. Nova chamada, outra clicada; nada. Faltou aceitar as condições do fabricante, um catatau de páginas de texto técnico, mais adequado a advogados ou profissionais da área. Decido aceitar o pacote sem discutir (meus filhos vão me matar quando lerem isso). Mas cadê o lugar para aceitar? Só pode estar oculto. Percorro linha a linha. Nada.
No local do evento, o técnico ajuda como pode. Instruir quem é leigo no assunto deve ser terrível. Devo sofrer de BO (burrice do operador). Simpático e receptivo, ele sugere a troca de programa. “Por favor, saia do Chrome e tente o Explorer”. No Explorer, esquecem o plug in e me mandam autorizar o acesso do programa ao microfone e à câmera do notebook. Cadê o lugar da autorização? Querem me provocar! Meia hora de reunião passada e eu ainda estou na briga com o sistema. Odeio Bill Gates ou quem colocou tanta armadilha nessa joça!
Enfim, a solução. Recebo mensagem de texto com endereço no Youtube, onde a reunião também é transmitida. Só terei direito a vídeo e texto,sem interagir com a voz. Para mim,serviu. Chega de tanto sufoco.
O primeiro livro de Francisco de Assis Campos Saraiva é envolvente e há de servir como documento sobre a história de terras macuxis