Nos últimos anos, o termo corrupção ocupa o dia a dia do brasileiro. Seja pela imprensa falada, escrita ou televisada, não há um único dia sem que a mídia traga algo sobre o assunto. Redes sociais também.
Bem oportuno o livro Internacionalização do Direito - Combate à corrupção e o Supremo Tribunal Federal do Brasil 1988/2008 (Editora Dialética, 148 páginas, R$ 39,90), de Helder Girão Barreto.
Na obra, tese de doutoramento, o juiz federal, famoso pelo combate à corrupção no Estado de Roraima, principalmente por sua atuação no caso conhecido como Praga dos Gafanhotos, em que o governador Neudo Campos, deputados e servidores públicos estaduais, entre outros, deixaram rombo de mais de R$ 300 milhões no erário roraimense, rende-se à incompetência do Judicário brasileiro para combater a corrupção.
No estudo, conduzido entre 2007 e 2012, o autor demonstra que, em democracias recentes como a nossa, é necessário que o país se submeta ao Direito internacional, adotando mecanismos efetivos para combater o crime que tanto atraso e prejuízos produz. O autor mostra que o trabalho somente com o Direito nacional tem-se mostrado ineficiente no combate à corrupção. Doutor Helder diz que, em trilogia publicada sobre o assunto, o conhecido autor Manoel Castels, um dos pilares de seu estudo, mostra que em democracias não consolidadas, como a brasileira, é muito comum a existência de um aparato de proteção para que o combate ao crime não chegue a termo. Esse aparato normalmente envolve os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
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