Dona Merandolina ajudava Nerivaldo, cinco aninhos, com a leitura na cartilha. Texto e Ilustração.
- U-vê-á-vá. Uva.
- Xis-á-xá-ele-é-lé. Xale
- Cê-á-cá-esse-á-sá-cê-ó-có. Casaco.
- Que-u-é-i-quei-jota-ó-jó. Bolo.
A pirralha de cinco aninhos desafia:
- Mãe, eu sei onde está guardada a minha chupeta...
- Onde, Beatriz?
Aprendendo a lidar com as primeiras letras, a pequena faz suspense:
- Começa c om Jota...
- Jota, Beatriz?
- Sim: Jota e á...
- Jota e á, Beatriz?
- É, mãe: na ja-la-dei-ra.
Vendo o Eduardo descascar uma manga rosa, Paulinho, 4 anos, perguntou:
- Pai: por que essa manga tem uma parte é mais vermelha do que a outra?
- É que essa parte vermelha recebe mais luz do sol que a outra, meu filho.
- Pai, a luz do sol tem açúcar?
Mostrando para o filho que tipo de heróis ele curtia na infância, Marcos baixou um filme dos Teletubbies na internet. Quando Thiago, 5 aninhos, viu os personagens em roupas coloridas e seus jeitinhos de falar e dançar, soltou:
- Pai: eles são gays?
A mãe mostra a inflamação no braço da menina para o médico e diz:
- Acho que foi picada de mosquito, doutor.
Laurinha, 4 aninhos, rebate:
- Mosquito não, mãe: foi carapanã.
Conversando com Beatriz, cinco aninhos, pergunto:
- O que é amor?
- É quando a gente não quer ficar longe da pessoa que a gente gosta.
- E o que é saudade?
- Parece com amor, só que a gente sente muita falta de uma pessoa da nossa família.
Voltando do quintal, Marquinho, cinco anos, trouxe a notícia:
— Mãe: “nasceu três coelho e duas coelha...”
— Como você sabe disso, meu fi lho?
— O papai olhou por baixo dos “bichinho”: acho que tinha etiqueta.
Daniel, seis aninhos, foi com os pais visitar casal de amigos da família em visita a Boa Vista: doutor Câncio e dona Ária.
Encucado com a esquisitice dos nomes, o pirralho atacou logo na saída:
- Papai: eles são do horóscopo?
Nelson Costa fazia visita a um amigo e, depois de muito papo, resolveu acender o cachimbo. Ao entrar na sala, Marquinho, quatro anos, viu a fumaceira e deu o alarme:
- Vovô, o tio Nelson está pegando fogo!
Nelson Costa fazia visita a um amigo e, depois de muito papo, resolveu acender o cachimbo. Ao entrar na sala, Marquinho, quatro anos, viu a fumaceira e deu o alarme:
- Vovô, o tio Nelson está pegando fogo!