O mundo levou um susto na semana passada quando a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde) anunciou a possível presença do vírus da poliomielite na Venezuela. A criança, indígena, moradora na região noroeste do país vizinho, apresentava as características da doença, erradicada do continente desde 1989. O primeiro comentário lembrava a queda do índice de vacinação no Brasil, verificada nos últimos anos. “Vacinar, para quê?”, era a pergunta dos acomodados.
O alívio chegou no fim da semana, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde), órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas), emitiu nota oficial em que descarta a suspeita inicial. Se o susto fez efeito, veremos mais adiante, quando haverá campanha nacional de imunização, no período de 6 a 24 agosto. Os especialistas garantem: só a vacina imuniza a criança. O resto é loteria com a vida de menor incapaz.
Mesmo afastada a hipótese de pólio no caso venezuelano, autoridades sanitárias apontam a deficiência na cobertura daquela região como fator de grande risco às crianças locais. Haverá intensa campanha a fim de evitar que o pior aconteça. Portanto, vacinar é preciso. Pais ou responsáveis têm encontro marcado com a vacina em agosto. Vamos acompanhar a campanha.