A nova campanha de imunização nacional tem como um dos alvos prioritários a Poliomielite, doença milenar, responsável por milhões de mortes nos quatro cantos do Planeta. Mesmo com apenas dois casos registrados este ano (um no Paquistão e outro no Afeganistão), a ordem é vacinar a garotada, pois há perigo de a doença voltar a se espalhar por outros países.
Há grande preocupação com o comprometimento de pais ou responsáveis de crianças até cinco anos. A média de vacinação despencou nos últimos anos, principalmente na vacina contra a pólio. Portanto, comparecer aos postos e locais de vacinação é fundamental.
Durante todo o mês de outubro os rotarianos intensificarão o trabalho feito há mais de 30 anos, de combate à pólio. A organização já doou mais de um bilhão de dólares, o trabalho voluntário dos seus membros e a mobilização do povo com o mesmo objetivo.
Os dirigentes rotários fazem coro aos maiores especialistas do mundo no assunto. Só a vacina impede o ataque do vírus. O jornalista Bóris Casoy, por exemplo, lamenta a inexistência da vacina quando contraiu a moléstia, em 1942. “Infelizmente, fui atingido sem qualquer defesa. Agora, todas as crianças podem se defender da pólio”, comentou. “Vacinem as crianças. Façam a sua parte”, finalizou.