O roraimense tem um novo inimigo. E é obrigado a conviver com ele, bem pertinho, diuturnamente. A simples ação de acender uma lâmpada, ligar televisão ou aparelho de som dá medo. Ligar aparelho de ar-condicionado, então, causa pavor e, certamente, contribui para sonos mal dormidos. Ao usar o aparelho que serve para diminuir temperaturas, o consumidor fica com a certeza de que a Roraima Energia está botando quente. Botando muito quente.
Em redes sociais, milhares de reclamações e críticas pipocam todos os dias a qualquer hora contra taxas abusivas, aumentos inexplicáveis tarifas cobradas por um serviço que deixa a desejar.
Apagões são frequentes; sem hora certa para ocorrerem. A que horas o fornecimento de energia é retomado depois que o desconforto se instala é difícil dizer. Ligar para o 0800? Nem os funcionários que deveriam dar informações sobre esses apagões sabem (ou querem) responder sobre causas e duração desses blecautes. Muitas vezes, talvez, deixem de atender às ligações para não ouvirem xingamentos que explodem no lado de cá da linha.
Item que influi no equilíbrio de orçamentos domésticos, a conta de luz assumiu papel principal, até porque, hoje, um atraso de poucos dias leva ao corte de fornecimento, mesmo que todos saibam que a empresa age ao arrepio da lei.
Ante todos esses abusos, a Roraima Energia mantém silêncio sepulcral, a ponto de o Legislativo estadual ver-se obrigado a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito buscando apurar irregularidades, e o cidadão comum inicia uma luta, a partir de redes sociais querendo respeito.
Parlamentares que compõem a CPI da Energia (Supcom-ALE)