Você aí, membro do time dos críticos do Neymar Jr., a quem acusam de passar mais tempo no chão do que em pé durante o jogo, recebeu a sua resposta na segunda-feira. O craque do PSG deitou e rolou contra o México, embora tenha tido recaída uma ou duas vezes, além de usar o cabelo menos estiloso, parecido com o do Pelé na Copa de 1958, quando o Rei estourou, aos 17 anos.

Tudo bem. A seleção parece ter contrato com clínicas de cardiologia. É um susto atrás do outro. A bola parece teimar em bater em alguém quando chutada para o gol adversário. Coisa de filme de suspense, mas com final feliz.

Tite conseguiu equilibrar o time, porém sempre dependeu do talento de Neymar como fator de desequilíbrio a favor do escrete canarinho, como dizíamos antigamente. Até o jogo contra o México, quando o ex-menino da Vila fez, pintou e bordou em campo.  William, meio sumido nas partidas anteriores, levou a defesa adversária à loucura, com infiltrações rápidas e certeiras, como faz no Chelsea.

Os mexicanos até tentaram tirar Neymar do sério. Pisaram nele, empurraram, deram pontapé sem bola, tudo em vão. O craque da Bruna Marquezine (ela aguarda o título para ser pedida em casamento, garante fonte segura) mostrou quem mandava no pedaço. Como, no futebol, o que vale é bola na rede, nossos adversários pegaram os seus sombreros e voltaram para casa, onde afogarão suas mágoas em tacos e tequilas. Novela brasileira? Nem pensar. Imagina se a Bruna aparece na tela...

Nesta sexta-feira enfrentaremos a perigosa Bélgica, agora mais esperta depois do susto dado neles pelos japoneses na mesma segunda-feira. Nossa defesa anda muito consistente. Tiago Silva e Miranda fazem Copa impecável. O time ganhou moral. Vai com tudo para cima dos “belgicanos”, como dizia o ex-presidente da Federação Paulista de Futebol nos anos 1960, Mendonça Falcão.

Ungido pela torcida, abençoado pela Bruna, Neymar deve preparar exibição de gala. O time está afiado. Vamos rumo ao título. #partiukazan