Na semana passada, Gaúcho, o jardineiro, ouviu barulho estranho próximo às folhagens que podava. Aproximou-se e deu com quatro gatinhos. O estado dos animais e o choro fraco e insistente levavam a crer que eles tinham sido abandonados pela mãe.
Avisado sobre os novos hóspedes de sua residência, o jornalista Rui Figueiredo deu-lhes leite e água e providenciou-lhes ninho aconchegante.
A mãe dos bichanos não aparecia. Explorando o terreno desconhecido, dois dos gatinhos caíram na piscina e, antes que se afogassem, foram resgatados por Rui, que os devolveu ao ninho improvisado.
A cadela da casa, viu toda aquela movimentação e, com o instinto materno despertado, chamou para si a responsabilidade. Lambeu os gatinhos, acariciou-os e deixou que os quatro mamassem em suas tetas vazias.
No dia seguinte, ao tentar alimentar a gataiada, Figueiredo notou que eles rejeitavam leite de vaca e, com gosto, sugavam o produto dos peitos da mãe torta.
De raça Golden Retriever, Frida, a cadela, dedica todo o seu tempo aos filhos adotivos. Atenta, faz questão de trazer de volta os filhotes, transportados pela boca, quando estes se afastam do cantinho que hoje é o ninho da família.
Instinto materno
O veterinário Berna Bernadon afirma que essas adoções são mais comuns do que parecem. Tanto cadelas com filhotes de gatas quanto gatas adotando filhotes de cadelas. Diz, ainda, que os vínculos familiares e o instinto materno são tão fortes que as mães adotivas passam a produzir leite e tratam esses novos animaizinhos como se seus próprios filhos fossem.
Futuro
Rui Figueiredo diz que, no princípio, pensou em conservar os quatro gatinhos em casa, “mas seriam muitos animais no mesmo lugar, pois já tenho dois cães”. Por meio de redes sociais, ele procura candidatos para adotar os bichanos.
Quer um gatinho? Entre em contato com Rui Figueiredo pelo Faceboook.