Governador Antônio Denarium tem encontrado abacaxis graúdos dentro da Administração estadual (Secom)
“Recebemos o Estado quebrado. Quando vimos números, na fase de transição, achávamos que o rombo fosse de dois bilhões de reais. No início do período de intervenção, chegamos a pensar que a dívida ultrapassasse um pouco os três bilhões. Hoje, temos certeza de que o Estado deve mais de seis bilhões de reais”, disse Antônio Denarium.
E continuou: “Além do rombo encontrado, vimos que nenhum setor da administração estadual funcionava como devia. Tantos são os problemas que, em reuniões, auxiliares demonstravam desânimo. Como sou de enfrentar desafios, farei de tudo para que nosso povo tenha dias melhores. Não tenho economizado tempo nem energia para botar as coisas nos eixos”.
“Algumas medidas podem causar impacto negativo, mas aprendemos que remédio que cura é remédio amargo. Tivemos que cortar cargos comissionados para, aos poucos, encaixar pessoas de nossa confiança, pessoas afinadas com nossa filosofia”, ameniza o governador.
“Conseguimos sensibilizar os outros poderes para que abram mão de parte de seus orçamentos. Com isso, conseguiremos diminuir o buraco em que nos encontramos”, festeja.
O governador continua: “Acabamos de completar 60 dias no comando do Executivo estadual. Dois meses é pouco tempo para resolver a quantidade de problemas que encontramos e mostrar resultados, mas sabemos que estamos no caminho certo”.
Denarium garante que o problema da Saúde será resolvido em pouco tempo (Secom)
Denarium lastima: “Além das contas atrasadas e do caos na Saúde, Educação e Segurança, temos os problemas trazidos pelos imigrantes. A população do Estado inchou e esses milhares de estrangeiros sobrecarregam os serviços que já não eram oferecidos a contento. Ainda bem que o presidente Bolsonaro tem se mostrado sensível a nossos problemas e, pela atenção que dispensada a esta terra, ele faz esforços para contornar a situação”.
“A ação de fechamento da fronteira pelo presidente Nicolás Maduro nos traz ainda mais aflições. Por causa disso, o movimento comercial em Paracaima caiu cerca de 80%. O fato gera desemprego e queda na arrecadação”, explica.
E Denarium continua desfiando o rosário: “No fim do mês passado, além de clientela já além de nossas condições, o HGR teve que atender dezenas de venezuelanos, vítimas de armas de fogo; não nos restou alternativa: tivemos que decretar estado de calamidade na Saúde”.
Sobre a Codesaima, o governador justifica: “Ao longo dos anos, a Codesaima virou cabide e empregos. Com uma dívida de mais de 200 milhões de reais, tornou-se insustentável. Ali, só duas diretorias têm razão de continuar existindo: Habitação e Mineração. Fomos obrigados a demitir, mas, como os funcionários são contratados sob regime da CLT, pagamos todos os direitos trabalhistas dos dispensados”.
Denarium afirma que, em pouco tempo, o roraimense terá uma Saúde condigna. “Ali, a roubalheira era imensa. Estamos corrigindo vícios. Para se ter ideia: a quantidades de medicamentos que o governo de Suely havia contratado por 13 milhões de reais, nós estamos adquirindo por menos da metade do valor: seis milhões”.
Apela: “Do povo, pedimos um pouquinho mais de paciência, pois, dentro do possível, estamos recolocando a máquina para funcionar. Retomamos diversas obras, entre elas, a ampliação do Hospital Geral e do reservatório de água do bairro Cidade Satélite”.
Devidamente autorizado pelo Governo Federal, Denarium encontrou-se com lideranças políticas venezuelanas buscando resolver problemas pontuais da fronteira (Secom)
Fake News
Denarium diz-se indignado com as Fake News que surgem a respeito de seu governo. “Todos nós sabemos que é mais fácil construir do que reformar. E a administração do Estado exige uma grande reforma”.
O governador encerra: “Eu não tenho inimigos e as divergências políticas se encerraram com o segundo turno das eleições. Pessoas que nunca fizeram nada por esse Estado se dedicam a divulgar inverdades em redes sociais. A mentira tem pernas curtas e sabemos que o mal se destrói por si mesmo. A esses que se dedicam à intriga, digo que nosso trabalho sério há de proporcionar melhores condições de vida para todo o Estado. Para eles inclusive”.