Na Grécia antiga, a chegada da primavera era dedicada à honra de Rhea, mãe dos Deuses.
Em 1858, nos Estados Unidos, a ativista Ann Maria Reeves Jarvis fundou clube que buscava diminuir o sofrimento de mães mais humildes por meio da redução da mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Sete anos depois, em 1865, ela criou os Dias de Amizade para as Mães, que objetivavam melhorar as condições de feridos na Guerra de Secessão.
Popularização
Dois anos depois da morte de Ann Maria, sua filha Anna criou um memorial para sua mãe e iniciou campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Em 1914, o presidente americano Woodrow Wilson, ao celebrar a data pela primeira vez, em 9 de maio, determinou que os edifícios públicos deveriam ser decorados com bandeiras.
Em pouco tempo, sentindo que a comemoração havia saído de singelas homenagens para exageros comerciais, Anna Jarvis afastou-se do movimento e lutou pela abolição do feriado.
A ideia de um dia para as mães chegou ao Brasil por meio da Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS). Hábito trazido dos Estados Unidos da América por Frank Long, secretário-geral da ACM, a primeira celebração deu-se em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre. Aos poucos, a comemoração espalhou-se pelo País e, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido de ativistas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou o segundo domingo de maio como o Dia das Mães.
Na época, movimentos feministas, embalados com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, começavam a pipocar em Terras Brasilis, visando a valorização das mulheres na sociedade.
Em 1947, o cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara ,determinou que a data também fizesse parte do calendário oficial da Igreja Católica.
Diferentemente do Brasil e dos Estados Unidos, em Portugal, o Dia da Mãe é comemorado no primeiro domingo de Maio.
Enfim: parabéns às mães.