Com estardalhaço, Suely Campos reinaugurou hidrelétrica que passa mais tempo apagada do que acesa
Vinte e quatro anos depois de entrar em funcionamento, a Usina Hidrelétrica de Jatapu, em Caroebe, no sul de Roraima, foi reinaugurada no dia 16 de junho, para, conforme promessa da governadora Suely Campos, operar com capacidade máxima de dez megawatts de potência geradora. De lá pra cá, houve diversos apagões. Hoje, por exemplo, a planta está desligada.
De sua primeira inauguração até agora, a planta de energia funcionava com apenas duas turbinas, gerando 5 MW.
A obra de ampliação iniciou-se em maio do ano passado e consumiu R$ 66 milhões, com promessa de atender com maior eficiência os municípios de Caroebe, São João da Baliza e São Luiz
Em redes sociais, moradores da região que deveria ser beneficiada dizem que logo depois que a governadora descerrou a placa de entrega da obra, tiveram que encarar um apagão.
Repercussão na ALE
Em sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Roraima, o deputado George Melo pronunciou-se: “O descontentamento da população do Sul do Estado não poderia ser diferente, porque, logo após a Caravana do Povo sair de Caroebe, a luz apagou e todos os municípios ficaram no escuro”, relatou.
Na condição de parlamentar, Melo afirmou que está reproduzindo a insatisfação dos moradores que dependem daquele sistema elétrico, que atende os municípios de Rorainópolis, São João da Baliza, São Luiz do Anauá e Caroebe.
O parlamentar disse não ter sido surpreendido, ao usar como exemplo a inauguração do Hospital das Clínicas, que segundo ele, recebeu material de outros hospitais para ser aberto. “Quando acabou a inauguração, no outro dia, uma pessoa que precisou de atendimento veio a falecer porque o hospital não tinha como atender. Aliás, aquele hospital virou um mausoléu porque a empresa que o construiu sequer deu a manutenção à pane elétrica surgida”, lembrou.
Para o parlamentar, a atual gestão governamental tem sido desastrosa e não conseguiu dar uma resposta satisfatória à população em serviços básicos. Além disso, segundo ele, tem tratado o povo que o representa de forma descortês.
Aroldo Pinheiro, roraimense, comerciante, jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima. Três livros publicados: "30 CONTOS DIVERSOS - Causos de nossa gente" (2003), "A MOSCA - Romance de vida e de morte" (2004) e "20 CONTOS INVERSOS E DOIS DEDOS DE PROSA - Causos de nossa gente".
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.