Entra ano, sai ano, transformamos o mês de dezembro em oráculo dos desejos para o novo tempo que já começou, como a Globo garante há décadas. Embalados pelo clássico “Então é Natal...”, damos asas aos nossos sonhos para o ano seguinte.
Somos otimistas. Aliás, devemos ser mesmo otimistas. O mantra é manter as energias positivas cada vez mais elevadas. Assim conseguimos alcançar os nossos objetivos e ainda contribuir com o excesso para quem pensa pequeno e precisa de combustível extra na área de desejos e pensamentos bacanas.
Cada pessoa tem o seu ritual próprio para o dia 31 de dezembro. Uns pulam sete ondas nas praias, outros comem romãs, há quem jogue flores nas águas dos mares, rios, cachoeiras, lagoas, enfim, toda sorte de superstições. Pedido feito com fé se realiza, garantem os entendidos no assunto.
Passei boa parte do ano com minha lista de pedidos. Precavido, já começo a pensar no caso em junho, pois o tempo passa muito rápido. Assim chego em dezembro com tudo definido.
Meu pedido/promessa recorrente é emagrecer. Mas como ganhar na loteria sem jogar? Sem dieta (o nome da moda é reeducação alimentar, eufemismo para...dieta) fica impossível alcançar resultados positivos.
Pois em 2023, resolvi surpreender 2024: caprichei na die... reeducação alimentar e mandei embora 27 quilos (tudo bem, recuperei dois deles no Natal). Entrarei o ano quase em forma. Tive o suporte de nutricionista mais paciente do que o próprio, sempre impaciente.
Como nem tudo é perfeito, a nutricionista Vitória marcou minha próxima conxulta para 28 de dezembro. A data sugere emboscada, mas estou confiante. Pelo menos empato o jogo, pois já incluí os dois quilos do Natal no pacote da visita do dia 28.
Nesta última crônica do ano, com direito a foto nova (o Barão quis prestigiar o esforço do colunista), desejo a todos aquele 2024 repleto de paz, alegrias, saúde e amor.