Pelo interfone, o porteiro avisa que tem crianças em situação de perigo no apartamento 501. Mariana, mãe, vai à sacada e encontra o filho, 4 anos, em companhia de Dadá, mesma idade, ambos pendurados na tela de proteção.
Depois de cuidadosamente afastado do local e severamente advertido, Guilherme justifica:
- Mãe, a gente tava só brincando de Homem-aranha.
Aroldo Pinheiro, roraimense, comerciante, jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima. Três livros publicados: "30 CONTOS DIVERSOS - Causos de nossa gente" (2003), "A MOSCA - Romance de vida e de morte" (2004) e "20 CONTOS INVERSOS E DOIS DEDOS DE PROSA - Causos de nossa gente".