Aroldo Pinheiro, roraimense, comerciante, jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima. Três livros publicados: "30 CONTOS DIVERSOS - Causos de nossa gente" (2003), "A MOSCA - Romance de vida e de morte" (2004) e "20 CONTOS INVERSOS E DOIS DEDOS DE PROSA - Causos de nossa gente".
Mesas de bar, rodas de bate papo, sites e plataformas da internet, publicações sérias e de gosto duvidoso, cronistas, articulistas, youtubers, enfim todo o Brasil e boa parte do mundo indignou-se, riu e fez chacota com a notícia de que o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) tinha sido flagrado, em operação da Polícia Federal, na manhã de 14 de outubro, com 30 mil reais dentro da cueca. Agravante: algumas cédulas estavam sujas de fezes.
Nas bolsas de apostas, há dúvidas se a bosta já estava presente no esconderijo ou se foi produzida durante o cagaço que o parlamentar sentiu ao ver os homens da Polícia Federal entrando na intimidade dele.
De lá pra cá, muita coisa aconteceu e, de acordo com investigações, Chico deve muitas explicações sobre outras somas, bem mais vultosas. DInheiro sujo. E, dessa vez, a sujeira não é de merda, mas de corrupção.
Para ganhar tempo, orientado por seus pares e advogados, o senador Chico resolveu licenciar-se do cargo por 121 dias. Irônioc é que, nesse caso, quem assume a vaga é o primeiro suplente, Pedro Rodrigues, filho do senador licenciado.
Essa a história ainda pode render muitos capítulos cavernosos, pois, aos poucos, segundo a grande mídia, Pedro não tem o passado muito limpo e pode ser cúmplice do pai nas falcatruas que levaram a PF à casa do político.i
Tirando da reta
Em mesa de bar, empresário muito conhecido na sociedade boa-vistense diz que Chico errou ao esconder o dinheiro na cueca. “Não importa se a baba era de boa procedência ou não”.
Projeta: “Se fosse comigo, eu teria deixado o dinheiro à vista e diria aos policiais que só falaria sobre a grana em juízo.
Quando o homem da capa preta me interrogasse, eu diria: ‘Meritíssimo, eu ganhei essa grana fazendo sexo, vendendo o meu corpo para ouros homens’.
E acrescentaria: ‘Eu sou homossexual e gosto do que faço, doutor. Mas, por favor, não deixe que essa história saia dos autos e seja divulgada, pois minha mulher, meus familiares e meus filhos não me perdoariam se soubessem de uma coisa como essa’”.
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No dia 21 do mês passado, dezenas de pessoas usando máscaras e procurando manter o distanciamento social determinado por autoridades se reuniram para assistir à solenidade de promoções da soldadesca da Polícia Militar de Roraima.
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