Zelão viera da Bahia trabalhar na construção da BR-174 e com ele, outros da boa terra. Unidos pelas origens, tinham os mesmos hábitos de alimentação, música e religião:
peixada à baiana, cantoria dos sucessos de Caetano, Gil, Gal e Bethânia e sessões de candomblé. Pois Zelão se apaixonou por Terê, boneca uaimiri. O relacionamento foi proibido e então Zelão buscou na sua origem nagô uma receita de vodum de Oxumarê para se vingar. Confeccionou dã, a pulseira, e dissimuladamente a deu de presente ao capitão. Dia seguinte ele começou a definhar e semana depois, se soube, morrera em um hospital de Manaus. Também não se soube mais de Zelão. Com medo de ser descoberto, raptou Terê e caiu no mundo. dã [Do jeje.] Substantivo masculino Bras. Rel. 1.Vodum correspondente ao orixá Oxumarê, dos nagôs, de que é o modelo de origem Dangbé. [Nesta acepç., com cap.] 2.Pulseira serpentiforme, us. por alguns chefes de terreiro com fins apotropaicos. 3.Serpente sagrada dos daomeanos.
By accepting you will be accessing a service provided by a third-party external to https://jornalroraimaagora.com.br/