Desde sua implantação em 2015, a Patrulha Maria da Penha – parceria que envolve o Poder Judiciário e a Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito –, tem apoiado vítimas de violência doméstica. No primeiro semestre deste ano, cerca de 280 mulheres foram atendidas na capital.
A patrulha é composta por 12 guardas civis municipais, dispostos em quatro guarnições que fazem de dez a 15 atendimentos diários, oriundos de demandas judiciais. O objetivo é fazer os agressores cumprirem as medidas protetivas impetradas em favor das vítimas. Em casos extremos de descumprimentos, a guarnição tem poder de deter e conduzir o agressor a distrito policial.
De acordo com o coordenador Wantuyl Correa, o principal objetivo da Patrulha Maria da Penha é oferecer às vítimas um apoio a mais de segurança e manter agressores à distância. “Antes, as mulheres não tinham esse tipo de apoio. Então, consideramos a patrulha como mais uma ferramenta às vítimas de violência doméstica”, afirmou.
A guarda civil Jeane Cavalcante, uma das coordenadoras de guarnição, afirma que já houve casos em que o agressor estava presente na casa da vítima no momento dos atendimentos. Em situações como essa, é feita a orientação para que o mesmo se retire. Caso insista ou haja com agressividade, são tomadas medidas mais ostensivas.