Semana passada comemoramos o Dia do Escritor. As redes sociais destacaram a data com o reconhecimento de sempre, afinal, sem livros, qalquer país permanece ignorante. Mesmo com a discussão recente entre a leitura eletrônica ou no papel (anota meu voto aí para o papel), o importante é ampliar seus conhecimentos com um bom livro.
Ser escritor exige talento, imaginação, pesquisa, revisões e mais revisões no texto, paciência para encontrar quem financie a obra, acompanhar o processo gráfico e, por fim, a venda do produto. Essa é a realidade da maioria absoluta dos profissionais do ramo no Brasil. Os campeões de venda precisam apenas dos primeiros tópicos. Os agentes encarregam-se dos demais.
Agentes públicos também podem entrar no esforço de apoio aos escritores. A Justiça Federal em Roraima fez diversos lançamentos, quase todos na área jurídica. Iniciativa do juiz federal Helder Girão Barreto, ele mesmo autor do livro Direitos Indígenas-Vetores Constitucionais, sua tese de mestrado em Direito. O advogado João Fagundes, especialista em Direito Constitucional e Direito Militar, relançou a obra A Justiça do Comandante, considerada, durante décadas, a bíblia jurídica na área.
Temos exemplos recentes de quem aventurou-se a escrever e conseguiu emplacar suas obras entre as bem vendidas. Euclides Junges, ex-cobrador de loja de eletrodomésticos por quase 30 anos, descobriu o talento e já está no sexto livro, faz mais: além da venda nas livrarias, aboleta-se nas portas dos supermercados, restaurantes, onde haja bom movimento. Vai para o corpo a corpo com o leitor, sempre em companhia do jornalista Bruno Garmatz, outro escritor recente. Segundo eles, os resultados são animadores.
Tais exemplos incentivam os inibidos. Pessoas com talento escondido, mas sem coragem de testá-lo. Se for o seu caso, entre firme no desafio. Você pode se surpreender com o resultado.