Mostrando itens por tag: Fernando Quintella

    Segunda, 04 Março 2024 05:22

    Cuidado com o candiru

    Outro dia me lembrei de história contada por veteranos da Marinha na Amazônia. O trote no novato recém-embarcado corre até hoje pelas redes e na famosa e eficaz Rádio Peão.

    Logo no primeiro dia, os colegas advertiram o novato sobre os perigos do candiru, também conhecido como “peixe vampiro”. Pequeno, com 2,5 cm a 18 cm, espessura de até 6mm, ele provoca pavor nas pessoas pela forma de ataque: penetra nos orifícios humanos expostos, em especial uretra, ânus e vagina.

    Dado o alerta, o novato perguntou sobre os ambientes onde o peixe prospera. A resposta deixou-o ainda mais preocupado. O peixinho sorrateiro pode estar até no vaso sanitário do navio, pois a água usada para a descarga seria recolhida diretamente dos rios.

    Feito o alerta, os gaiatos ficaram na espreita dos movimentos do novato. Ele iria ao banheiro em algum momento. Como usaria o vaso sanitário? Dito e feito! Eles conseguiram flagrar o colega com os pés sobre a lateral do vaso, em ato de contorcionismo digno de artista do Cirque du Soleil, cara de assustado e preocupado em terminar logo aquele suplício.

    No mesmo dia, alguém da guarnição do navio, penalizado com o sofrimento do colega, abriu o jogo. Tratava-se de trote da turma. O candiru jamais estaria no vaso sanitário. Bem, jamais é palavra forte, pois alguém poderia conseguir um exemplar do peixe e deixar no vaso para assustar ainda mais...

    No mesmo papo, veio o alerta: nos rios, a conversa é outra. O candiru pode, sim, penetrar nos orifícios descobertos das pessoas, principalmente se urinarem na água.

    Você deve se perguntar sobre o perigo ocorrer em outras práticas, bem mais prazerosas. É bom o casal tomar cuidado. O candiru aproveita as oportunidades, com ou sem prazer...

    Publicado em Autores convidados
    Sexta, 21 Julho 2023 20:25

    Domingo no Caçari

    O começo da década de 1980 marcou intensa movimentação de profissionais de todos os cantos do país em busca de novas oportunidades de trabalho. A excelente remuneração oferecida pelo então território Federal atraía até quem estava bem colocado em outros centros.  Boa Vista registrava índice de violência mínimo, outro atrativo importante.

    A cidade, antes com o mercado imobiliário equilibrado, precisava novas unidades residenciais com urgência. O governo passou a desenvolver projetos com o apoio da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima). Um deles, o Conjunto Caçari, entregue no fim de 1982,  teve grande procura, com suas 144 casas bastante disputadas.

    Instalado o novo condomínio, logo os moradores iniciaram a ocupação das áreas de lazer, principalmente aquela defronte à Avenida Ville Roy. O campo de futebol Society foi a primeira novidade. Até moradores de outros bairros apareciam nas manhãs de domingo, a partir das 9h.

    A quase totalidade das casas ainda permanecia sem muro, conceito sugerido aos novos moradores, a maioria colegas de trabalho nas secretarias de Governo. Parecia comunidade americana. Nem cerca viva existia.

    O engenheiro Ricardo Matos, gerente do projeto e um dos moradores do conjunto, logo surgiu como liderança natural. O Rico agitava os fins de semana, em especial com a garotada, grupo com o qual fazia tremendo sucesso.

    Mas o sucesso tem o seu preço. Recém-casado com a Astrid Tidinha Marques, o casal acordava às 7h com batidas na janela do quarto deles (as casas eram sem muro, lembra?). A gurizada cobrava a presença do líder, treinador, árbitro e afins no campinho, onde haveria diversas partidas antes dos jogos dos adultos.

    Rico acompanhava a turma com a maior satisfação, mesmo se estivesse cansado de esticada noturna do casal em alguma festa. Afinal, era o espírito do novo condomínio. Bons tempos.

    Publicado em Autores convidados
    Sexta, 16 Junho 2023 21:23

    Ainda do novo livro do João

    Daysy e Fernando Quintella prestigiando lançamento do livro de João Euclides Jungle, no Aipana Plaza Hotel

    Publicado em Brechando
    Sexta, 09 Junho 2023 07:48

    Histórias do Copão da Amazônia

    Intervalo do jogo Juventus, do Acre, contra o Ríver, de Roraima. O repórter da rádio acreana entrevista o zagueiro roraimense Transa. Ele pergunta: “Jogo duro, hein. Está cansado?” Sem fôlego, o craque balança a mão como se dissesse “mais ou menos”. O repórter, apanhado de surpresa, emenda: ”Alô, Transa, aqui é rádio, gesto não vale, precisa falar”.

    Eram tempos do Copão da Amazônia, competição criada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) destinada aos clubes do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, então com futebol amador. O certame era disputado em duas chaves, com quatro clubes cada uma, em sedes diferentes. Os campeões das chaves jogavam as finais em duas partidas, uma em casa e outra na casa do adversário.

    As histórias vividas por atletas, dirigentes e jornalistas faziam a alegria das delegações. Waldemar Caldas, o Wado, bom zagueiro do Baré, vira e mexe era expulso de campo. Uma das vezes foi no Copão, em Porto Velho. A comunicação era feita através de telefones fixos (final da década de 1980). Refugiado no hotel onde o presidente do clube, Zuza, estava hospedado (os jogadores ficavam em alojamento coletivo), ele falou com a esposa e com a filha. Ao terminar a conversa, comenta, triste: “Até a minha filha reclamou: ’Expulso de novo, papai?’”

    Em 1982, o São Raimundo foi ao Amapá. Na véspera da estreia, contra o poderoso Juventus, o treinador, o então capitão Derly Borges, da Polícia Militar de Roraima, toma um susto: o craque do time, Renier, ainda estava fora do hotel às 23h.

    Borges saiu em busca do atleta, na companhia de Rainor, irmão de Renier. A duas quadras do hotel, eles veem pelada de futebol de salão na quadra pública, onde a galera delirava com as jogadas de efeito do jogador. Ameaçado de desligamento da delegação, Renier prometeu atuação de gala no dia seguinte. Dito e feito. Os acreanos pagaram o pato: São Raimundo 3 a 0.

    Publicado em Autores convidados
    Terça, 04 Mai 2021 14:05

    Fernando Quintella abre o baú

    Quentinho, saindo do forno, livro de Quintella chega à praça

    Publicado em Cultura e lazer
    Quinta, 15 Agosto 2019 05:34

    Quintellada

    A família Quintella reuniu-se em torno da prima, a capitã Renata Simões (agachada, no meio), recém-chegada ao estado na equipe da Operação Acolhida. Bem-vinda!

    Publicado em Brechando
    Segunda, 22 Outubro 2018 16:03

    Colaborador de fé

    Anjo da guarda do jornaleco, Fernando Quintella e sua simpática esposa, Daysy 

    Publicado em Brechando
    Sexta, 29 Junho 2018 07:40

    Eita caboco rodado!

    A saga do menino que completa 50 anos de Jornalismo

    Publicado em Cotidiano
    Segunda, 11 Junho 2018 04:37

    Rotariando

    Em São Lourenço (MG), durante Conferência do Distrito 4570 do Rotary Internacional, Fernando e Daisy Quintella dividem click com o casal Kassima e José Campanha

    Publicado em Brechando
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