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    Terça, 27 Junho 2017 20:46

    Policial roraimense salva vida

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    Policial roraimense salva vida Fernando Quintella

    Compatibilidade leva policial militar de Roraima a doar parte da medula e salvar a vida de uma pessoa no Rio de Janeiro.

    Janeiro de 2017. A equipe Janeiro de 2017. A equipe do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) entra em contato com o tenente policial militar Anderson Alves de Sousa, 36 anos,casado com Irone e pai da pequena Alice, de um ano. Querem saber se ele ainda está disponível para doar medula óssea.  Apareceu um paciente compatível com ele, doador desde 2014, quando soube,em palestra ministrada pela equipe do Hemocentro de Roraima, sobre a importância do gesto e a dificuldade em se conseguir doadores.

    Em fevereiro, ele embarcou para Brasília, sem custo (o Ministério da Saúde paga todas as despesas),onde fez bateria de exames. Roraima ainda não tem condições de retirar a medula óssea dos doadores, embora mantenha o cadastro ativo e atualizado.

    Em março, novos exames, com a excelente notícia de 100% de compatibilidade entre doador e receptor, caso raríssimo. Estatísticas apontam um para um milhão. Como o receptor estava fragilizado pela quimioterapia, só em abril o tenente Anderson doou parte da medula. Material coletado da bacia.

    Uma hora depois dos procedimentos, o policial militar já podia movimentar-se no quarto. Mais 48 horas e ele voltou a Boa Vista, onde retomou suas atividades 15 dias depois.

    Cuidados 

    As normas do Redome proíbem o contato entre doador e receptor antes de decorrerem 18 meses do procedimento. O tenente Anderson sabe ter doado a portador de leucemia, como ocorre na maioria dos casos. “O Brasil tem entre 4 a 5 milhões de doadores”, lamenta ele. “É pouco, pois temos grande diversidade genética. Com isso, a compatibilidade entre pessoas vira loteria”, avalia. Sobre sua decisão, ele comenta, emocionado: “Quando a pessoa contrai câncer, toda a família sofre com ela. Ajudá-los a superar a dificuldade é o mínimo que se pode fazer”.

    O primeiro retorno sobre o sucesso da doação já chegou. O paciente, morador no Rio de Janeiro, melhorou. Se tudo der certo, ele faz questão de conhecer a pessoa. “Fui abençoado por Deus a ser compatível com o receptor. Quero poder abraçar – ele ou ela – quando a vitória for completa”,

     

    Lido 1774 vezes Última modificação em Terça, 27 Junho 2017 21:15
    Redação

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