A decisão, publicada no dia 19 baseia-se no fato de Pizzolatti ter condenação por ato de improbidade administrativa proferida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina; motivo que levou o ex-deputado federal a se tornar inelegível nas eleições de 2014. “Se não pode participar do processo eleitoral por não ter ficha limpa, entendo que também não pode assumir cargo comissionado, no caso, secretário de um estado da Federação", disse o juiz.
Pizzolatti foi nomeado pela governadora Suely Campos (PP) em fevereiro de 2015 para assumir a Secretaria Extraordinária de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos (Seapi). Neste ano, Pizzolatti trocou de pasta e assumiu a titularidade da Secretaria Extraordinária de Relações Institucionais.
Muitas críticas surgiram sobre as nomeações de Pizolatti e o Ministério Público de Roraima pediu anulação na Justiça. Para a instituição, ele não atende os requisitos necessários para assumir funções públicas.
Ex-deputado federal por Santa Catarina, ele foi condenado por atos de improbidade administrativa e fraudes em procedimentos licitatórios no município de Pomerode.
Hoje, Pizolatti é um dos investigados na Operação Lava Jato e, a boca pequena, diz-se que suas nomeações em Roraima foram feitas por determinação do ex-governador Neudo Campos, para que, como secretário de estado, ele seja julgado em foro privilegiado.
O Governo de Roraima informou que o ainda não foi notificado sobre o caso e se manifestará após formalização da referida decisão.
(Fonte: www.jornalfloripa.com.br)