Aroldo Pinheiro, roraimense, comerciante, jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima. Três livros publicados: "30 CONTOS DIVERSOS - Causos de nossa gente" (2003), "A MOSCA - Romance de vida e de morte" (2004) e "20 CONTOS INVERSOS E DOIS DEDOS DE PROSA - Causos de nossa gente".
Muito católica, dona Neuza queria que um de seus filhos fosse sacerdote. Para influenciá-lo, até deu o nome de Anchieta a seu menino mais velho. Um dia, depois da novena, entre as comadres, resolveu mostrar que o pirralho, sete aninhos, estava encaminhado para as coisas da fé; com o menino no colo, arriscou:
- Anchietinha vai ser padre, né?
O menino, rapidamente, fugiu da proposta:
- Padre não, mãe: padre é capado e veste roupa de mulher.
Negro, mais de 1,80m de altura, lábios grossos, voz tonitruante, doutor Elesbão, amigo da família, impunha certo medo a minha filhota, Mariana, quando ainda bebê. Um dia, conseguimos que ela fosse ao colo do médico; surpresa, receosa, a pirralha, dois aninhos, passou a mão no rosto de Bambão e comentou aliviada:
- Nem suja, né, papai?
A escola precisava coletar dados exigidos pela Secretaria de Educação. O pirralhinho sardento, carinha de santo safado, nove anos, preenchia o seu formulário.
Nome: Tiago Oliveira Ribeiro
Nome do pai: Stênio Silva Ribeiro
Nome da mãe: Marisa Oliveira Ribeiro
Data do nascimento: 15 de março de 1999
Local de nascimento: Brasília, Distrito Federal
Sexo: Ainda não fiz
Parabéns a meus conterrâneos por terem conseguido afastar de uma vez a família Campos da política Roraimense. Que os desmandos de Suely sirvam de exemplo para Antônio Denário, o governador eleito.
O recado será dado, Paulo.
Jornalistas têm obrigação de saber que, a Guiana deixou de ser possessão britânica desde 1966. Durante a solenidade de entrega de faixa ao governador Antônio Denário, a mestra de cerimônia anunciou Shirley Melville como “cônsul da Guiana Inglesa”. Deveria ter anunciado: cônsul da República Cooperativista da Guiana.
Feito o registro, Dean. Cá pra nós: o nome registrado pelo governador é “Antônio Denarium”.
Na fila do “Caixa Cultural”, em Brasília. Eu e minha filhota caçula. Recepcionista se aproxima e, ao ver meu estado físico, determina que eu faça valer meus direitos e me beneficie da entrada para prioritários. Beatriz, sete aninhos, me encara e solta:
- Uma das vantagens de ser idoso, né, pai?
Interessante a reportagem sobre cajus. Pena que governantes não vejam oportunidades de desenvolver projetos com esse e outros frutos, como a manga, que se estragam em nossas ruas.
Registramos e concordamos, José.
Aonde os líderes políticos chegaram... Com tantas oportunidades, nossos representantes se deixam levar pelo mais fácil, entregam o ouro para quem veio de fora e se lamentam dizendo que o roraimense é ingrato. Vão catar coquinho no asfalto!
Registrado, Robert.
Vídeo que viralizou em redes sociais:
A professora pergunta:
- Valentina: arroz é com s ou ou z?
A pirralha, que aparenta ter uns seis anos de idade, responde:
- Aqui na escola eu não sei, mas, lá em casa, arroz é com feijão.
Inês Souto Maior Lima e Aleide Pinheiro Martins se encontram em Salvador e se desmancham com a culinária baiana