Mais um mosquito para encher o saco. No dia 10, a Prefeitura de Boa Vista alertou para o crescente número de casos de malária ocorridos em 2017. De outubro a dezembro do ano passado foram registrados 15 casos da doença na capital do Estado.
Creomar Silva, coordenador de combate à malária em Boa Vista, diz que apesar de não ser possível erradicar a doença, é possível controlar ocorrências em áreas urbanas. Na capital, o principal ponto de infecção é a praia da Polar. Balneários mais distantes, como o Água Boa, também têm registrado casos de transmissão da doença.
A Prefeitura aconselha que as pessoas evitem frequentar lagos, rios, igarapés e outros locais próximos a águas limpas entre as seis da tarde e sete da manhã, horário de incidência do mosquito transmissor. Recomenda, ainda, que residências próximas aos criadouros devem ter portas e janelas protegidas por telas, além da usar mosquiteiros sobre camas e redes.
O município afirma que sua Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses faz constantes medidas de controle vetorial, além da nebulização espacial e borrifação residual ao longo do rio Cauamé.