No dia 18, o procurador da República Ângelo Goulart Villela foi preso por ordem do ministro Edson Fachin, sob suspeita de vazar investigações do Ministério Público Federal ao Grupo JBS. Integrante da equipe do vice-procurador geral Eleitoral, Nicolau Dino, e recentemente cedido à força-tarefa das operações Greenfield,
Cui Bono e Sépsis, que apuram crimes relacionados à JBS, Ângelo Goulart foi apontado por Joesley Batista e outros delatores como repassador de informações sigilosas aos investigados.
Rodrigo Janot pediu o afastamento de Ângelo Goulart Villela de suas funções no Ministério Público Federal, determinou também sua exoneração da função de assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao TSE e revogou a designação para atuar na força-tarefa da Operação Greenfield.
Das páginas sociais para páginas policiais
Goulart, que serviu em Roraima durante algum tempo e tornou-se figurinha carimbada em eventos sociais da capital do Estado, fez, há 11 meses, empolgado pronunciamento na Câmara Federal a favor das 10 Medidas C ontra a Corrupção – projeto defendido pela força tarefa da Lava Jato.
Ana Luisa Zorzenon, mulher de Ângelo Goulart, cujo casamento se deu com luxo e pompa no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, trabalha no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), onde a conduta do acusado por corrupção deverá ser julgado.