Somente agora, dia 28 de agosto, quatro meses depois que o sumiço de sete homens cumprindo pena na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo foi denunciado, alguma providência real está sendo tomada por autoridades no sentido de elucidar o mistério.
Silenciosamente, uma força tarefa com participação de policiais civis e militares, além de homens do Exército Brasileiro, iniciam investigação e busca dos desaparecdios: Alan Batista Barbosa Rodrigues, Cleuto Braga de Oliveira, Fernando Ribeiro de Oliveira, Handerson da Silva Gomes, Lindomar Santos da Silva, Moises Batista de Abreu e Renato Luan Fernandes Novaes Lima.
Esposas e parentes buscam noticias desses presidários desde abril, quando houve fuga em massa da Pê-á. A dirertoria do presídio garante que eles estariam entre os que conseguiram fugir e não foram recapturados naquele mês. Grupo de reclamantes não aceita essa justificativa. “Ouvimos boatos de que esses presos teriam sido assassinados e que estão enterrados nalgum lugar dentro do presídio. Se isso for verdade, queremos os corpos para lhes dar enterros dignos, enterros cristãos e, claro, acionar o
Estado judicialmente, pois o Estado deveria ser o responsável pela integridade física de condenados”m disse uma das manifestantes que pediu anonimato.
À imprensa, Carlos Paixão, promotor de Execução Penal de Roraima, disse que as investigações serão intensas, mas alertou para as dificuldades que o grupo enfrentará para esclarecer o mistério, “pois, uma investigação entre presidiários, dentro da penitenciária não é tarefa fácil de ser conduzida”.