No dia 12, sábado, seis alunos da Escolinha de Esportes da Vila Olímpica participaram do Desafio de Boxe, promovido pela Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec), em parceria com a Federação de Boxe do Estado de Roraima.
As academias América Champion e Monster Boxe marcaram presença. No total, foram oito combates; entre os quais, uma luta entre mulheres.
No domingo, 13, Flávio José Saraiva Monteiro, do Projeto Bolsa Atleta da Prefeitura de Boa Vista/Fetec, filiado pelo Sindicato dos Policiais Civis do ex-Território de Roraima (Sinpol) sagrou-se campeão da primeira etapa do Circuito Rei do Mar 2016, na prova Challenge na categoria 20 a 24 anos, e sexto lugar na colocação geral. Cerca de 500 atletas participaram das provas na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
A academia America Champion conquista um dos maiores títulos em seus nove anos de história. A fábrica de campeões, tanto no esporte, quanto na vida, comandada pelo professor Ronaldo Silva, 40, agora tem filial na cidade paraense de Itaituba.
Fundada na metade de dezembro, a America Champion Itaituba recebe cerca de 70 alunos, entre oito e 16 anos, que lutam por um futuro melhor. Em 2005, o então instrutor de boxe do Projeto Crescer, Ronaldo Silva, deu vida à academia America Champion; por meio dela ajudou a descobrir grandes talentos das artes marciais em Roraima: Fabiano Jacarezinho, Mikail Reis e Daniel Trindade, por exemplo.
Em Itaituba, cidade natal do professor de boxe, a prefeita Eliane Nunes, ao tomar conhecimento
dos feitos do conterrâneo, decidiu apoiar a instalação de uma America Champion em solo itaitubense. A idéia vingou e, por meio dela, Ronaldo passou cerca de duas semanas no Pará ajudando na criação da filial.
Champion tremeu na noite de 12 de dezembro. Na sexta-feira, o local recebia o II Desafio América Champion, que seria composto por nove combates. Sendo sete lutas de boxe, uma de K-1 e outra de artes marciais mistas, ou MMA. Entre atletas presentes e escalados para subir ao ringue, um deles estava especialmente nervoso.
O taxista lotação, Ricardo Silva, 35, havia começado a treinar artes marciais aos 30 anos e diferentemente da maioria dos participantes do desafio, já não podia se considerar um garoto. Apesar da experiência de vida, aquele seria seu primeiro combate de MMA. Enfrentaria David Nascimento. Em breve conversa com o rapaz, de 21 anos, descobre-se a razão de ele ser conhecido como “Gago”.
Temperaturas entre 0 e 7 graus centígrados e escalada até o cume de 1.250 metros não intimidaram a analista judiciária do Tribunal Superior do Trabalho, Luciana Pinheiro Sobreira. Das cinco brasileiras que participaram da prova, a candanga conseguiu o primeiro lugar; ficou em terceiro na classificação geral.