Servidores estaduais de Saúde chiavam por não terem seus vencimentos creditados em conta até quarta-feira da semana passada. Outras secretarias receberam seus salários no dia 30 de junho. Revoltado, médico que pediu para não ser identificado pergunta se o tratamento dado ao marido da governadora não está agradando.
Para dar lição em abusados que estacionam em frente a portões de entrada de garagens, moradores da vizinhança do Parque Anauá deixaram mensagens escritas em latarias e vidros de veículos. Por enquanto, com tinta lavável.
Na semana passada, sem explicação, um desses carrinhos elétricos incendiou-se quando pilotado por uma criança de cinco anos de idade. Que os pais estejam atentos, pois esses brinquedos não são tão inofensivos como se pensa e podem trazer prejuízos e aborrecimentos para usuários. Sem falar em risco de morte.
Desde sexta-feira, 8, motoristas têm que ligar luz baixa do farol de veículos quando trafegando em rodovias. Em Boa Vista, a atenção tem que ser dobrada, pois trechos de estradas federais estão dentro do perímetro urbano: BR-174 (avenida Brasil e avenida Venezuela); e BR-401 (avenida das Guianas).
Clientes do Banco do Brasil informam que nos últimos fins de semana os caixas eletrônicos ficam sem dinheiro e só são reabastecidos depois das 10h de segunda-feira. Sem saber a quem reclamar, usam redes sociais pedindo respeito.
De uns tempos pra cá, não se passa uma semana sem que alguma ação policial envolvendo servidores públicos seja desencadeada. Na quarta-feira da semana passada, a Operação Cartas Marcadas prendeu funcionários da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, pessoas foram conduzidas coercitivamente para dar depoimento, houve apreensão de computadores, documentos, muito dinheiro e armas.
Quem tem rabo preso, fica nervoso ao ouvir falar em “operação” ou ouvir o apito de uma sirene.
Há quem proteste contra a transferência do ex-governador para presídio federal. Dizem que ele deveria cumprir pena perto de familiares. Por que não instalá-lo, então, na Pê-á? Ele estudaria problemas in loco e, na função de assessor extraordinário, ajudaria a resolvê-los.
A governadora precisa ver que simples troca de secretários não traz a paz para a Penitenciária de Monte Cristo; como diz o promotor Carlos Paixão: “O problema é estrutural”. Sem condições de trabalho, não há cristão (ou muçulmano, ou judeu, ou budista...) que resolva o caos existente no sistema prisional.
Fugas da Pê-á e críticas da população não foram suficientes para que a governadora visse que algo de muito errado ocorre no sistema prisional. O Ministério Público teve que exigir mudanças na Secretaria de Justiça e Cidadania para que Suely Campos se tocasse e exonerasse o detentor da pasta.
Evangélico acreditou que podia andar sobre a água e se deu mal