Manifestação encomendada, patrocinada por gente com os interesses mais escusos e usando a boa vontade do povo não é novidade pra ninguém. Organizar meia dúzia de gatos pingados não é difícil quando se tem por trás o vil metal, uma marmita ou o simples pão com mortadela e suco de caixinha para juntar o que, na cabeça de alguns, é anunciado como “multidão”.
Relatos de pessoas que participaram de protestos sem saber contra o que se estava protestando são comuns. Os mais humildes são sempre os que pagam o pato e se tornam figurantes de cenas que se repetem cada vez mais, comandadas por gente de índole duvidosa.
Roraima também tem o seu Guilherme Boulos, que responde pelo nome de Faradilson Mesquita!
Ninguém sabe de que esse sujeito se ocupa, além da famigerada atuação de baderneiro e agitador, atuando contra quem quer que seja desde que atenda aos interesses daqueles que o bancam. Ao que tudo indica, o homem é uma espécie de “coordenador de manifestações”, seja lá o que isso signifique!
No fim de semana, Faradilson foi acusado por alguns “manifestantes” de tê-los enganado. Segundo os participantes de um pretenso protesto contra o governo federal e sua base de apoio, eles foram aliciados pelo agitador profissional com a promessa de que receberiam terrenos em um bairro que seria construído pelo governo do Estado. Surgiu ainda a informação de que custeando Faradilson e sua suposta vocação para atrair “multidões” estava o chefe da Casa Civil, Oleno Matos.
A verdade tem de vir à tona! Dizem que, por tal serviço, o “coordenador de manifestações” receberia R$ 30 mil.
Com toda a pose de guerrilheiro bananeiro, usando uma jaqueta camuflada e ladeado por seu séquito, que certamente recebeu uma “pontinha” pra protestar de “forma espontânea”, Faradilson saiu caminhando pelo Centro Cívico como se estivesse acima de qualquer suspeita e de nariz empinado como se fosse um sujeito com a mais das ilibadas condutas.
O protesto foi um fiasco! Não durou sequer uma hora! O homem das “multidões” foi vaiado pelas pessoas que foram enganadas e não conseguiu seu grande intento: derrubar do poder os políticos aos quais ele se “opõe” quando lhe pagam bem.
É bem provável que o feitiço tenha se voltado contra o feiticeiro e outro grande intento de Faradilson também não tenha sido alcançado: pelo fracasso de sua atuação, é certo que aqueles R$ 30 mil não lhe cheguem às mãos!