By Tia Lyka on Sábado, 22 Outubro 2016
Category: Crônica do Aroldo

Dedo podre

Queridos e queridas!

As “muié” pensam que eu sou casamenteira, querem que eu dê um jeito de tirá-las do caritó (solteirice). Não arrumei nem pra mim, quanto mais pra vocês, que não sei nem a cor do grelo.

Tudo bem! O conselho de hoje vai pra todas as solteiras - as largadas também - que querem arrumar um macho pra chamar de seu, mas têm o dedo podre.

Primeira atitude: gostar de si mesma. Andar cheirosa, calcinha limpa, boca escovada; depois, procurar macho no lugar certo. Vejo mulher doida pra casar, procurando homem em forró, pagode, Pit Stop, seresta... Me poupem!

A única coisa que vão arrumar nesses lugares é rola. E suja. Vamos ter mais critério, exigir pelo menos que o cabra tenha nível superior pra não ouvir um “a gente fumo”, “moro no Tranquedo”, “vou pra Guiana Inglesa”.

Procure saber se ele é bom filho, se tem trabalho fixo, algum parente preso (se for de facção, foge e muda de endereço), se atirou fogo em gato quando criança.

Os cabras chamam vocês de gostosa e vocês já vão abaixando a calcinha. Não dá! Experimentem frequentar lugares decentes como ir à missa aos domingos, fazer caridade. Depois de laçar o macho, é só dá uma surra de perereca. Garanto que no outro dia, ele compra as alianças.

Homem não quer casar. Nossa sorte é que eles não vivem sem buceta.

Fui!