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noticias https://jornalroraimaagora.com.br Thu, 28 Mar 2024 11:55:23 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Interiorização de animais de estimação https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/interiorizacao-de-animais-de-estimacao https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/interiorizacao-de-animais-de-estimacao Interiorização de animais de estimação

Animais de estimação também têm vez em processos de interiorização

Crianças e animais formam parceria imbatível nas memórias de todos nós. Cães e gatos, em especial, ocupam nosso tempo com muita alegria e amor. Mesmo em momentos difíceis, a garotada apega-se a eles como companheiros de todas as horas. Com os venezuelanos refugiados em Roraima, o cenário pode ser de sucesso ou perda. Vários fatores interferem na decisão de manter os animais de estimação, dá-los ou mesmo abandoná-los.

A Operação Acolhida, coordenada pela Força Tarefa Logística Humanitária do Governo Federal, lida com a situação todos os dias. Famílias lamentam terem abandonado animais na Venezuela ou mesmo em Pacaraima, cidade brasileira fronteiriça, por total impossibilidade de mantê-los. A norma vigente nos abrigos só admite pessoas nas barracas, por segurança sanitária. É comum cães de rua entrarem nos abrigos. Por isso, faz-se procedimento de castração, a fim de assegurar o controle de zoonoses e populacional do grupo.

Muitos deixam os animais do lado de fora dos abrigos, sem a garantia de encontrá-los no dia seguinte. Mesmo assim, alguns conseguem tê-los por perto e até levá-los quando são interiorizados para outros estados, seja por transporte público (voos da FAB) ou privado.

Dá-se um jeito
A capitão veterinária Renata Simões Barros Bothona, com mestrado em Doenças Infecciosas na Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz), da célula D11 da Operação Acolhida, enumera as exigências para o transporte de animais. “O proprietário deve apresentar atestado sanitário e carteira de vacinação atualizados, como garantia de o animal estar apto ao convívio com as pessoas”, diz ela.

O custo da regularização pode ser zero, pois a Prefeitura oferece a vacina e a Operação Acolhida tem veterinários disponíveis à aplicação da dose. Já o preparo para embarque exige caixa apropriada, cujo custo gira em torno de 100 reais.

A militar lembra o lado afetivo das crianças com os animais. “Se os pais conseguem resolver todas as pendências, como regularidade sanitária, custo do transporte e garantia de ter onde alojar o animal no destino, temos o modelo perfeito”, avalia Renata. Quem consegue, comemora.

Cães acompanham seus donos na nova vida

ora e Diego já estão em Manaus
Karina Elena inscreveu sua família na modalidade de interiorização Reunião Familiar, quando há parentes no estado de destino. Foram para o Amazonas, de ônibus. Levar os pets Dora e Diego fazia parte do pacote, mas faltava dinheiro. Militares da Operação Acolhida cotizaram-se e resolveram o problema.


Luna vai sentir frio
Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, é conhecida pelo clima frio e arquitetura típica dos Alpes. Johams Seijas, a esposa, Reina Nunes, e as filhas Reina e Ruth decidiram trocar Valle de La Páscua (Venezuela) pela cidade fluminense. Foram na modalidade Reunião por Sociedade (no caso, fim religioso). Na bagagem, levaram a cadelinha poodle Luna. As meninas adoraram.


Três cadelas na terra dos frigoríficos
Maria Eugênia Larrosa e o marido, Yoel José Carrión, conseguiram emprego em Chapecó, região oeste de Santa Catarina, onde estão instalados grande frigoríficos. Saíram, com o filho, na modalidade Vaga de Emprego, com direito a carteira assinada e salário. As três cadelas poodle deram mais trabalho na hora do embarque. Só duas puderam ir. A terceira viajou no dia seguinte, com outra interiorizada, após mediação da equipe da Operação Acolhida.

 

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faquintela@gmail.com (Fernando Quintella) Cidades Tue, 26 Nov 2019 02:26:01 +0000
Rotary acelera o processo de interiorização de imigrantes https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/rotary-acelera-o-processo-de-interiorizacao-de-imigrantes https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/rotary-acelera-o-processo-de-interiorizacao-de-imigrantes Rotary acelera o processo de interiorização de imigrantes

O clube, que se dedica a ações comunitárias, intensifica o apoio à causa venezuelana

O processo de interiorização dos refugiados venezuelanos mereceu destaque no 42º Instituto Rotary do Brasil, realizado em Brasília, com a presença de 1300 líderes rotários do Brasil e do exte­rior. A equipe da Operação Acolhida e o Rotary atuaram em estande montado em es­paço privilegiado, onde os rotarianos eram esclarecidos sobre a situação na fronteira e a importância em partici­parem do esforço de trans­ferência de refugiados para outros estados.  

O diretor convocador do Ins­tituto, Mário César de Camar­go, visitou o estande e elo­giou o trabalho conjunto de suporte aos refugiados entre o Rotary e a Operação Acolhi­da. “Ações humanitárias são prioridade máxima para o Ro­tary International no mundo todo”, sentenciou Camargo. “Venceremos o novo desafio”.

O coronel Souza Holanda, co­ordenador do setor D5, en­carregado da Interiorização, liderou a equipe da Operação Acolhida, composta pelo capi­tão de mar e guerra Alessan­dro Ikawa, subtenente Fernan­do Fernandes, sargento Letícia Paes e voluntária Valéria Duar­te de Oliveira. Representantes do ACNUR (Alto Comissariado para Refugiados das Nações Unidas) e da OIM (Organização Internacional para Migrações), ambas as agências vinculadas à ONU, também participaram do trabalho.

Desde o primeiro dia, o con­tato com possíveis emprega­dores foi intenso. O método de seleção dos candidatos às vagas agradou bastante aos interessados. Todas as infor­mações estavam contidas em aplicativo acessado no celu­lar da equipe, com qualquer opção de profissionais dispo­níveis. Tudo muito rápido e objetivo.

Em avaliação preliminar, o coronel Souza Holanda con­sidera o resultado altamen­te positivo. “Temos diversos interessados em receber os venezuelanos cadastrados”, comenta o militar. “O proces­so continua com as ofertas de vagas e a sua compatibiliza­ção com os profissionais dis­poníveis”, complementa.

Outra vertente encontrada foi através do ex-governador de Rotary George Teixeira Pi­nheiro, presidente da CACB (Confederação das Associa­ções Comerciais do Brasil). O dirigente cedeu espaço em eventos empresariais à Ope­ração Acolhida. O primeiro deles, realizado em Belo Ho­rizonte (MG) teve excelente repercussão.

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faquintela@gmail.com (Fernando Quintella) Nacionais Mon, 07 Oct 2019 13:19:40 +0000
Além do Norte https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/alem-do-norte https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/alem-do-norte Além do Norte

Nós, brasileiros, somos gente boa mesmo?

Sou brasileiro e roraimense. Como diria Gilberto Freyre, tenho a trinitária das raças: indígena, afro e europeia. Desde que me entendo por gente, ouço dizer que o brasileiro é legal, solidário, gente boa. Mas será mesmo? Tirando os velhacos (que de espertos não têm nada!), acho que somos é um bando de idiotas e ingênuos! Beiramos o otarismo! Somos manipulados o tempo todo, viramos xenófobos, não pela razão preconceitual, mas, sim, para chamar atenção. Sofremos desde sempre da carência de não sermos reconhecidos como nacionais, de não sermos enxergados pelo resto do País - eles não gostam da gente; não nos reconhecem como brasileiros. Quando aparecemos nos noticiários é só desgraça. Assim, somos nós, em busca de uma identidade, que nem sabemos direito o que somos e para onde vamos. Somos metade nordestina, um tanto indígena, um pouco do sul, alguns fragmentos da mãe África, resquícios de migrantes e imigrados do além mar, asiáticos, latinos e uns poucos cacos não identificados.

Somos um caso sui generis no Brasil. Temos uma população predominantemente formada por imigrantes - nos tornamos hostis e xenófobos por nós mesmos. Ao não reconhecermos o outro, estamos negando a nós mesmos. O que nos falta perceber é que somos um povo em formação, somos um Estado de pouco tempo. Fomos muito tempo território federal; boa parte dessas mazelas é reflexo desse período, quando nos mandavam governadores biônicos de toda espécie (e esses foram ficando..., ficando..., ficando...). É perceptível em ruas, feiras, praças, shoppings que somos um mosaico de todo tipo de gente - isso é o que nos metamorfoseia todos os dias em roraimense, roraimados e principalmente em brasileiros – porque é isso que somos: brasileiros.

Vamos ao que tanto nos aflige atualmente: os venezuelanos. Se tirássemos todos os hermanos de Roraima, não ficasse nenhum por aqui, nossos problemas se resolveriam? Creio que não. Na verdade, esse caso está em terceiro plano. Foi colocado em primeiro plano para servir de publicidade eleitoreira e, mais uma vez, encobrir todas essas disfunções que ocorrem todos os dias em nossa terra; por exemplo: a violência e os assassinatos contra nossos adolescentes, jovens e muitas vezes crianças, que diariamente estão nos noticiários sensacionalistas (tirando a Shirley Rodrigues que, com seu grito solo, denuncia a barbárie) ninguém mais se preocupa com essa parcela da nossa sociedade.

 

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Autores convidados Tue, 06 Nov 2018 13:01:25 +0000
Ongueiro incita imigrantes ao crime https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/ongueiro-incita-imigrantes-ao-crime https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/ongueiro-incita-imigrantes-ao-crime Fotos Reprodução Facebook

Ânimos de boa-vistenses contra imigrantes se acirram

Talvez exageradamente, talvez não, o poema de Eduardo Alves da Costa seja o retrato do que estamos vivendo (ou estamos prestes a viver) em nossa outrora tranquila Boa Vista.

Na segunda-feira, 30, uma filmagem de alguns segundos recebeu centenas de compartilhamentos em redes sociais. Nela, um ongueiro incita imigrantes a invadir propriedades e não se preocuparem, pois, com a morosidade da Justiça brasileira, levaria muito tempo até que o imóvel fosse retomado por seus legítimos donos.

Manifestações pipocam. A agressividade é a tônica. Cidadãos de bem - bem intencionados ou não - buscam o linchamento de Clayton Abreu, que se diz representante do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados -  SJMR, organização não governamental, que, segundo o site http://www.jesuitasbrasil.com tem sua sede em Belo Horizonte (MG) e é patrocinado pelo Vaticano e pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, além da Cúria de Jesuítas, em Roma.

Tiro no pé e efeito Doril

Se, com suas atitudes, Clayton Abreu pensava estar encontrando o caminho para proporcionar um certo conforto a milhares de refugiados venezuelanos que mendigam e perambulam pelas ruas de diversas cidades roraimenses, ele descobriu que mexe com casas de cabas-tatu e faz brotar o ódio e a intolerância de roraimenses contra seres humanos que fogem de seu país em busca de comida e de dias melhores.

Depois de ver a repercussão em redes sociais, Clayton sumiu. Na ong, ninguém atende ao telefone; sobre o paradeiro do incitador, ninguém diz nada.

Olho por olho

Na terça-feira, 31, cidadão que diz chamar-se Ezequiel e que administra o blog Roraima sem censura invadiu sala em que militantes do SJMR estavam reunidos com alguns imigrantes. Interrompendo fala de um palestrante, Ezequiel  mostrou aos presentes que invasão a propriedades é crime e que a ong os está levando à criminalidade. E, antes de sair, desafiou: “Querem me botar pra fora? Chamem um juiz. Não me venham com policiais, pois, segundo vocês, invasão a propriedade não pode ser resolvida com polícia”.

Causídicos 

Consultada pelo Roraima Agora sobre a atitude de Clayton, a advogada Rosa Benedetti se disse surpresa e indignada com o colega de profissão. “Isso é crime. O Artigo 286 do Código Penal descreve o delito de incitação ao crime, que consiste em incentivar, estimular, publicamente, alguém a cometer  um ilícito, e prevê detenção de 3 a seis meses, além de multa. 

Abhner Santos, advogado roraimense, em página de rede social, fez pronunciamento de cinco minutos, em que condena a atitude do  ongueiro e esclarece sobre  direito à propriedade. Discorre sobre DESFORÇO IMEDIATO, previsto no Artigo 1.210 do Código CIvil, que dá direito de o cidadão defender sua propriedade até com uso de violência, se necessário for.

Governo de Roraima

Na quarta-feira, 1º, a governadora Suely Campos assinou o Decreto 25.681, que “Decreta atuação especial das forças de segurança pública e demais agentes públicos do Estado de Roraima em decorrência do fluxo migratório de estrangeiros em território do Esado de Roraima e dá outras providências”(sic). Medidas de controle à entrada e ao atendimento de estrangeiros estão no Decreto. Resta saber se é dos veras ou se é coisa para eleitores verem.

A sorte está lançada

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Cidades Sun, 05 Aug 2018 19:59:58 +0000