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noticias https://jornalroraimaagora.com.br Thu, 28 Mar 2024 11:54:06 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Cuidado com o candiru https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/cuidado-com-o-candiru https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/cuidado-com-o-candiru

Outro dia me lembrei de história contada por veteranos da Marinha na Amazônia. O trote no novato recém-embarcado corre até hoje pelas redes e na famosa e eficaz Rádio Peão.

Logo no primeiro dia, os colegas advertiram o novato sobre os perigos do candiru, também conhecido como “peixe vampiro”. Pequeno, com 2,5 cm a 18 cm, espessura de até 6mm, ele provoca pavor nas pessoas pela forma de ataque: penetra nos orifícios humanos expostos, em especial uretra, ânus e vagina.

Dado o alerta, o novato perguntou sobre os ambientes onde o peixe prospera. A resposta deixou-o ainda mais preocupado. O peixinho sorrateiro pode estar até no vaso sanitário do navio, pois a água usada para a descarga seria recolhida diretamente dos rios.

Feito o alerta, os gaiatos ficaram na espreita dos movimentos do novato. Ele iria ao banheiro em algum momento. Como usaria o vaso sanitário? Dito e feito! Eles conseguiram flagrar o colega com os pés sobre a lateral do vaso, em ato de contorcionismo digno de artista do Cirque du Soleil, cara de assustado e preocupado em terminar logo aquele suplício.

No mesmo dia, alguém da guarnição do navio, penalizado com o sofrimento do colega, abriu o jogo. Tratava-se de trote da turma. O candiru jamais estaria no vaso sanitário. Bem, jamais é palavra forte, pois alguém poderia conseguir um exemplar do peixe e deixar no vaso para assustar ainda mais...

No mesmo papo, veio o alerta: nos rios, a conversa é outra. O candiru pode, sim, penetrar nos orifícios descobertos das pessoas, principalmente se urinarem na água.

Você deve se perguntar sobre o perigo ocorrer em outras práticas, bem mais prazerosas. É bom o casal tomar cuidado. O candiru aproveita as oportunidades, com ou sem prazer...

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faquintela@gmail.com (Fernando Quintella) Autores convidados Mon, 04 Mar 2024 05:22:04 +0000
Domingo no Caçari https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/domingo-no-cacari https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/domingo-no-cacari Domingo no Caçari

O começo da década de 1980 marcou intensa movimentação de profissionais de todos os cantos do país em busca de novas oportunidades de trabalho. A excelente remuneração oferecida pelo então território Federal atraía até quem estava bem colocado em outros centros.  Boa Vista registrava índice de violência mínimo, outro atrativo importante.

A cidade, antes com o mercado imobiliário equilibrado, precisava novas unidades residenciais com urgência. O governo passou a desenvolver projetos com o apoio da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima). Um deles, o Conjunto Caçari, entregue no fim de 1982,  teve grande procura, com suas 144 casas bastante disputadas.

Instalado o novo condomínio, logo os moradores iniciaram a ocupação das áreas de lazer, principalmente aquela defronte à Avenida Ville Roy. O campo de futebol Society foi a primeira novidade. Até moradores de outros bairros apareciam nas manhãs de domingo, a partir das 9h.

A quase totalidade das casas ainda permanecia sem muro, conceito sugerido aos novos moradores, a maioria colegas de trabalho nas secretarias de Governo. Parecia comunidade americana. Nem cerca viva existia.

O engenheiro Ricardo Matos, gerente do projeto e um dos moradores do conjunto, logo surgiu como liderança natural. O Rico agitava os fins de semana, em especial com a garotada, grupo com o qual fazia tremendo sucesso.

Mas o sucesso tem o seu preço. Recém-casado com a Astrid Tidinha Marques, o casal acordava às 7h com batidas na janela do quarto deles (as casas eram sem muro, lembra?). A gurizada cobrava a presença do líder, treinador, árbitro e afins no campinho, onde haveria diversas partidas antes dos jogos dos adultos.

Rico acompanhava a turma com a maior satisfação, mesmo se estivesse cansado de esticada noturna do casal em alguma festa. Afinal, era o espírito do novo condomínio. Bons tempos.

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faquintela@gmail.com (Fernando Quintella) Autores convidados Fri, 21 Jul 2023 20:25:45 +0000
Ainda do novo livro do João https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/ainda-do-novo-livro-do-joao https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/ainda-do-novo-livro-do-joao Ainda do novo livro do João

Daysy e Fernando Quintella prestigiando lançamento do livro de João Euclides Jungle, no Aipana Plaza Hotel

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Brechando Fri, 16 Jun 2023 21:23:32 +0000
Histórias do Copão da Amazônia https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/historias-do-copao-da-amazonia-202306090451 https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/historias-do-copao-da-amazonia-202306090451 Histórias do Copão da Amazônia

Intervalo do jogo Juventus, do Acre, contra o Ríver, de Roraima. O repórter da rádio acreana entrevista o zagueiro roraimense Transa. Ele pergunta: “Jogo duro, hein. Está cansado?” Sem fôlego, o craque balança a mão como se dissesse “mais ou menos”. O repórter, apanhado de surpresa, emenda: ”Alô, Transa, aqui é rádio, gesto não vale, precisa falar”.

Eram tempos do Copão da Amazônia, competição criada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) destinada aos clubes do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, então com futebol amador. O certame era disputado em duas chaves, com quatro clubes cada uma, em sedes diferentes. Os campeões das chaves jogavam as finais em duas partidas, uma em casa e outra na casa do adversário.

As histórias vividas por atletas, dirigentes e jornalistas faziam a alegria das delegações. Waldemar Caldas, o Wado, bom zagueiro do Baré, vira e mexe era expulso de campo. Uma das vezes foi no Copão, em Porto Velho. A comunicação era feita através de telefones fixos (final da década de 1980). Refugiado no hotel onde o presidente do clube, Zuza, estava hospedado (os jogadores ficavam em alojamento coletivo), ele falou com a esposa e com a filha. Ao terminar a conversa, comenta, triste: “Até a minha filha reclamou: ’Expulso de novo, papai?’”

Em 1982, o São Raimundo foi ao Amapá. Na véspera da estreia, contra o poderoso Juventus, o treinador, o então capitão Derly Borges, da Polícia Militar de Roraima, toma um susto: o craque do time, Renier, ainda estava fora do hotel às 23h.

Borges saiu em busca do atleta, na companhia de Rainor, irmão de Renier. A duas quadras do hotel, eles veem pelada de futebol de salão na quadra pública, onde a galera delirava com as jogadas de efeito do jogador. Ameaçado de desligamento da delegação, Renier prometeu atuação de gala no dia seguinte. Dito e feito. Os acreanos pagaram o pato: São Raimundo 3 a 0.

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faquintela@gmail.com (Fernando Quintella) Autores convidados Fri, 09 Jun 2023 07:48:00 +0000
Fernando Quintella abre o baú https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/fernando-quintella-abre-o-bau https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/fernando-quintella-abre-o-bau Fernando Quintella abre o baú

Quentinho, saindo do forno, livro de Quintella chega à praça

Demorou, mas saiu. Aos 70 de idade, 40 destes vividos em Boa Vista, Fernando Quintella foi um dos jornalistas mais atuantes e teve oportunidade de privar de bons relacionamentos e amizades em todas as classes sociais do Estado.

Apaixonado por futebol, flamenguista até morrer, Quintella dedicou-se ao esporte local durante muito tempo. Formado em Economia pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, a veia jornalística - mostrada quando estudava no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro - levou o irrequieto carioca a criar seu próprio jornal, A Gazeta de Roraima, que rendeu momentos interessantes e alimentou leitores boa-vistenses durante anos.

Quintella, no entanto, descobriu que jornalismo rende mais problemas do que dinheiro e, depois de trabalhar como servidor no Governo de Roraima, assumiu vaga de analista judiciário na Justiça Federal, cargo conseguido com aprovação em concurso público. Em 5o lugar.
Com título de jornalista, adquirido de acordo com a lei, quando colaborava com o Jornal dos Sports, acedeu a desafio feito por acadêmicos durante palestra na Universidade Federal de Roraima, fez vestibular, passou e formou-se pela instituição em 2004.

Aposentado pela Justiça Federal, Quintella recusou-se a vestir pijamas e calçar chinelos: hoje, entre outras atividades dentro da profissão, colabora e revisa, na base de 0800, este jornaleco (Roraima Agora).

Como tem farto material produzido em anos de Jornalismo, Daysy, a esposa, e amigos sempre insistiram para que Fernando publicasse um livro a partir de seus arquivos. Vendo que o companheiro vinha enrolando, a patroa decidiu jogar pesado e, para comemorar os 50 anos de casamento, presenteou o marido com todas as despesas que envolvam a publicação de 300 exemplares de Mexendo no Baú (96 páginas, Editora Gráfica Ióris, 2021).

Quem gosta de leitura leve e bem humorada há de sentir prazer ao consumir as crônicas contidas nesse livro de Fernando Antonio Quintella Ribeiro.

Agora, descabaçado, nosso jornalista sentir-se-á à vontade para publicar outras obras. Quem viver verá.

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Cultura e lazer Tue, 04 May 2021 14:05:09 +0000
Quintellada https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/quintellada https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/quintellada Quintellada

A família Quintella reuniu-se em torno da prima, a capitã Renata Simões (agachada, no meio), recém-chegada ao estado na equipe da Operação Acolhida. Bem-vinda!

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Brechando Thu, 15 Aug 2019 05:34:45 +0000
Colaborador de fé https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/colaborador-de-fe https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/colaborador-de-fe Colaborador de fé

Anjo da guarda do jornaleco, Fernando Quintella e sua simpática esposa, Daysy 

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Brechando Mon, 22 Oct 2018 16:03:12 +0000
Eita caboco rodado! https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/eita-caboco-rodado https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/eita-caboco-rodado Eita caboco rodado!

A saga do menino que completa 50 anos de Jornalismo

É muito tempo: 18.250 dias. Neste 25 de junho, o carioca Fernando Quintella comemora 50 anos dedicados ao que ele mais gosta de fazer: Jornalismo. O título da matéria faz jus ao personagem: o caboco é rodado.

Já em 1966, Fernando fez parte da equipe que criou “O Clarim”, jornal voltado para o alunado do Colégio Pedro II, unidade Engenho Novo, no Rio de Janeiro. Quintella já chegou arrombando a festa, pois ninguém menos do que Jerry Adriani, um dos ídolos da Jovem Guarda, foi seu entrevistado.

Grosso modo, pode-se dizer que Fernando foi amamentado por rotativas: seu pai era executivo de O Cruzeiro, revista mais lida no início da segunda metade do século passado, que bateu recordes de tiragem nos anos 1950.

Todas as publicações geradas pelos Diários Associados, no Rio de Janeiro, chegavam de graça à residência do pré-adolescente e, por elas, Fernando desenvolvia seu gosto pela notícia.

Fernando preferia as letras aos números. Vivia encrencado com a Matemática. Decidido a exercer profissão na área de humanas, fez o curso Clássico no Pedro II. Como o pai insistia em carreira técnica, em 1969, já com o direito a registro profissional, mudou a perspectiva e fez vestibular para Economia, quando foi aprovado em 12º lugar. Mas o Jornalismo continuava na pauta.

Em 1999, foi falar sobre jornalismo no curso de Comunicação Social da UFRR. Desafiado pelos alunos, prestou vestibular para graduados no mesmo ano. Formou-se em 2003, aos 53 anos. Fernando considera a experiência universitária um dos pontos importantes de sua carreira, agora sob a perspectiva acadêmica.

O CRUZEIRO - Fernando Quintella e outros filhos de funcionários em festa de Natal (1962)

Jornalista de fato

Em maio de 1968, anúncio no Jornal dos Sports oferecia oportunidade, no setor de Educação, para quem quisesse iniciar-se na vida de notícias. Quintella, 18 anos, e mais três dezenas de adolescentes aceitaram o desafio. “Na verdade, o jornal atravessava dificuldades financeiras e, como saída para a sobrevivência, resolveu obter mão de obra não especializada. Melhor: gratuita. “Em agosto, minha primeira reportagem fez sucesso. E causou  polêmica. ‘Reforma na escola’ criticava o atraso nas obras feitas no D Pedro II”, diz. Em 1970 passou para a redação esportiva, onde ficou até o ano seguinte.

De 1971 a 1972, assumiu posto no Gil - publicação de entretenimento, que fez muito sucesso entre os cariocas.

Depois disso, um tempo de frila e cargo como assessor de imprensa do Goiás Esporte Clube, no RJ.

Casado com Daysy, precisava manter a família. Formado em Economia, engajou na Marinha. Como tenente, serviu à Força Naval de 1974 a 1977. Temporadas entre Rio, Recife e Brasília. Sempre envolvido com Comunicação.

Durante os dois anos em Pernambuco, prestou serviço à Rádio e ao Jornal do Commércio. 

Entre 1978 e 1980, depois que deu baixa da Marinha, voltou à incerta vida de frila.

 MEDALHA DO MÉRITO FORTE SÃO JOAQUIM - Estrela (O Jornal), Quintella (A Gazeta de Roraima) e Perucci (Tribuna de Roraima)

Roraima à vista

Em 1981, por meio de amizades que fez no Ministério do Interior, veio trabalhar, como economista, na Secretaria de Planejamento do então Território de Roraima. Em três meses já estava na equipe de reportagem e Conselho Editor do Jornal Boa Vista - espécie de Diário Oficial não oficial dos feitos da administração Ottomar Pinto.

Em dezembro de 1981, com amigos, criou seu próprio jornal: A Gazeta – jornal mensal, depois semanal - que sobreviveu por 15 anos. Quintella orgulha-se de esse periódico ter ganhado, com a reportagem ”Bandeira Brasileira Hasteada na Fronteira”, de autoria da repórter Kátia Brasil, o Prêmio Esso Regional Norte de Jornalismo em 1991”.

O jornal passou a dar prejuízo. Quintella precisava viver e pagar suas contas. Em outubro de 1992, depois de aprovado em concurso, assumiu cargo na Justiça Federal. Em Dezembro de 1996, por problemas financeiros, A Gazeta de Roraima encerrou atividades.

Irrequieto, Fernando Quintella sempre exerceu a arte de fazer notícias, como consultor, como free lancer, como colaborador.

Ele e a esposa se aposentaram em 2009 e 2012, respectivamente. Para cuidar melhor da saúde, compraram imóvel em Miguel Pereira, cidade serrana do Rio de Janeiro, onde passam metade do ano, quando a temperatura em Roraima torna-se inadequada para eles.

PRÊMIO ESSO DE JORNALISMO, 1991 - Kátia Brasil, vencedora com ”Bandeira Brasileira Hasteada na Fronteira”,  publicada n’A Gazeta de Roraima

 

Picadura de abelha

Em Março de 2017, preocupado com a situação econômica e social de apicultores roraimenses, Fernando entrou em contato com o jornal Roraima Agora, propondo pauta. Convidado para escrever sobre o assunto, produziu série de três reportagens.

Encantado com a linha editorial do jornaleco (ou a falta de), tomou gosto e, hoje, semanalmente publica crônica e, eventualmente, produz matéria interessante para o tabloide.

ROTARY CLUB, outra paixão de Quintella. O jornalista se destaca em ações do clube criado em Chicago (USA)

 

COMO RADIALISTA - Quintella entrevista Reginaldo Rossi na FM-93.3 - Rádio Equatorial

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Cotidiano Fri, 29 Jun 2018 07:40:26 +0000
Rotariando https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/rotariando https://jornalroraimaagora.com.br/noticias/rotariando Rotariando

Em São Lourenço (MG), durante Conferência do Distrito 4570 do Rotary Internacional, Fernando e Daisy Quintella dividem click com o casal Kassima e José Campanha

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zepinheiro1@ibest.com.br (Aroldo Pinheiro) Brechando Mon, 11 Jun 2018 04:37:02 +0000