Componentes das mais variadas tribos se encontram por lá, todos os dias, para uns tragos, discutir acontecimentos - importantes ou não - e jogar conversa fora. São médicos, engenheiros, advogados, dentistas, bioquímicos, arquitetos, empresários, policiais - militares e civis - e aposentados. Muitos. É a turma do Kutuvelo - boteco que fica na avenida Presidente Costa e Silva, no bairro Aparecida.
Neste ano, mais uma vez, a turma do Kutuvelo promoveu um dia de carnaval. No sábado, de meio-dia às 22h, sambas e marchinhas animaram quem por lá apareceu. Tipo o “jogo de São Severino”, tinha homens, mulheres e meninos. Festa familiar, com rua interditada para evitar problemas com tráfego de veículos.
Ninguém é obrigado a pagar nada além do próprio consumo, mas pedia-se contribuição de, pelo menos 10 reais, para pagar a banda (que não tem nome e que abre microfones para qualquer “cantante”).
Zigomar Dantas, um dos organizadores e entusiastas desse carnaval familiar festeja: “Mais uma vez o bloco Concentra mas não sai fez seu próprio carnaval”.