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E agora, Peteleco?

    Quarta, 18 Abril 2018 02:51

    E agora, Peteleco?

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    E agora, Peteleco? Portal da Amazônia

    Com a morte de "Professor" Oscarino, Peteleco se cala para sempre

    Peteleco calou-se para sempre. O boneco que fez a alegria de crianças de boa parte da Região Norte do Brasil, na segunda metade do século passado, morreu com a morte de seu criador: Oscarino Farias Varjão. Oscarino morreu na noite de domingo, 15, no Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, na zona centro-sul de Manaus (AM).

    Comunicado da Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas informa que Oscarino morreu após parada cardiorrespiratória.

    Carla Tatiana, 32, filha do artista, declarou ao jornal A Crítica que Oscarino estava internado desde o dia 13, por causa de um câncer no estômago. Muito emocionada, ela ressaltou que o pai sempre foi muito brincalhão e amava netos e bisnetos. “É difícil falar alguma coisa, mas nós, filhos e toda a família, vamos sentir muita saudade dele. Ele sempre ficará guardado em nosso coração”, declarou.

    Patrimônio Cultural

    Oscarino morreu com 81 anos de idade. Peteleco calou-se aos 61.

    Em 2016, Oscarino e Peteleco foram tombados como Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de Manaus, pela alegria e diversão que levaram para manauaras e para grande grande número de crianças da Região Amazônica.

    Boa-vistenses com mais de 40 anos de idade assistiram, pelo menos uma vez, a algum show do “professor” e seu boneco - seja no Parque Hi-Fi, no Teatro Carlos Gomes ou em praça pública. E como as tiradas de Peteleco divertiam o público.

    Oscarino contava que, no início, na segunda metade do século passado, trabalhando de engraxate e dando vida a Peteleco, entre um e outro brilhos, era perseguido pela polícia:“Cheguei até a ser preso”, comentava.

    Depois, quando assinou contrato com uma estação de rádio, os shows passaram a ser mais frequentes, em lugares apropriados. “Mas a tranquilidade mesmo só veio em 2000, depois que fui entrevistado no Programa do Jô”, relembrava.

    Modesto, Oscarino dizia que Peteleco era a sua paixão e que se orgulhava de ser destaque na cultura amazonense.

    Oscarino Varjão deixa Peteleco, esposa e dez filhos.

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    Aroldo Pinheiro

    Aroldo Pinheiro,  roraimense, comerciante, jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima. Três livros publicados: "30 CONTOS DIVERSOS - Causos de nossa gente" (2003), "A MOSCA - Romance de vida e de morte" (2004) e "20 CONTOS INVERSOS E DOIS DEDOS DE PROSA - Causos de nossa gente".

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