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Abelhas: o perigo mora ao lado

    Sexta, 17 Março 2017 02:02

    Abelhas: o perigo mora ao lado

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    Abelhas: o perigo mora ao lado Eduardo Andrade

    Se a apicultura em Roraima vive excelente fase, tanto no aumento da produção quanto nas alternativas de mercado cada vez maiores para o mel produzido em terras de Makunaima, velhas práticas colocam em risco até mesmo a vida de quem tenta enfrentar as abelhas sem qualquer preparo. Se tem alergia, então, a coisa piora. O caso de Ruy Alves é emblemático. Leia com atenção e confira se você está nesse time de possíveis vítimas dos ataques.

    (Por Fernando Quintella)

    Sabemos que o mel é produto conhecido da humanidade há milhares de anos, que ele traz benefícios à vida e gera renda. Mas o quesito segurança quase sempre sai das páginas de saúde e economia e entra no setor de polícia. Casos de ataques de abelhas podem até causar a morte de quem é atacado.

    Também na maioria desses casos, o acidente poderia ter sido evitado, como explica o capitão policial bombeiro militar João Almeida Pereira, apicultor há décadas: “Quem desconhece os hábitos das abelhas deve evitar qualquer atitude quando perceber a existência da colmeia ou tentativa de instalação. O enxame chega cansado, com fome e sem meio de defesa, por estar sem moradia. Inicia a construção de cera (como se montasse acampamento e organizasse o sistema de defesa contra predadores – ratos, aranhas, formigas). Cerca de 30 dias são gastos nessa instalação. Mexer com elas nessa fase torna a ação perigosa. Com o local escolhido para morar, se incomodadas, as abelhas atacam. A providência mais lógica é ligar para os bombeiros ou para um apicultor logo nos primeiros dias”.

    Foto: Eduardo Andrade

    Ambiente propício

    Em Roraima, biodiversidade, clima e flores sem agrotóxicos favorecem a migração de abelhas. O mel produzido é de excelente qualidade. Com tanta facilidade, elas escolhem lugares muitas vezes inusitados para instalar a colmeia. Pode ser o forro de uma casa, galhos de árvores
    ou até mesmo aquele tonel sem uso no fundo do quintal. Assim, todo cuidado é pouco, principalmente quando estiverem em árvores.

    “Se for podar a árvore, observe bem a situação antes de iniciar o serviço. Se houver colmeia e o galho estiver muito no alto, chame os bombeiros. Jamais tente resolver sozinho. Qualquer gesto mais brusco pode irritar os insetos. Também é preciso muito cuidado na limpeza de áreas fora da cidade. A derrubada de árvores exige a mesma cautela. Examine as árvores antes. Imagine o problema se a colmeia for derrubada”, alerta o capitão bombeiro.

    Para quem quer criar abelhas, o apicultor orienta sobre o local seguro: “Só instale caixas com colmeias a, no mínimo, 200 metros de distância de rodovias ou mesmo de residências. Assim você correrá menos de risco de ataque. Se tiver equipamentos apropriados (macacões, etc.). use. A beleza da criação precisa estar aliada à segurança”, finaliza Almeida.

    Foto: Pablo Felippe

    Inseto nocauteia homem

    Ao ver abelhas se instalando em beiral do telhado de sua residência, Ruy Alves preocupou-se com a fi lha, Júlia, alérgica a picada de insetos. Aproveitando momento em que estava sozinho, o advogado resolveu combater o enxame. A simples picada de um zangão levou o brigadista a nocaute.
    Não tivesse Cláudia, a esposa, voltado para casa antes do tempo planejado e conduzido o marido ao Pronto Socorro, Ruy Alves – que não sabia, mas é tão alérgico a picadas de insetos quando sua filhota –, hoje, estaria recebendo visitas no cemitério

     

    Perigo transformado em fonte de renda

    Profusão de flores em ruas e avenidas de Boa Vista torna-se atrativo para abelhas que, fascinadas pela fartura de pólen, se instalam nas redondezas. Esse pode ser um problema para quem, sem conhecimento, tenta destruir colmeias. 

    Consultado sobre o problema, Weber Negreiros, secretário municipal de Comunicação, diz que, “com a criação da Secretaria Municipal de Agricultura, a Prefeitura irá implementar diversas ações relacionadas ao potencial a às oportunidades que possam surgir para geração de emprego e renda e, entre elas, a exploração do mel merece destaque”.

     

     

    Lido 2212 vezes Última modificação em Sexta, 17 Março 2017 02:27
    Redação

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