Terêncio era servidor exemplar, desses para quem o trabalho é uma religião. Não estudara, mas por ser tão dedicado e por ter comprovada experiência, foi nomeado para o IEDIC

– Instituto Estadual de Identificação Criminal. Certo dia, às vésperas do nascimento de seu primeiro filho, devia estar na maternidade dando apoio à mulher. Mas decidiu elucidar um assassinato, cuja única evidência era uma digital encontrada pelos peritos no local do crime. Como todas as identificações eram feitas ainda manualmente, por dactilograma, passou três dias ali, sem comer e sem dormir, sem banho, até que, finalmente identificou o assassino. Só então foi para casa conhecer o filho e enfrentar a ira de Odália.   dactilograma [De da(c)til(o)- + -grama.] Substantivo masculino 1.Documento que reproduz as impressões digitais de alguém. [Var.: datilograma.]