Roraima tem vários grupos de apaixonados. É Clube do Fusca pra cá, Jipe Clube pra lá, Moto Clubes mais adiante. Agora, o Estado também hospeda um “Clube das Pick-Ups”. Não, não se engane. O seu querido jornaleco Roraima Agora não está falando de um grupo de amigos que corta estradas com veículos 4 X 4, mas sim de um grupo de profissionais da música que decidiu criar um espaço para trocar experiências e mostrar suas inovações para um público diferente: pilotos de equipamentos de som, que, a cada domingo, se reunirão no Club dos DJs.
O ponto de encontro do grupo é a sede do Sinpol, no bairro 13 de Setembro. A primeira reunião do Club dos DJs ocorreu no dia 13 de março e, com o sucesso conseguido, a moçada quer dar continuidade e, a cada domingo, reunir mais profissionais interessados em debater a arte e fazer um som. “A ideia inicial era criar um fórum para discussões, trocas de informações, ideias e, é claro, fazer mixagens, tirar um som para a galera”, explica Eduardo Queiroz, coordenador do movimento Urbanos e um dos mentores da iniciativa.
Todo mundo
O evento dominical é aberto ao público e, em sua primeira edição, teve como atrações os DJs Richard, Farizel, Sonny, Cavalcante, Cristiano Rangel e Eduardo Queiroz. Integrantes do grupo afirmam que qualquer DJ interessado pode participar dos eventos e mostrar suas habilidades. “Não há restrição a estilo, gênero, idade ou equipamento. Quem quiser tocar em toca disco, controladora, computador, pendrive, pode tocar”, explica Queiroz, ressaltando que a intenção é dar liberdade aos artistas e acabar com preconceitos ligados aos tipos de equipamento usado por DJs.
Queiroz explica: “Existem algumas rivalidades sobre o equipamento usado por alguns DJs. O pessoal do toca discos fala mal de quem toca em CDJ. Quem toca em CDJ fala mal do pessoal da controladora e por aí vai. Queremos acabar com isso dando espaço para todos”, explicou. Ele acrescenta não haver discriminação quanto a estilos musicais: “Tocaremos desde o rap até a música eletrônica de boate, de pista”. Claro que haverá desafios entre participantes.
Para dar mais vida à programação, Eduardo diz que “a cada edição será sorteado um estilo. Durante a semana, o DJ desafiado terá que pesquisar, aprender sobre o segmento sorteado para, depois, demonstrar sua habilidade dentro do que foi exigido, mesmo que não seja o estilo dele”. Assim, semanalmente, novos DJs terão espaço para desempenhar, permitindo assim um maior intercâmbio entre os profissionais.
Para Queiroz, a primeira edição do Club dos DJs foi muito positiva. Ele garante que o clube fará o possível para manter o nível. “A comunidade de DJs e os fãs do estilo vão se deliciar com os encontros. Pretendemos mostrar que o Club dos DJs não é um ‘clube de Flashback’, mas sim um local que todos os DJs podem aprender, ensinar e debater sobre sua arte. Nas próximas edições vamos ter atrações, desafios, debates e muitas trocas de experiências”, destacou.
O roraimense que curte um som esperto pode dar um chega à sede do Sinpol, aos domingos, a partir das 15h, e acompanhar as atividades do Club dos DJs.
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